Aqui você encontra o que rola de melhor no mundo underground e espaço pra o tipo de arte que tenha algo interessante a dizer e mereça ser descoberta, apreciada e/ou resgatada. Se você quer ficar informado sobre festivais, shows, mostras, lançamentos e exposições que acontecem pelo mundo underground, se interessa por cinema independente, sons extremos e curiosos, arte erótica, fetiches variados, putaria da boa, bebidas, culinária vegetariana, HQs, resgate cultural, zines, filme B, anarquia, pensamento libertário, atéismo e senso de humor crítico, siga o Canibuk, o blog que tem a MEGALOMANIA como palavra de ordem!
Recentemente descobri, meio que sem querer, os filmes de bondage/BDSM com uma mulata americana/escocesa chamada Skin Diamond que gostei bastante. Skin tem uma interpretação de rosto ótima, faz sexo com vontade, deep throat como deve ser (profundo e completamente babado) e, geralmente, está imobilizada com cordas ou equipamentos de tortura onde é fodida por atores/atrizes pervertidos. Skin, nota-se por sua grande produção de filmes com outras meninas, que é chegada em chupar uma bela bucetinha molhada, tanto que já fez filmes com Belladonna e Katsumi, outras duas taradas por belas mulheres assumidas. Skin é uma incrível mistura de checa, alemã, dinamarquesa, iuguslava com etíope, provando de uma vez por todas que as pessoas mais belas são as que possuem mistura de etnias (este negócio de raça pura é coisa de débil mental, me desculpem).
Skin Diamond nasceu em 18 de fevereiro de 1987 com o nome de Raylin Christensen. Antes de se aventurar no fabuloso mundo maravilhoso da pornografia ela trabalhou numa crechê cuidando de crianças (Ron Jeremy teve emprego semelhante antes de virar lenda pornô). Em 2009 ela estrelou “No Panties Allowed” de James Deen e não parou mais, já tendo estrelado mais de 40 filmes, vários deles dedicados ao bondage, BDSM, humilhação e outros deliciosos fetiches sexuais. Neste ano de 2012 ela foi indicada para o prêmio AVN para a Best Three-Way Sex Scene. No tempo livre ela curte pintar. Atualmente reside em Los Angeles, USA.
“Quando era adolescente eu fiquei obcecada com a “Bizarre Magazine”, eu nunca tinha visto nada como aquilo. Então decidi que era isso que eu queria fazer. Trabalhei, trabalhei e, finalmente, me tornei capa da “Bizarre”. Aí quis ver o que mais eu poderia fazer e me tornei também modelo erótica para grandes designers como Louis Vuitton e da American Apparel!”, nos conta Skin Diamond, explicando um pouco de sua fixação por sexo sadomasoquista. Leia entrevista com Skin no site Rap Industry.
Veja “Carbon Girl” (2010) de Belladonna; “Street Hookers for the White Guy 2” (2011); “Black Anal Beauties 2” (2010) de Mike Adriano; “Kung Fu Pussy” (2011) de Joanna Angel; “This Ain’t Nurse Jackie XXX” (2011) de Stuart Canterbury; “Filthy Cocksucking Auditions” (2012) de Mike Adriano; “Corrupt Schoolgirls” (2012) de Bobby Manila; “In Bed With Katsuni” (2012) de Katsumi e todos os outros filmes onde essa mulata do sexo violento esteja no elenco.
A menos que você odeie dar uma boa chupada, o que é perfeitamente incompreensível, você sabe o que é se deleitar e ficar entorpecido de tesão ao lambuzar-se lasciva e freneticamente no pau ou na buceta do seu parceiro num ato extremamente prazeroso e íntimo. Muitos praticam como mais um estímulo qualquer, que precisa durar poucos minutos enquanto é feito de forma burocrática. Isso tira toda a excelência do momento. Sexo oral é vontade, gula, fome, garganta, loucura! Lidera a lista das preferências sexuais tanto masculinas como femininas e, convenhamos, seria espantoso se isso não fosse uma realidade. Entre os amantes entusiasmados desse ato, existem aqueles que preferem fazer a receber, e não é raro, muitos se encaixam nessa preferência e de forma verdadeiramente intensa. Aqueles casos de incontrolável necessidade que algumas pessoas sentem de descarregar grandes níveis de ansiedade por vias orais, o que a psicanálise explica encontrando razões na infância e denominando como fixação oral. Um cigarro, um dedo, um pirulito, uma comida, uma bebida… ou, melhor ainda, um pau ou buceta suculentos e dispostos. Não importa. A satisfação está em ter sempre alguma coisa na boca, e dar uma boa chupada é só mais uma dessas fixações – a melhor delas.
