Archive for the Fotografia Category

Rudolf Macho Magazine

Posted in Arte Erótica, Bizarro, erótico, Fotografia, Putaria with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on março 25, 2014 by canibuk

Ontem eu estava procurando a biografia do Edgar Allan Poe (que tenho guardada numa caixa embaixo da cama) e na minha procura encontrei a revista “Rudolf” (Macho Magazine) que era dos meus tempos de guri. Dei fim da busca pela biografia do Poe e corri aqui digitalizar a “Rudolf” número 1 (editora Ki-Bancas Ltda.) para disponibilizar ela aqui no Canibuk. Achei, também, algumas outras revistas eróticas na mesma caixa e as digitalizarei/postarei mais no futuro.

Boas punhetas com a “Rudolf”, era a pornografia que existia antes da era internet, bateu maior nostalgia!

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Baratão 66 e outros Lançamentos da Pitomba

Posted in Fotografia, Fotonovela, Literatura, Livro, Quadrinhos, revistas independentes brasileiras with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 10, 2014 by canibuk

O final de 2013 trouxe para o público de quadrinhos brasileiros várias ótimas obras. E a editora Pitomba, em parceria com a revista Beleléu, se encarregaram de pelo menos um lançamento obrigatório, “Baratão 66”, fruto de uma bem-vinda parceria entre Bruno Azevêdo e Luciano Irthum. Pitomba surgiu em 2009 e se tornou a editora marginal mais ativa de São Luís/MA. E a Beleléu é um selo do Rio de Janeiro/RJ.

Baratão1“Baratão 66” (180 páginas), de Bruno Azevêdo e Luciano Irrthum. Este trabalho da dupla Bruno/Luciano (dois apaixonados por personagens marginalizadas) é um mergulho pela difícil vida fácil das putas de cidadezinhas brasileiras onde, invariavelmente, políticos, policiais, padres, pastores, empresários, fazendeiros e outros coronéis de todos os calibres orquestram arranjos em prol da saúde de seus próprios bolsos, mostrando o quanto as putas podem interferir na política local (o que nunca é uma má interferência, já que puta são muito mais humanas do que essa corja de bandidos engravatados-fardados-fantasiados). Aliás, puteiros fazem parte da cultura nacional tanto quanto samba e bunda (o que não é ruim, antes um povo com a cultura da bunda do que das armas, por exemplo), é muito comum os poderosos locais terem uma amante por pura questão de status, uma espécie de troféu para mostrar aos amiguinhos. E putas são compreensivas, são mulheres sofridas que entendem (e perdoam) qualquer falha de caráter que prefeitos, delegados, padres, seu vizinho (eu e você) possam ter. Como fã de cinema, ao ler o saboroso “Baratão 66” me deleitei com os paralelos do roteiro de Bruno com o filme “Amor Estranho Amor” (1982) de Walter Hugo Khouri (sim, “Amor Estranho Amor” é o famoso pornô da Xuxa , que de pornô não tem nada, já que sua história gira em torno de um bordel de luxo que atende os desejos mais molhados da elite política brasileira para falar de política brasileira). Claro que, para nossa sorte e tendo em mente que Bruno e Luciano são crias do underground, aqui é tudo mais debochado e divertido do que o intelectualizado Khouri. Me foi impossível saborear do “Baratão” sem imaginá-lo como um storyboard já pronto para ser filmado. “Baratão” ainda fala sobre os produtores picaretas de cultura que acham que suas “obras-primas” devem ser bancadas pelo governo (porque mamar todo mundo quer e um grande viva a quem consegue). E a exemplo da política nacional, “Baratão 66” tem uma linda história de amor cafajeste onde tudo acaba bem, com suas transviadas personagens encontrando a tão sonhada liberdade (nem que para isso seja necessário derramar algumas lágrimas, sangue e gasolina). “Baratão” é cu e buceta, ou seja, diversão total. Tive o privilégio de escrever o posfácio deste álbum, que custa R$ 30.00 e pode ser adquirido pelo site http://www.pitomba.iluria.com ou comigo pelo e-mail baiestorf@yahoo.com.br.

