Arquivo para dezembro, 2013

Don Drácula, O Vampiro Doidão

Posted in Animações, Quadrinhos, Televisão with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on dezembro 26, 2013 by canibuk

Don Dacula & Sangria

“Don Dorakyura” (“Don Drácula”, 1982, 8 episódios, TV) de Ozamu Tezuka, com direção de Masamune Ochiai.

A Cultclassic lançou a imperdível série “Don Drácula” no Brasil, com todos seus oito episódios (estava programado a produção de 26 episódios, mas a falência da agência que cuidava da publicidade da série, aliado a audiência baixa, causaram o precoce cancelamento da série) que se tornaram cults da televisão mundial.

Don DraculaCom direção de Masamune Ochiai, “Don Dorakyura” é uma série hilária com vários momentos bem comoventes. Suas personagens são cativantes, à começar por Don Drácula, um vampiro que adora sugar o sangue de mulheres bonitas, e sua filha Chocola (Sangria, na versão nacional) que sempre age como a consciência de seu atrapalhado pai. Van Helsing, um baixinho invocado que quando tenso sofre de terríveis ataques de hemorroidas, é seu arqui-inimigo; Igor (como não poderia deixar de ser) seu servo e Blonda, uma gorda repulsiva, a mulher apaixonada por Don Drácula que, por sua vez, evita-a mais do que a cruz e o alho.

Don Dracula VHSDestaque para o primeiro episódio, “O Caçador Chegou”, que introduz Van Helsing e seus problemas com as hemorroidas. Em tom de esculacho completo é um prato cheio até para os mais radicais fãs de John Waters dado suas incontáveis piadinhas escatológicas, perfeito para descontrair e gargalhar alto com as trapalhadas nonsense do vampiro doidão. O episódio “O Gigante Que Vendeu Sua Alma” trás uma variação da história do “O Retrato de Dorian Gray” de Oscar Wilde e apresenta ao espectador o passado da gorducha Blonda. Em “A Aliança dos Monstros” somos apresentados aos métodos pouco ortodoxos de Van Helsing em um episódio com nudez feminina e monstrengos na melhor tradição do “Monstro da Lagoa Negra” (“Creature From the Black Lagoon”, 1954, de Jack Arnold). E o melhor episódio, “A Grande Trapaça”, que possuí um tom mais sério do que o resto da série e faz uma denuncia às crianças ao mostrar que humanos adultos são os verdadeiros monstros do mundo. Impossível não se emocionar com a história de Sangria ajudando um filhote de tigre e um panda a fugirem de caçadores imbecis. Pessoas sensíveis devem assistir este episódio e aproveitar o poder rejuvenescedor das lágrimas.

Don Draculla comicsDon Drácula surgiu nas páginas da revista em quadrinhos “Weekly Shonen Champion”, que começou a ser publicada em 1969, especializada no gênero “Shonen” (que é um mangá direcionado aos jovens do sexo masculino, sempre com enredos humorísticos, cenas de ação e a presença de belas personagens femininas nuas ou semi-nuas). Seu criador, Osamu Tezuka, é uma lenda dos quadrinhos mundiais. Nascido em 03 de novembro de 1928, em Toyonaka (na província de Osaka), foi educado por seu pai – que tinha um projetor de filmes – à amar o “Gato Félix”, “Betty Boop” e os animadores Max Fleischer e Walt Disney. Nos anos de 1950 se mudou para Tokyo onde teve a oportunidade de criar “Jungle Taitei” (no Brasil, “Kimba – O Leão Branco”), que em 1994 foi plagiado pela Disney quando produziram o longa “The Lion King/O Rei Leão”. Com o sucesso desta personagem pôde criar seu próprio estúdio, a Tezuka Osamu Production. Em 1963 seu anime “Tetsuwan Atom/Astro Boy” se tornou uma sensação na TV japonesa e ele, definitivamente, virou lenda. Apesar de sua morte ter acontecido em 1989, Tezuka continua vivo em inúmeras produções envolvendo personagens suas, como “Black Jack” (2000) de Yukihiro Tsutsumi; “Metoroporisu/Metrópolis” (2001) de Rintaro (lançado em DVD no Brasil pela Columbia Tristar Home Video); “Astro Boy Tetsuwan Atomu” (série de televisão de 2003) e a mega bomba “Astro Boy” (2009), ruindade dirigida pelo ocidental David Bowers, que em seu currículo só possuí lixos como “Flushed Away/Por Água Abaixo” (2006) ou “Diary of a Wimpy Kid: Dog Days/Diário de um Banana 3: Dias de Cão” (2012).