Mas agora vou falar de algo mais profundo…
Deep throat (garganta profunda) é um boquete mais brutal, que vai mais fundo. Nessa modalidade o pau é enfiado inteiro na boca chegando até a garganta. É extremamente prazeroso para quem está sendo engolindo e, embora seja meio difícil pra quem está iniciando, é prazeroso para quem está engolindo também (dessa vez a Linda Lovelace explica: clitóris na garganta!). A garganta é um canal bastante estreito, o que proporciona ao pau um prazer intenso. Por ser tão estreito, a prática exige alguma técnica (e um pau com um tamanho bacana, tamanho suficiente pra chegar até a garganta, logicamente, hehehe) . Nada que um pouco de treino e muitas chupadas não resolvam.
Comece com sexo oral normal, brinque bastante com o pau e não economize na baba. A baba é uma forte aliada nessa hora, ela vai surgir naturalmente, quanto mais fundo o pau for, mais baba virá. Ótimo! Ela servirá como lubrificante e isso fará com que o pau deslize e entre com mais facilidade. Então babe bastante, sem frescuras nem complexo de Barbie – coisa mais broxante é trepar com alguém que tá mais preocupado em manter-se limpo e com o cabelo ou maquiagem no lugar do que com o próprio prazer e o do parceiro. Sexo é entrega e espontaneidade! Deep throat deve ser feito sem frescura. É sexo sujo, intenso, melequento. São líquidos misturados, lágrimas caindo, rímel borrado, cabelo desgrenhado. Querer controlar isso é tirar parte do prazer que completa e enriquece a prática -. Feito isso, abra bem a boca, bote a língua pra baixo, escancare a garganta e engula o mais profundo que puder. Você vai sentir ânsia de vômito, vai engasgar, os olhos vão lacrimejar sem parar, porém todas essas coisas fazem parte do fetiche e algumas delas são inevitáveis. O maior desafio está em controlar a respiração e ânsia de vômito, mas a prática ajuda nisso tudo.
Algumas posições também facilitam a entrada, como o 69 e deitar-se de costas com a cabeça caída pra fora da cama, (sofá, mesa, banco, o que for), essas posições alinham a boca com a garganta eliminando a curvatura do pescoço e facilitando a “engolida”. Se não for de primeira, não se preocupe, relaxe e continue praticando, engolindo aos poucos e cada vez mais fundo. Uma posição confortável, confiança e sintonia com os movimentos do parceiro são importantes. Descubram seus limites, conversem e pratiquem bastante! É uma delícia!
Estou trabalhando numa série de ilustrações novas e assim que estiver pronta postarei com exclusividade aqui no blog, mas por enquanto deixo por aqui umas ilustrações que, embora eu não tenha postado no Canibuk ainda, aqueles que me seguem no facebook e Deviant já conhecem. Esses desenhos dão continuidade aos últimos trampos que venho fazendo com nanquim na tentativa de fazer um trabalho cada vez melhor e com um estilo único. Tenho desenvolvido uma preocupação maior com detalhes e composição, testado desenhos menos limpos, apesar de estar buscando uma suavidade maior nos traços, e técnicas diferentes de sombreamento. Como testo e experimento muita coisa os resultados acabam sendo bem diversificados e, na verdade, eu gosto disso. Nos últimos desenhos dá pra ver sombreamentos com nanquim, com lápis de cor, com grafite ou simplesmente sombreado nenhum. Não escolhi ainda uma técnica específica, quem sabe no futuro, mas, por enquanto, gosto de poder usar tudo o que tenho à mão e de acordo com minha vontade e humor do momento. Nem tudo dá certo, mas toda tentativa vale e o que deu errado é bobagem classificar como tempo perdido, porque, além de descobertas e evolução, é também parte crucial do tratamento intensivo para mentes neuróticas e inquietas. Vamos desenhar, cambada!