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Intrusa“A Intrusa” (165 páginas) de Bruno Azevêdo. Segundo Xico Sá, “Um folhetim em chamas capaz de tostar raparigas em flor. Um erotismo de banca capaz de reverter a mais enjoada das menopausas de todos os caritós. A Intrusa é fogo en las entranhas da frígida e solene literatura contemporaneazinha. O Monstro Bruno Azevêdo , este papaléguas, alcança, com este volume que ora lateja nas mãos da mulher moderna, a condição do nosso melhor escritor pícaro-mexicano. Que outro seria capaz de erotizar o tilintar dos duralex? A pia de louça por testemunha de um tórrido amor engordurado. “Temperamento latino é fuego”, já dizia, na subida do morro, o velho Morengueira”. “A Intrusa” traz ainda ilustrações de Eduardo Arruda, um dos criadores da revista Beleléu, e a capa do livro é de autoria de Frédéric Boilét, autor de “Garotas de Tokyo”. Apesar de estar com o livro aqui em casa, em virtude das milhares de coisas que faço tudo ao mesmo tempo, ainda não consegui tirar um tempo para lê-lo com calma.

Isabel“Isabel Comics!” (Ano 2, 56 páginas) de Bruno Azevêdo e Karla Freire. Este trabalho do casal Bruno e Karla é de extrema importância para sua pequena filha Isabel, que quando crescer vai ter um registro incondicional do amor de seus pais ao poder se “ver” com dois anos de idade, se divertindo em família. Achei o registro uma ideia fantástica, daquele tipo que outros pais apaixonados por seus filhos irão adorar e se identificar. Em fotos e textos dos criativos papais ficamos sabendo da movimentada vida de criança da filhinha Isabel em uma agitada fotonovela. Confesso que não sou o público certo para este pequeno livrinho, mas quem é pai/mãe, ou quer ser pai/mãe, creio que vai amar esta linda declaração de amor. Este livrinho, assim como “A Intrusa”, podem ser adquiridos no site http://www.pitomba.iluria.com.

dicas de Petter Baiestorf.

Francesca Woodman: “Ser fotografada ajuda-me a ser eu mesma.”

Posted in Arte e Cultura, Arte Erótica, Fotografia with tags , , , , , , , on junho 13, 2012 by canibuk

Já faz um tempo que eu queria falar um pouco aqui no blog sobre a Francesca Woodman, pois sou fascinada pelos trabalhos e personalidade intensa da artista que teve uma vida breve (ela se matou aos 22 anos), mas produziu como louca nesse curto período onde ficou por aqui tentando se descobrir e lutando com suas emoções fortes. Nos deixou obras lindas. Alguns textos de seu diário mostram como era intensa, ambiciosa, ansiosa por reconhecimento. Em uma de suas frases afirma que é vaidosa e masoquista e se indaga como pode ser as duas coisas. Suas fotografias são como toda arte, na minha opinião, deve ser, tão poderosas que é impossível passar por elas sem ser atraído, sem sentir uma certa perturbação e angústia,  sem pensar nos limites do corpo, sem pensar, sobretudo, na morte.

A maioria das fotografias são auto-retratos, predominando o preto e branco, encenadas numa atmosfera fantasmagórica, onde a nudez (ou quase) é  constante e o corpo envolto num ambiente cheio de tristeza e melancolia. Ela explora o corpo humano, seus limites e temas como solidão, morte, o feminino estão presentes nos registros incertos, borrados, quase em movimento e nos mostram que as possibilidades de criação e experimentação são infinitas. Os resultados de suas experiências  são sempre intrigantes e originais. Embora sua preferência fosse por preto e branco, Francesca também  fotografou em cor e, o que poucos sabem, fez alguns trabalhos em vídeo.

Aqui é posssível ver um trecho de uma de suas experimentações em vídeo.