Don Dracula quadrinhos

No Brasil “Don Drácula” foi exibido na década de 1980 na TV Manchete com dublagem em português, nos privando do áudio original em japonês que, com este lindo lançamento da Cultclassic, volta intacto. Sou contra dublagens (que são um poderoso instrumento de controle do nacionalismo muito usada por governos fascistas que desejam seu povo acomodado).

por Petter Baiestorf.

Você pode ver todos os episódios de “Don Dorakyura” aqui:

Epílogo de Libelo Contra a Arte Moderna

Posted in Arte e Cultura, Literatura, Pinturas with tags , , , , , , , , , , , , , on dezembro 20, 2013 by canibuk

De toda a revolução moderna uma única idéia não envelheceu, e permanece tão viva que será o fundamento de um novo classicismo que se espera de forma iminente. Nenhum dos críticos ditirâmbicos da velha arte moderna ainda a assinalou. Trata-se nada menos que do famoso segundo a natureza de Paul Cézanne (Natureza é o nome que o pintos dá à física).

A Descontinuidade da Matéria

A descoberta mais transcendente de nossa época é a da física nuclear sobre a constituição da matéria. A matéria é descontínua e qualquer experiência válida na pintura moderna só pode e só deve partir de uma única idéia, tão concreta quanto significativa: a descontinuidade da matéria.

Essa descontinuidade é anunciada pela primeira vez na história da arte pelas pinceladas corpusculares de Vermeer e os toques de pincel no ar de Velazquez. Do mesmo modo, foi o impressionismo que inventou pela primeira vez a divisão da luz. Os confetes cromossomáticos de Seurat são o ato notarial da descontinuidade da matéria. A colisão sádica das complementares no perímetro – abaulado pelo movimento browniano – das maçãs de Cézanne não são senão as manifestações físicas do movimento da matéria descontínua.

No cubismo gris de Picasso, a fragmentação reintegradora da realidade é apenas um exemplo da vontade feroz dessa realidade para conservar um aspecto figurativo em plena descontinuidade da matéria. Os dilaceramentos viscerais do genial Boccioni são o anúncio antecipado do dinamismo supersônico e os apolos gloriosos da descontinuidade da matéria. “O Rei e a Rainha” de Duchamp podem ser atravessados por nós em velocidade por causa da descontinuidade da matéria. Os relógios de Dalí são moles porque são o produto masoquista da descontinuidade da matéria. Os sinais de Mathieu são os decretos régios da descontinuidade da matéria.

A efervescência dionisíaca está aí, mas toda essa heterogeneidade heróica nada valerá esteticamente enquanto não tiver sido encontrada a forma artística e clássica de uma cosmogonia apolínea.

Para que as forças vitalmente heterogêneas e antiacadêmicas da arte moderna não pereçam no ridículo anedótico do simples diletantismo experimental e narcísico, é preciso três coisas essenciais:

1) Talento e, de preferência, gênio (desde a Revolução Francesa, desenvolve-se uma viciosa tendência cretinizante que consiste em considerar que os gênios (excetuada sua obra) são em tudo criaturas mais ou menos semelhantes ao resto comum dos mortais. Essa crença é falsa. Afirmo por mim, que sou o gênio moderno por excelência).

2) Reaprender a pintar tão bem quanto Velazquez e, de preferência, como Vermeer.

3) Possuir uma cosmogonia monárquica e católica tão absoluta quanto possível e com tendências imperialistas.