Acho estranhíssimo! Inúmeras vezes presenciei garotas com expressões de nojinho ao ver uma cena de gozada no rosto ou boca seguidas de comentários do tipo “ai, que nojo” e “nunca deixarei ele gozar na minha boca“… Reação que, na minha opinião, é totalmente esquisita, pois encaro tal ato como algo extremamente natural, delicioso, importante, instigante, indispensável. Resolvi, então, aliar neste post algumas notas interessantes que mostram algumas qualidades contidas no sêmen mais imagens saborosas para o deleite daquelas que, assim como eu, apreciam com prazer tal deliciosidade. As que fogem disso (salvo lésbicas, que é outro assunto) têm todo o direito de escolha, mas certifiquem-se apenas de estarem fazendo isso porque querem realmente e não por um nojinho baseado em preconceitos estabelecidos por algum tipo de convenção robotizada, tradicional, religiosa e moralista, o que é, creio eu, na maioria das vezes, o motivo principal dessa atitude.
Estudos mostram que o sêmen é benéfico ao organismo, contém sais minerais, potássio, magnésio, zinco, vitamina B12/E/C, frutose, age como hidratante natural para a pele por conta da gordura que possui e que o líquido espermático (sadio) não contém germes. Um outro estudo curioso feito recentemente por uma equipe de psicólogos evolucionistas da Universidade Estadual de Nova Iorque mostrou que o sêmen humano é enriquecido com mais de 50 compostos químicos diferentes como hormônios, neurotransmissores e endorfinas, incluindo cortisol (hormônio que, entre outras funções, diminui o nível de stress, mantém a estabilidade emocional e aumenta o afeto), prolactina (que age como um antidepressivo natural), estrona (hormônio que eleva o humor) e serotonina (esse é bem conhecido e também funciona como antidepressivo) e age quase que diretamente sobre os hormônios femininos atuando como antidepressivo natural. Belas notícias!
Nós do Canibuk adoramos as divas macabras e sexys que marcaram o cinema entre as décadas de 30 e 60, Carolyn Jones (Morticia Adams), Yvonne De Carlo (Lily Munster), Elsa Lanchester (Noiva do Frankenstein) e a mais recente, Cassandra Peterson (Elvira). Mas nesse post vamos falar daquela que certamente inspirou a maioria delas: Vampira, personagem inesquecível da Maila Nurmi que ficou popular nos anos 50.
Maila Nurmi nasceu na Finlândia em 1922, mas foi ainda bebê pros EUA. Foi atriz da Broadway, onde trabalhou com a Mae West na Peça “Catherine Was Great” , sendo demitida pela mesma em 1944, porque, segundo consta, a West temia estar tendo seu brilho ofuscado. Também foi dançarina e modelo, chegando a modelar pro Alberto Vargas (o famoso pintor das Pin Ups) e Man Ray e fez pequenas participações em filmes de baixo orçamento.
A personagem surgiu em 1953 num anual baile de máscaras que existia em Hollywood naquela época, inspirada no cartoon “The New Yorker” de Charles Addams, ela achatou os seios, usou uma enorme peruca preta e pintou o corpo com pó de lavanda pra ficar com aparência de morta. Derrotou, neste baile, vários concorrentes, ganhando o prêmio de melhor figurino. Chamou também a atenção do produtor de TV Hunt Stromberg Jr., que a perseguiu por uns 5 meses, conseguindo enfim seu número de telefone. Tudo isso lhe rendeu o convite para apresentar o programa de horror que se chamaria “The Vampira Show” e seria exibido tardes da noite numa espécie de chamadas que podemos comparar por aqui com o Cine Trash, apresentado pelo Zé do Caixão nos anos 90, e que era do caralho, diga-se de passagem. Pra não plagiar a criação de Addams, ela fez algumas modificações na personagem, tornando-a mais sexy e acrescentando elementos de outras influências culturais. Misturando o penteado e a cigarrilha da “Lady Dragon” dos quadrinhos “Terry and the Pirates“, a maquiagem e sobrancelhas da “Rainha Malvada” de “Branca de Neve“, a cintura fina e as longas unhas de dominatrixes tiradas de revistas especializadas em fetiche e pin ups.