Woodman nasceu numa família de artistas, seu pai era pintor e a mãe ceramista. Aos treze anos já fotografava com paixão e, mais tarde, aos desessete, ingressou na Rhode Island School of Design, ja desenvolvendo um estilo muito próprio. Em Roma, onde passou um ano no palácio Cenci depois de conseguir uma bolsa de estudos, teve contato com o futurismo e surrealismo, elementos que, acompanhados do barroco e do simbolismo, encontramos em  seus trabalhos. Em 1979 volta à Nova Iorque buscando trilhar sua carreira de fotógrafa e dar seguimento a sua obra. Francesca entregou-se ao trabalho e alimentava seu ego de artista e a ambição pelo reconhecimento. Criou uma série de livros de artistas (obras de arte realizadas em forma de livro), entre eles o “Portrait of a Reputation“, “Angels, Calendar Notebook” e o “Quaderno dei Dettati e dei Temi/Notebook of Dictations and Compositions”, mas o único livro que teve publicado ainda em vida foi o “Some Disordered Interior Geometries”, lançado em janeiro de 1981. Uma semana após o seu lançamento Francesca se matou. Alguns anos depois o livro receberia ótimas críticas.

Some Disordered Interior Geometries” é um livro raro que foge da forma clássica dos livros de fotografias. Na verdade, é um livro italiano de exercícios de geometria do século passado com 24 páginas onde a artista inseriu algumas de suas fotografias e anotações feitas à mão, incluindo correções com corretivo líquido. Hoje o livro está esgotado, encontram-se apenas digitalizações disponíveis para algumas instituições de ensino nos Estados Unidos.

Em 2010 foi lançado o documentário “The Woodmans“, realizado por C. Scott Willis. O filme fala sobre a família e vida da fotógrafa, traz depoimentos de familiares próximos, como seu irmão, fala sobre a relação e importância da arte na vida de Francesca e seu trágico fim. Sem dúvida, a arte era o sentido da sua vida e foi após um bloqueio criativo que afetou todo o seu processo lhe impedindo de produzir, que ela entrou numa crise e  desequilibrou-se a ponto de se matar. Em 19 de janeiro de 1981 ela joga-se de uma janela.

“Minha vida neste momento é como antigos sedimentos que ficam numa xícara de café e prefiro morrer jovem deixando várias realizações ao invés de apagar todas essas coisas delicadas…”, disse numa de suas últimas cartas escrita para um ex-colega de escola.

A exentricidade de Joel-Peter Witkin

Posted in Arte e Cultura, Bizarro, Body Modification, Fotografia with tags , , , , , , , , , on novembro 17, 2011 by canibuk

Eu me xingo todos os dias, me amo e me odeio, amo e odeio o que faço mas acho que isto é normal, pois você deve se colocar no centro e se desafiar. Se você não se desafia… digo, quebrar as regras para produzir algo bom e novo. Algumas vezes eu faço escolhas ridículas, mas eu sou um apostador, um apostador visual. Algumas vezes o resultado é fantástico.”  Joel-Peter Witkin. Trecho de uma  entrevista tirada do site olhavê.com/blog

Fotografando desde os onze anos de idade, Joel-Peter Witkin tornou-se  um fotógrafo americano extremamente inovador, controverso e considerado polêmico por muitos por causa dos temas abordados no seu trabalho. Um fato que, segundo o artista,  lhe serviu como forte inspiração aconteceu quando Joel, ainda criança, presenciou um terrível acidente de carro onde viu uma garota ser decapitada, uma experiência brutal que o levou a retratar a morte e um lado da vida que todos tentam evitar desde que o mundo é mundo. Desde então o “sangue frio” para o horrendo sempre foi uma característica forte do jovem.  Quando adolescente, começou a tirar fotografias de um anão de três pernas para que seu irmão gêmeo, pintor, pudesse usar como modelo. Filho de mãe judia e pai católico, a religiosidade também  sempre esteve presente nas suas obras.  Sua primeira fotografia conhecida foi tirada de um rabino que dizia ter visto e falado com Deus. Em seguida, veio um hemafrodita  que apresentava-se num circo de horrores, isso despertou um fascínio grande no Joel e ali ele teve sua primeira experiência sexual, experiência que o marcou e refletiu-se no seu trabalho.