É somente então que, nietzschianos às avessas, isto é, aspirando ao sublime, observaremos a olho nu, “segundo a natureza”, o arcanjo antiprotônico tão divinamente explodido que poderemos enfim mergulhar nossas mãos de pintor entre os cromossomos fissionados de sua substância rouxinolesca, para tocar com nossos dedos doloridos e inchados de sangue o tesouro descontínuo e desejado desde nossa própria juventude. E, acreditando como Soeringe que comandamos tudo por nossa vontade de potência em potência, sei que tocaremos então nossa própria divindade de pintores.

Lido, aprovado e assinado: Salvador Dalí.

do livro “Libelo Contra a Arte Moderna” de Salvador Dalí, editora L&PM.

Paul Cézanne

Paul Cézanne

Johannes Vermeer

Johannes Vermeer

Diego Velázquez

Diego Velázquez

George Seurat

George Seurat

Pablo Picasso

Pablo Picasso

Umberto Boccioni

Umberto Boccioni

Marcel Duchamp

Marcel Duchamp

Georges Mathieu

Georges Mathieu

Salvador Dalí

Salvador Dalí

Vigor Mortis

Posted in Arte e Cultura, Cinema, Literatura, Teatro with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on dezembro 16, 2013 by canibuk

Paulo Biscaia Filho e BaiestorfNo mês de novembro conheci o cineasta Paulo Biscaia Filho que me levou à Curitiba para a segunda edição do evento “Madrugada Sangrenta”, uma festa do cinema de horror que consiste em fazer jorrar sangue falso no público enquanto os filmes são exibidos na tela (nesta segunda edição do evento foram exibidos “Evil Dead 2” (1987) de Sam Raimi, “Nervo Craniano Zero” (2012) de Paulo Biscaia Filho e “Zombio 2: Chimarrão Zombies” (2013), meu último longa). E preciso dizer que o longa de Paulo me surpreendeu em todos os sentidos (tem um roteiro bem construido aliado à interpretações perfeitas, cenários e efeitos especiais ótimos e é, com certeza, um dos grandes momentos do horror nacional dos últimos anos).

Paulo Biscaia Filho é mestre em Artes pela Royal Holloway University of London e dá aulas de teatro e cinema na faculdade de Artes do Paraná. Na Companhia Vigor Mortis dirigiu montagens teatrais de peças Grand Guignol como “Morgue Story” (que virou filme em 2009), “Garotas Vampiras Nunca Bebem Vinho”, “Snuff Games”, “Graphic” e “Nervo Craniano Zero”. Atualmente ele está com a peça “Marlon Brandon, Whiskey, Zumbis e Outros Apocalipses” em cartaz. Humor negro delicioso, cultura pop e inventividade fazem o cardápio de sucesso de Paulo e sua Vigor Mortis.

Neste encontro com Paulo ganhei dois álbuns que quero indicar à todos:

Vigor Mortis ComicsO primeiro é “Vigor Mortis Comics”, um álbum de quadrinhos dementes que são imperdíveis. Contando com a ajuda dos quadrinistas José Aguiar e DW Ribatski, Biscaia nos legou um punhado de HQs hilárias, onde as personagens de suas peças teatrais ganham novas histórias carregadas de humor negro, cinismo e alguns toques picantes do bom e velho sexo (a demência sem sexo nunca é completa!). São oito histórias envolvendo zumbis, necrofilia, vampiros, putas e desajustados sociais com histórias cafajestes que nos deixam com aquele sorrisão de sadismo no rosto. Destaco duas HQs que gostei muito, “Oswald Apaixonado”, que tem um roteiro parecido com o filme-bomba “Warm Bodies/Meu Namorado é um Zumbi” (2013), só que aqui verdadeiramente mais sarcástico e com uma visão mais adulta (mesmo que essa visão mais adulta pareça ser de um eterno adolescente de 40 anos); e, “Corra Cataléptico, Corra”, perversa HQ que investiga os obscuros caminhos irracionais da mente humana. “Vigor Mortis Comics” é impecável.