Lady Dragon, os cabelos e cigarrilha - elementos que Maila incorporou na personagem Vampira.
O nome Vampira foi sugestão do seu marido Dien Riesner, que era um roteirista. A mulher alta e macabra de pele pálida, sobrancelhas exageradamente arqueadas, longos cabelos pretos, unhas vermelhas enormes, cintura finíssima, usando um vestido preto com uma fenda que revelava suas pernas vestidas numa meia arrastão, arrebatou de primeira uma legião de fãs, muitos do sexo masculino, com fã-clubes surgindo em todo o mundo. Conhecida como sendo mal-humorada e sem “papas na língua” confessou usar o sexo como sua arma, e que se utilizava, conscientemente, de seus longos dedos e da cigarrilha pra passar idéia de símbolos fálicos, –gostei demais dessa parte, ahahaha. Seguiu-se uma sucessão de aparições e shows que só aumentavam sua popularidade, foi indicada ao Emmy em 1954, apareceu em diversos artigos de revistas e em shows especiais por volta de Las Vegas. O Vampira Show durou apenas um ano. Em 1955, Maila teve seu programa cancelado e foi demitida da TV por suspeita de inclinações comunistas, segundo anunciou um jornal da época.
Tendo chamado a atenção de Bela Lugosi, que quando a viu na TV se declarou fã e confessou a Ed Wood sua vontade de trabalhar com a vampira exótica, foi convidada, então, para fazer a mulher de Lugosi no filme “Plan 9 from Outer Space“. Pouco depois do início das filmagens, Bela Lugosi faleceu, mas o filme foi concluído, pois Ed Wood já tinha filmado um bom material com ele.
Logo após as filmagens de “Plan 9 from Outer Space“, Maila declarou estar consciente de ter cometido “suicídio profissional”, desacreditava tanto no roteiro do filme que pediu pra não ter falas. Revelou ter pena de Ed Wood e o chamava de “pouco inteligente”. Ironicamente, hoje ela é mais conhecida pelo papel nesse filme do que pelos shows e aparições que fez por onde quer que fosse.
No final dos anos 50, sua carreira entrava em declínio. Começou a fazer participações em filmes considerados “péssimos”, numa tentativa de estender a fama.
Em 1981, Maila foi sondada por uma TV de Los Angeles que surgiu com a idéia de reviver a Vampira na televisão. Colaborou com a produção do show onde teria os créditos de produtora executiva, mas, devido a incompatibilidade de idéias, largou o projeto. Em 2005, confessou a Bizarre Magazine que tudo aconteceu porque a emissora tinha contratado a atriz Cassandra Peterson sem a consultar. Como ela detinha os direitos sobre a personagem, não foi possível usarem o nome Vampira, então logo renomearam o show para “Elvira’s Movie Macabre“, com a Peterson como apresentadora. Maila processou Cassandra Peterson alegando que a personagem Elvira juntamente com todos os elementos do show não passavam de plágio. Peterson se defendeu dizendo que Elvira nada tinha de Vampira, exceto o vestido e cabelos pretos. Maila perdeu o processo. Mas não restam dúvidas que a personagem Elvira é fortemente influenciada pela Vampira, o que só aumenta a força e importância dessa personagem que virou um ícone do horror.
The Vampira Show
Do dia 30 de abril de 1954 até 02 de abril de 1955, a rede ABC Television, de Los Angeles, através de sua afilhada KABC-TV, levou ao ar o show de variedades “The Vampira Show”, apresentado por Vampira e criado/produzido por Hunt Stromberg Jr., programa feito ao vivo (por este motivo, cenas com a Vampira apresentando este programa são verdadeiras raridades). Com um salário semanal de 75 dólares, Vampira apresentava para o público da TV vários clássicos do cinema de horror do passado. A música tema do programa foi criada a partir do movimento adagio do “Music for Strings, Percussion and Celesta” do compositor Bela Bartok, misturado com trechos de “The Planets” de Gustav Holst. A série foi cancelada em 1955, quando Maila Nurmi se recusou a vender os direitos da personagem para a rede de TV ABC (e foi acusada de ser comunista).