“Eu acredito que a minha vida e as minhas fotografias são inseparáveis. Em outras palavras, enquanto faço as fotos, e eu acho que isto é verdade para a maioria dos artistas verdadeiros, não em uma base diária, mas através de uma descoberta visual através do anos. Duas coisas acontecem em meu trabalho, comecei a fotografar quando tinha 11 anos e agora estou com 70 anos então tive muito tempo para fazer fotos e pensar sobre as coisas e aumentar o nível de amor. Muitas pessoas pensam que minhas fotografias são muito “dark” e “bla bla bla”, mas na verdade elas não são. Nas fotografias que eu faço minha intenção é mostrar os nossos tempos, o presente tempo que estamos vivendo na Terra, baseado na história da civilização ocidental. ”     Joel-Peter Witkin. Trecho de uma  entrevista tirada do site olhavê.com/blog

Witkin estudou artistas renascentistas como Giotto e simbolistas como Alfred Kubin e Gustav Klint e grande parte de seus trabalhos tem  como referências a arte clássica e religiosa.

Ao se alistar no exército foi incumbido de fotografar as mortes dos soldados que ocorriam durante os treinamentos militares, acidentes causados por manobras ou casos de suicídio, após tal experiência, entre 1961 e 1964  alistou-se como fotógrafo durante a guerra do Vietnã. Perturbado com tudo o que já tinha visto e passado e com o que ainda o esperava pela frente, Joel tentou cometer suicídio.  Em 1978, casa-se com uma tatuadora e é a partir daí que começa sua ascensão.

Muitas de suas obras, em especial aquelas que continham cadáveres,  tiveram que ser criadas no México pois era o único lugar onde era autorizado a utilizar os corpos. Joel ia cuidadosamente escolher os cadáveres no necrotério ou nos hospitais, de acordo com a idéia já estabelecida para a fotografia.                                                            Sua técnica de trabalho consiste em arranhar os negativos, alterar as cores da impressão e uma técnica de impressão com a mãos utilizando alguns componentes químicos, tudo cuidadosamente elaborado.

Formado em Master of Arts pela Universidade do Novo México, Witkin fez sua primeira exposição em 1980, em Nova Iorque. Ganhou grande notoriedade, foi elogiado por uns e criticado por muitos outros. Tratando de temas tabus e usando imagens que a maioria das pessoas desprezam ou consideram chocantes, foi chamado de sensacionalista, blasfemo e despudorado. Sua obra é muito discutida por críticos de arte que questionam se o cara é mesmo um artista talentoso e inovador ou apenas um vendedor de sadismo disfarçado como amor e compaixão, por outro lado, adoradores reconhecem e defendem seus méritos artísticos.

O que sabemos é que é impossível ficar indiferente à suas obras. Ou você adora ou odeia. Witkin faz um trabalho incomum  e os temas não são charmosos,  trabalha com a morte,  sadomasoquismo,  corpos defeituosos, doenças mentais, atrocidades, perversidades sexuais e desajustados, consegue, ainda assim, mesmo usando todo tipo de perversidade visual extrema, dar um caráter belo a sua obra que é carregada de crítica a falta de humanidade e aos padrões estéticos estabelecidos pela sociedade.  Já é considerado um dos principais fotógrafos da segunda metade do século XX, tem diversos livros publicados e suas obras são compradas por grandes galerias no mundo inteiro.

Joel-Peter Witkin

Harold Edgerton

Posted in Fotografia with tags , , , , , , , , , , , , on novembro 16, 2011 by canibuk

Harold Edgerton foi um pioneiro da fotografia estroboscópica, que é uma técnica onde equipamentos de multiflash permitem a produção de fotos de rara beleza, como essas que ilustram este post.

Ao fundar a companhia Edgerton, Germeshausen & Grier, a EG&G (ou EGG), trabalhou para a força aerea americana, CIA e comissão de energia atômica, onde desenvolveu a rapatronic camera para fotografar e registrar testes nucleares. Também trabalhou com o explorador Jacques Cousteau ao desenvolver o “side-scan sonar”, tecnologia utilizada para fazer a varredura do fundo do mar, o que lhes permitiu a descoberta do encouraçado USS Monitor que havia afundado durante a Guerra Civil Americana. Em 1940, seu curta-metragem de alta velocidade estroboscópica, “Quicker’n a Wink”, ganhou um Oscar.