O segundo álbum é “Palcos de Sangue” e traz os roteiros teatrais das peças “Morgue Story”, “Graphic” e “Nervo Craniano Zero”, além de uma inspiradora introdução ao maravilhoso mundo absurdo do teatro Grand Guignol. Não sou um ardoroso fã do teatro (sempre preferi cinema, quadrinhos e pinturas), mas foi uma boa experiência tomar contato com os roteiros destas peças, pois a partir do momento em que você toma contato com a construção de artes que não domina, passa também a respeitá-las ainda mais. “Palcos de Sangue” é item obrigatório para quem faz (ou pensa fazer) teatro.

Ambos os álbuns podem ser adquiridos no site http://www.vigormortis.com.br ou e-mail vigormortis@vigormortis.com.br

por Petter Baiestorf.

Palcos de Sangue

Tarzann, o Bonitão Sexy na Cola do Playboy Maldito

Posted in Cinema with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on dezembro 13, 2013 by canibuk

Terra das SacanagensNudie-Cuties foram variações dos Nudist Films (que eram produções com a nudez tratada de forma natural, explorada em filmes como “This Naked Age/This Nude World” (1932) de Jan Gay; “Elysia, Valley of the Nude” (1933) de Bryan Foy, ou o clássico “Garden of Eden/Paraíso dos Nudistas” (1954) de Max Nosseck), onde a nudez natural e saudável das personagens ganharam histórias mais complexas (mas não tão complexas, já que eram filmes feitos para divertir de forma escapista os espectadores) nas mãos de diretores gaiatos como a dupla H.G. Lewis/David F. Friedman, em sua fase anterior ao gore sem limites iniciada com o clássico “Blood Feast” (1963), e a rainha dos filmes nudistas, Doris Wishman, que realizou belezuras como “Hideout in the Sun” (1960); “Nude on the Moon” (1961), inacreditável bobagem sobre astronautas americanos que vão pra Lua e descobrem que lá as pessoas vivem como que num grande campo nudista lunar; e “Blaze Starr Goes Nudist” (1962), estrelado pela stripper real Blaze Starr. Este maravilhoso subgênero cinematográfico lelo pelo menos um grande cineasta gênio ao mundo: Russ Meyer, que estreou na direção de longas com “The Immoral Mr. Teas” (1959) e foi o responsável pelos populares Nudie-Cuties que surgiram no rastro de seu pequeno clássico.

Aqui no Brasil, provavelmente de forma inconsciente e bem atrasado em relação ao seus irmãos pervertidos americanos/europeus, Nilo Machado seguiu os passos dos Nudies-Cuties (flertando muito com o cinema nudista) quando produziu a obra-prima “Tarzann, O Bonitão Sexy” (1977, 51 minutos, direção de Nilo Machado), que contava a história de um grupo de exploradores amadores que vai para a floresta atrás de um avião carregado de ouro que caiu na região onde Tarzann vive com sua esposa Jane e um preguiçoso cachorrinho de madame.

Tarzann1Não espere nenhuma história. Assim que o destemido grupo de aventureiros chega à floresta começam a se banhar num lago, cantar pelados em rodas de acampamento e esperar pelo encontro com o misterioso Tarzann (que, ao aparecer no final do filme, revela todo o bom humor cafajeste de Nilo Machado). Em todo o decorrer do filme as mulheres ficam de topless, sem ter o que fazer na trama, só restando a elas exibirem seus corpos naturais nús. Aliás, percebe-se nitidamente que o elenco de desconhecidos do filme se divertiu muito filmando essa pequena peça obscura do nosso glorioso cinema nacional.

Tarzann2Sempre tive curiosidade em saber como eram os detalhes técnicos dos filmes de Nilo Machado e pude constatar que ele não deve em nada ao cinema americano produzido sem orçamento no início dos anos de 1960, confesso que eu até esperava uma produção mais capenga e improvisada. Neste “Tarzann, O Bonitão Sexy”, temos também uma ótima trilha sonora composta por um grupo que incluía Nilo Machado, Perez Gonzaga, Luiz Nunes, Jair Lemos e J. Wilson, também compositores de ótimas canções como “Vamos Para a Selva”, “Hoje Estou Feliz” e “Não Facilita Nega Se Não”, presentes no filme que foi quase que inteiramente filmado nos estúdios Adelana, no Rio de Janeiro.