No youtube há umas poucas imagens do programa original, como é possível conferir no vídeo abaixo:
Após se aposentar, Maila virou pintora e começou a pintar retratos da Vampira. Os quadros são muito procurados por colecionadores. Morreu dormindo, aos 85 anos, em janeiro de 2008.
Na música ela foi homenageada por bandas como Misftis, com a música “Vampira”:
E no Brasil, pela banda Zumbi do Espaço, com a música “Nos Braços da Vampira”:
Além da própria vampira, em carne e ossos, cantar duas músicas no EP “I’m Damned” com a banda Satan’s Cheerleaders em 1987.
Caça às Bruxas
A carreira de Maila Nurmi foi prejudicada quando ela foi acusada de ser comunista pelos macartistas comandados por Joseph Raymond McCarthy, um político de extrema direita que foi eleito senador pelo partido Republicano em 1946 (após ter sido rejeitado pelo partido Democrata) e, durante os próximos 10 anos de sua vida política, ele e sua equipe tornaram-se célebres pelas agressivas e infâmes investigações nos USA contra os simpatizantes do Comunismo. McCarthy propôs acabar com greves usando a força do exército e queria ainda levar quem se recusasse a trabalhar ao tribunal marcial. O período entre 1950 e 1956, quando as perseguições se tornaram mais fortes, é conhecido pelo nome Macartismo, “terror vermelho” ou, ainda, como “caça às bruxas”, numa alusão ao período da idade-média onde os católicos perseguiam seus inimigos acusando-os de bruxaria. Muitas pessoas tiveram suas carreiras destruídas pelos macartistas, várias chegando a se suicidarem. Por sorte, o senador McCarthy morreu em 02 de maio de 1957, vítima de hepatite aguda.
Filmes com Maila Nurmi/Vampira
Em 1947 Maila Nurmi, antes da fama, estreiou no longa dramático “If Winter Comes” de Victor Saville no papel não-creditado de uma convidada. No ano seguinte, 1948, fez outra figuração na comédia musical “Romance on the High Seas” de Michael Curtiz como uma passageira num navio, também não-creditada. Depois de seu programa na TV (além do “The Vampire Show”, ela ainda trabalhou nos programas “The Red Skelton Show”, “Vampira” (1956) e “Playhouse 90” (1957), este dois últimos, tentativas de retornar à personagem Vampira em outros canais de TV). Segue uma listinha de produções onde a Vampira interpreta personagens que merecem uma conferida:
“The Beat Generation” (1959, 95 min.) de Charles F. Haas, sobre um detetive em busca de um estuprador. Maila Nurmi interpreta uma poetisa.
“Plan 9 From Outer Space” (1959, 79 min.) de Edward D. Wood Jr., uma louca invasão de gays espaciais que pretendem dominar o mundo ressuscitando os mortos. Nurmi aparece creditada como Vampira e faz o papel dela mesma.
“The Big Operator” (1959, 91 min.) de Charles F. Haas, drama de investigação criminal estrelado pela Mamie Van Doren e Mickey Rooney. Nurmi aparece no papel de “Gina”.
“Sex Kittens go to College” (1960, 94 min.) de Albert Zugsmith, comédia adolescente estrelada por Mamie Van Doren onde Nurmi faz o papel de “Etta Toodie”.
“The Magic Sword” (1962, 80 min.) de Bert I. Gordon, fantasiadramática estrelada pelo astro Basil Rathbone onde Nurmi faz um pequeno papel.
“Dry” (1996, 10 min.) de Mika Ripatti, depois de ter ficado por vários anos afastada do cinema (depois de “The Magic Sword” ela só fez uma pequena participação não-creditada no longa “Population: 1” de Rene Daalder, no papel de uma mãe), Maila Nurmi reaparece neste curta “Dry” no papel principal.