Veja o curta-metragem “Quicker’n a Wink”:

Semen Maniac!

Posted in Arte e Cultura, Bebidas, Buk & Baiestorf, Culinária Vegetariana, erótico, Fetiche, Fotografia, Putaria with tags , , , , , , , , , , , , on outubro 26, 2011 by canibuk

Acho estranhíssimo!                                                                                Inúmeras vezes presenciei garotas com expressões de nojinho ao ver uma cena de gozada no rosto ou boca seguidas de comentários do tipo “ai, que nojo” e “nunca deixarei ele gozar na minha boca“… Reação que, na minha opinião, é totalmente esquisita, pois encaro tal ato como algo extremamente natural, delicioso, importante, instigante, indispensável. Resolvi, então, aliar neste post algumas notas interessantes que mostram algumas qualidades contidas no sêmen mais  imagens  saborosas para o deleite daquelas que, assim como eu, apreciam com prazer tal deliciosidade. As que fogem disso (salvo lésbicas, que é outro assunto) têm todo o direito de escolha, mas certifiquem-se apenas de estarem fazendo isso porque querem realmente e não por um nojinho baseado em preconceitos estabelecidos por algum tipo de convenção robotizada, tradicional, religiosa e moralista, o que é, creio eu, na maioria das vezes, o motivo principal dessa atitude.

Estudos mostram que o sêmen é benéfico ao organismo, contém sais minerais, potássio, magnésio, zinco, vitamina B12/E/C, frutose, age como hidratante natural para a pele por conta da gordura que possui e que o líquido espermático (sadio) não contém germes. Um outro estudo curioso feito recentemente por uma equipe de psicólogos evolucionistas  da Universidade Estadual de Nova Iorque mostrou que o sêmen humano é  enriquecido com mais de 50 compostos químicos diferentes como hormônios, neurotransmissores e endorfinas, incluindo cortisol (hormônio que, entre outras funções, diminui o nível de stress, mantém a estabilidade emocional e aumenta o afeto), prolactina (que age como um antidepressivo natural), estrona (hormônio que eleva o humor) e serotonina (esse é bem conhecido e também funciona como antidepressivo)  e age quase que diretamente sobre os hormônios femininos atuando como antidepressivo natural.  Belas notícias!

Brindemos a essa bebida virtuosa!

escrito por Leyla Buk.

Mostra de Fotografias Ivandalizadas

Posted in Arte e Cultura, Fotografia with tags , , , , , , on outubro 16, 2011 by canibuk

Graphos Brasil está bancando uma inusitada exposição de fotografias de Ivan Cardoso (que possui um arquivo com mais de 70 mil negativos). Para essa exposição Ivan Cardoso pegou alguns positivos (revelados à base de nitrato de prata), que eram preto & brancos, e os transformou em originais únicos, ivandalizando-os com cores lisérgicas (bem ao estilo anos 60/70) atrvés de canetinhas e pincéis.

Postamos aqui algumas fotos ivandalizadas inéditas, mas quem estiver no Rio de Janeiro saiba que a exposição está acontecendo desde o dia 05 (e segue até dia 29 de outubro) na Graphos Brasil, rua Siqueira Campos 143, Sobreloja 01/02, Copacabana.

John Willie – O pioneiro da Arte Fetiche.

Posted in Arte Erótica, Bizarro, Body Modification, Cinema, erótico, Fetiche, Fotografia, Ilustração with tags , , , , , on setembro 20, 2011 by canibuk

Considerado o pioneiro da arte fetiche, John Willie (que na verdade se chamava John Alexander Scott Coutts)  nasceu em 9 de dezembro de 1902, em Singapura, cresceu na Inglaterra e mudou-se, por volta dos 40 anos, pra Nova York, onde seu trabalho alcançou mais conhecimento. Desenvolveu vários trabalhos como fotógrafo fetichista, ilustrador e artista bondage.