Outro filme com produção/direção de Nilo Machado que tive o privilégio de assistir foi “Playboy Maldito” (1973, 50 minutos, direção de Nilo Machado) que, aos moldes dos dramas tragicômicos debochados de George Kuchar, prima pelo exagero das situações dramáticas corriqueiras da vida mundana dos estudantes.

Playboy Maldito

Playboy2A história de “Playboy Maldito” não poderia deixar de ser mais brasileira: Rapaz de família rica vai estudar no Rio de Janeiro e usa sua mesada para viver fazendo festas na noite carioca. O “Playboy Maldito” não perdoa ninguém e de noitada em noitada, orgia em orgia, vai comendo todas as menininhas da cidade, fazendo com que até o comendador Vitorio Palestrina (“Estupro”, 1979, de José Mojica Marins) pareça um santinho. De sacanagem em sacanagem Nilo Machado conduz o espectador à um hilário dramático desfecho carregado de uma moral às avessas. Acho muito bonito quando pervertidos tentam dar lições de moral.

Playboy3Nilo Machado, à exemplo do já citado José Mojica Marins, mostra os ricos como verdadeiros monstros sem moral, todos eles vestidos com figurinos pobres feitos de roupas de segunda e objetos de cena cafonas, como os copos floreados presentes em várias cenas deste “Playboy Maldito”, o que confere à essas produções um sabor brejeiro único. Nilo liga a (pouca) história do filme com muito striptease de mulheres feias e uma trilha sonora simplesmente maravilhosa de Lafayete e seu Conjunto (segundo os créditos do filme), com algumas canções escritas/compostas pela dupla Nilo Machado e Marcus José, como “Noite Vazia” (interpretada por Carmem Silvania); “Logo Mais Você Vem” (interpretada por Ubirajara) e “Noite Sem Luar” (interpretada por Marcus José). Essas trilhas sonoras dos filmes de Nilo Machado deveriam ser lançadas em vinil para o completo deleite dos colecionadores da boa música nacional. Foi uma pena Nilo Machado não ter seguido uma carreira musical em paralelo à sua vida dedicada ao cinema.

Tarzann3

Os filmes de diretores como Nilo Machado são repletos de defeitos técnicos e limitações orçamentárias, mas pulsam cheios de vida e um estilo único de fazer/viver cinema. Estes pequenos grandes clássicos obscuros do cinema nacional precisam ser resgatados e salvos, são uma parte muito importante da arte e história da sociedade brasileira para continuarem perdidos. Espero que o documentário que Nelson Hoineff está fazendo sobre o cinema de Nilo Machado saia o quanto antes.

por Petter Baiestorf.

Bundão das Cavernas

Posted in Quadrinhos with tags , , , , , , , , , , on dezembro 11, 2013 by canibuk

A Mente Suja de Robert Crumb_capa

Neste ano a editora Veneta lançou o imperdível álbum “A Mente Suja de Robert Crumb”, que é uma coletânea de HQs, esboços e artes do Crumb. Arisco dizer que é o melhor e mais completo álbum de Robert Crumb já lançado no Brasil. São 230 páginas do mais puro humor irreverente do genial quadrinista underground americano. Voltarei a falar deste álbum num post futuro onde divulgarei outros lançamentos da Editora Veneta. Por enquanto fiquem com a HQ “Bundão das Cavernas”, originalmente publicado na revista “Zap” número 12, e que foi resgatada no magnífico álbum, item obrigatório na coleção de quem se julga colecionador de quadrinhos.

Pedidos do álbum “A Mente Suja de Robert Crumb” podem ser feitas pelo e-mail contato@editoraveneta.com.br

Bundao das Cavernas_01

Bundao das Cavernas_02Bundao das Cavernas_03Bundao das Cavernas_04Bundao das Cavernas_05Bundao das Cavernas_06Bundao das Cavernas_07Bundao das Cavernas_08Bundao das Cavernas_09Bundao das Cavernas_10Bundao das Cavernas_11