“I Woke Up Early the Day I Died” (1998, 90 min.) de Aris Iliopulos, uma comédia com roteiro escrito nos anos de 1960 por Edward D. Wood Jr. e estrelado por Billy Zane, Tippi Hedren, Ron Perlman e Christina Ricci. Nurmi faz uma participação como uma mulher no lobby de um hotel.
“No Way In” (2000, 20 min.) de Sam Mussari, curta-metragem que marca a última aparição de Maila Nurmi no cinema, aqui no papel de uma mulher num bar.
Em 1994 Tim Burton realizou sua obra-prima “Ed Wood”, a cinebiografia do diretor/produtor/roteirista Edward D. Wood Jr., interpretado por Johnny Depp, onde a modelo Lisa Marie encarna, com perfeição, a Vampira e a apresenta para uma nova geração de fãs. Nesta produção de Burton temos um gostinho de como teria sido o programa “The Vampira Show” e sua popularidade em Hollywood durante a curta temporada da série. “Ed Wood” foi lançado em VHS/DVD no Brasil. Item obrigatório na coleção de qualquer cinéfilo que se preze.
Documentários Imperdíveis com Depoimentos de Maila Nurmi/Vampira
“James Dean: The First American Teenager” (1976) de Ray Connolly.
“The Incredibly Strange Film Show: Ed Wood Jr.” (1989) – Uma série de documentários sobre cineastas bagaceiros geniais, sempre apresentados por Jonathan Ross.
“Flying Saucers Over Hollywood: The Plan 9 Companion” (1992) de Mark Patrick Carducci.
“Vampira” (1995) de Mika Ripatti, sobre a carreira de Maila Nurmi, produzido na Finlândia.
“The Haunted World of Edward D. Wood Jr.” (1995) de Brett Thompson.
“Schlock! – The Secret History of American Movies” (2001) de Ray Greene.
“Monsterama: A Tribute to Horror Hosts” (2004) de Ed Polgardy.
“American Scary” (2006) de John E. Hudgens.
“Vampira: The Movie” (2006) de Kevin Sean Michaels, sobre a vida e obra de Maila Nurmi.
Considerado o pioneiro da arte fetiche, John Willie (que na verdade se chamava John Alexander Scott Coutts) nasceu em 9 de dezembro de 1902, em Singapura, cresceu na Inglaterra e mudou-se, por volta dos 40 anos, pra Nova York, onde seu trabalho alcançou mais conhecimento. Desenvolveu vários trabalhos como fotógrafo fetichista, ilustrador e artista bondage.
Willie foi o criador da Bizarre Magazine, revista fetichista e cheia de estilo, que teve seus números publicados entre os anos 40 e 50, e trazia diversas fotografias (grande parte de sua esposa) e ilustrações de figurinos fetichistas, idéias que ele tirava de cartas que recebia dos leitores, e publicações das próprias cartas dos leitores. Mais tarde ele seria acusado de inventar essas cartas, mas sempre defendeu a veracidade das mesmas. A Bizarre só durou 20 edições e vinha recheada de sadomasoquismo, bondage, salto alto, espartilhos, meias e cinta-liga, acrotomofilia (fetiche por amputados), travestismo e body modification. Uma delícia que realmente faz falta hoje em dia para aqueles apaixonados pelo tema. Após a publicação das 20 edições, Willie mudou-se para Hollywood, descobrindo em 1961 um tumor cerebral que o fez parar de trabalhar. Inexplicavelmente, ele destruiu todos os seus arquivos e voltou pra Inglaterra onde morreu dormindo em 5 de agosto de 1962.
No cinema, ele pode ser visto no “The Notorious Bettie Page“, filme de 2005 que conta a história da pin-up Bettie Page, onde foi interpretado pelo ator Jared Harris.
Sem dúvida o cara é referência e fonte rica de inspiração pra todos os artistas e amantes da arte fetiche.
Dominatrix é a mulher que exerce o papel de dominadora e mestre em práticas de BDSM. Realizam as fantasias de pareceiros submissos, seja cliente ou namorado. Nem sempre são profissionais de BDSM, algumas mulheres levam essa prática a sério mesmo na vida particular, dentro e fora do quarto, com um escravo pessoal. Geralmente usando roupas de látex, meias, salto alto e o famoso chicotinho, essas dominadoras atuam com altas doses de sadismo e criatividade.