Willie foi o criador da Bizarre Magazine, revista fetichista e cheia de estilo, que teve seus números publicados entre os anos 40 e 50, e trazia diversas fotografias (grande parte de sua  esposa) e ilustrações de figurinos fetichistas, idéias que ele tirava de cartas que recebia dos leitores, e publicações das próprias cartas dos leitores. Mais tarde ele seria acusado de inventar essas cartas, mas sempre defendeu a veracidade das mesmas. A Bizarre só durou 20 edições e vinha recheada de sadomasoquismo, bondage, salto alto, espartilhos, meias e cinta-liga, acrotomofilia (fetiche por amputados), travestismo e body modification. Uma delícia que realmente faz falta hoje em dia para aqueles apaixonados pelo tema. Após a publicação das 20 edições, Willie mudou-se para Hollywood,  descobrindo em 1961 um tumor cerebral que o fez parar de trabalhar. Inexplicavelmente, ele destruiu todos os seus arquivos e voltou pra Inglaterra onde morreu dormindo em 5 de agosto de 1962.

No cinema, ele pode ser visto no “The Notorious Bettie Page“, filme  de 2005 que conta a história da pin-up Bettie Page, onde foi interpretado pelo ator Jared Harris.

Sem dúvida o cara é referência e fonte rica de inspiração pra todos os artistas e amantes da arte fetiche.

Sadistic Girls

Posted in erótico, Fetiche, Fotografia with tags , , , , , , , , , , on setembro 19, 2011 by canibuk

Dominatrix é a mulher que exerce o papel de dominadora e mestre em práticas de BDSM.  Realizam as fantasias de pareceiros submissos, seja cliente ou namorado.  Nem sempre são profissionais de BDSM, algumas mulheres levam essa prática a sério mesmo na vida particular, dentro e fora do quarto, com um escravo pessoal. Geralmente usando roupas de látex,  meias, salto alto e o famoso chicotinho, essas dominadoras atuam com altas doses de sadismo e criatividade.

Pra quem adora sexo e adora apimentá-lo com joguinhos e historinhas de vez em quando, aqui vão umas imagens bem inspiradoras. Então é só  se permitir e deixar a criatividade aflorar, sempre respeitando, claro,  o limite de cada um.

A Mais Insana!

Posted in Bebidas, Cinema, Fetiche, Fotografia with tags , , , , on maio 1, 2011 by canibuk

“Eu gosto de sexo real e intenso. Eu gosto de sexo cru (…) Se estou excitada, quero comer meu parceiro vivo, quero chupar e lamber ele inteiro. Dou toda minha energia para ficar satisfeita, e isso não tem preço. Se é realmente bom, eu me entrego totalmente, como se fosse a última vez que estivesse fazendo sexo. (…) Amo sexo oral – Tenho uma fixação por oral, não em receber e sim em fazer!”

Já falamos aqui no blog sobre a atriz e diretora pornô alemã que o Petter e eu adoramos,  Annette Schwarz, a mais insana pornstar da atualidade!

Segue uma entrevista que ela deu, em 2007, pro site Go Go Pornville.

GO GO – Nos fale sobre sua vida antes de virar atriz pornô?
ANNETTE – Nasci na Alemanha em uma cidade pequena perto de um rio chamado 
Rhein. Fui sozinha para Munique quando tinha 16 anos para terminar o colégio. Dois anos depois, já com 18 anos comecei a trabalhar como assistente de operação na GGG.
Sempre li sobre coisas no pornô e achei que deveria tentar. Ser desejada por muitos homens e fazer muito sexo com desconhecidos. Ser eu mesma, viver minhas fantasias sem me preocupar. Isso foi um sonho que se tornou realidade pra mim.

GO GO – O que gosta de fazer quando não está trabalhando?
ANNETTE – Eu gosto de fazer coisas normais, porque meu tempo livre é raro. Quando estou filmando nos Estados Unidos, gosto de ver meus amigos e sair para comer. Vou ao cinema, gosto de nadar, vou em baladas e realmente adoro ler de noite.