Pra quem adora sexo e adora apimentá-lo com joguinhos e historinhas de vez em quando, aqui vão umas imagens bem inspiradoras. Então é só se permitir e deixar a criatividade aflorar, sempre respeitando, claro, o limite de cada um.
Um dos mais lindos estilos da arte erótica japonesa, Shunga foi criado por grandes artistas do Japão e se tornou popular entre ricos, pobres, jovens e velhos e tinha como função o estímulo visual, sendo também utilizado pra educação de jovens sobre sexo e manual de instruções para recém-casados, com ilustrações que variavam entre sensuais até a mais pura pornografia. A visão ocidental sempre foi preconceituosa com relação ao que vem do oriente, qualquer fetiche, qualquer coisa que esboce um sexo diferente do que conhecemos por “normal” por aqui, logo tachamos de bizarro, de maluco, de nojento e inaceitável e foi com essa visão, depois da introdução da cultura ocidental na oriental, que o Shunga foi censurado e passou muito tempo no esquecimento, só a partir dos anos 80 voltou a ser tema de estudos e pesquisas, mas até hoje sofre preconceitos por fugir dos padrões que as relações ocidentais estabelecem. Não pode mostrar buceta, cu nem pau, sexo diferente e com posições que fujam do corriqueiro? Menos. Isso ofende as pessoas! Engraçado ver como isso tudo aconteceu há muitos anos, mas é assim ainda hoje, a mentalidade das pessoas não evoluiu, a censura continua por aí por coisas tão bobas quanto uma arte linda como o Shunga.
O Shunga traz temas frequentes nas gravuras e segue abaixo alguns dos fetiches mais comuns nessa arte.
Vesturário – No japão a nudez não é tão sexualizada como aqui. Então é frequente no Shunga o casal está vestido e apenas com os orgãos genitais à mostra.
Exibicionismo – É comum representarem atos sexuais em locais públicos, com algum despercebido ao fundo ou não.
Sexo despercebido – Muitas vezes retratam a relação sexual onde a mulher está distraída e não presta atenção ao ato.
Bondage – Mulheres amarradas e em cativeiros.
Voyeurismo – Algum cusioso aparece pra espiar algumas vezes, hehehe.
Tentáculos – Um dos grandes fetiches japoneses até hoje.
Essa imagem é do artista Katsushika Hokusai e, segundo minhas pesquisas por aqui, é a primeira imagem erótica com tentáculos, muito famosa e copiada até hoje.
Há dois anos comecei a pintar quadros, sem intuito nenhum de comercializar nem nada do tipo. Meu primeiro foi, na verdade, um quadro de colagens feito com papelão, eu tinha acabado de mudar de ap e a casa tava cheia de papelão, encontrei uma utilidade praquilo e transformei num quadro. Em seguida pintei minha primeira freak girl, a “Skullrain“, e fiquei admirada com a quantidade de comentários e elogios que recebi com esse quadro. Aliás, é bem interessante ver como as pessoas aqui no Brasil adoram e valorizam a arte, elogiam pra caralho, mostram-se super interessadas, mas o primeiro impulso é o de pedir o trampo de graça, ninguém quer pagar por nada, acham que artista é tudo rico e que materiais e o tempo que gastamos trabalhando não significa nada. Quem acompanha o processo todo sabe o quanto é difícil e quanto trabalho dá, exige tempo e dedicação, costas fudidas, tensão, ansiedade e grana, sim. Mas não vou me alongar com isso porque é algo que me indigna e periga eu não conseguir mais parar de falar.
Hoje devo ter por volta de 24 telas, em sua maioria mulheres que trazem muito de mim e do que gosto. Algumas já foram vendidas, já ganharam o mundo (arte é pra isso!), mas muitas ainda estão disponíveis para venda. Quem se interessar basta entrar em contato. Lembrando que voltei a aceitar encomendas, minha única exigência é que me dêem a liberdade de criar.
Quem tiver algum pedido pode entrar em contato comigo pelo e-mail leylalua@hotmail.com ou pela minha página no facebook http://facebook.com/leyla.buk e trocamos idéia.