GO GO – Qual o tipo de música que você gosta?
ANNETTE – Meu gosto musical varia entre No Doubt, Beatsticks, Mia, Messer Chups,
La Kinky Beat, The Hives e também coisas antigas do Beastie Boys

GO GO – Qual o tipo de filme que você mais gosta? (esquecendo pornô)?
ANNETTE – Meus filmes favoritos são do Quentin Tarantino, David Lynch e Woody Allen

GO GO – Você gosta de ver filmes pornôs?
ANNETTE – Eu amo pornô e sempre vejo. O primeiro filme pornô que vi foi do Max Hardcore, depois fiquei viciada em Rocco e Kelly. Minha atriz preferida sempre foi a Tiffany Mynx.

GO GO – Annette Schwarz é seu nome verdadeiro?
ANNETTE – Annette é meu nome sim, mas o Schwarz tem dois anos que eu uso, não é meu nome. Quando eu filmava na Europa eu fiz vários filmes com italianos, eles costumavam me chamar de Schwarz. Porque soava bem cru e alemão. Eu gosto.

GO GO – Como foi seu primeiro contato com pornografia?
ANNETTE – Foi com Max Hardcore, vi com meu irmão e seus amigos. Acho que tinha uns 16 anos e fiquei hipnotizada com as cenas de urina e sexo cru. Os garotos ficaram com nojo, mas eu fiquei excitada. Mas fiquei com vergonha de demonstrar isso na hora.

GO GO – Como você começou na indústria pornô?
ANNETTE – Desde que vi o primeiro filme pornô eu tinha certeza que iria tentar fazer isso. Minha vida sexual não era boa. Eu imaginava que no pornô eu poderia ser eu mesma, sem ter vergonha.
Comecei exatamente no meu aniversário de 18 anos em Munique na GGG

GO GO – Você tem idéia de quantos filmes já fez como atriz pornô?
ANNETTE – Não tenho idéia, talvez algumas centenas… vocês podem encontrar muitos deles no meu site http://www.totallyannette.com

GO GO – O que você mais gosta de fazer em cena e o que  você não gosta?
ANNETTE – Eu gosto de sexo real e intenso. Eu gosto de sexo cru mas não tem como fazer se meu parceiro de cena não estiver dentro e concentrado para isso. Tenho que sentir que ele ou ela me queiram muito assim como eu quero eles. Se estou excitada, quero comer meu parceiro vivo, quero chupar e lamber ele inteiro. Dou toda minha energia para ficar satisfeita, e isso não tem preço. Se é realmente bom, eu me entrego totalmente, como se fosse a última vez que estivesse fazendo sexo.
Uma cena muito boa que poderia dar como um bom exemplo foi com Manuel Ferrara em “Annette Schwarz is Slutwoman”. Amo sexo oral – Tenho uma fixação por oral, não em receber e sim em fazer!
O que eu não gosto…
ah, não gosto quando mordem ou puxam forte meus mamilos

GO GO – O que você conhece do Brasil? Conhece algo do pornô brasileiro?
ANNETTE – Sei que os brasileiros são muito religiosos.
Acho que o culto ao corpo no Brasil é grande também. As mulheres brasileiras mostram muito mais seu corpo do que as mulheres alemãs. Imagino que para elas deve ser muito importante ter uma boa aparência 24 horas por dia.
Sei também que vocês tem um ótimo Carnaval. O povo brasileiro (talvez só as mulheres) são muito ciumentas.  Na minha opinião as mulheres brasileiras são as mais quentes do mundo todo! Tenho inveja disso (no bom sentido)!
Joey Silvera e Jazz Duro filmam muito no Brasil, sem esquecer claro do apartamento do Mike (Mikes Apartment).

GO GO – O que você prefere em cena, homem ou mulher?
ANNETTE – Quando é sexo real, não importa.

GO GO – Quais os planos para o futuro?
ANNETTE – Trabalhar no pornô o resto da vida mas como uma diretora de sucesso e que tenta inovar sempre. Meus primeiros passos na direção podem ser vistos no meu site hardcore. Também quero aprender espanhol assim estarei pronta para me mudar para Espanha por um tempo. Também quero tirar minha carta de direção (não tive tempo até agora de fazer isso), comprar um apartamento. E finalmente encontrar alguém para viver junto.

GO GO – Muito obrigado Annette pela entrevista!
ANNETTE – Eu que agradeço vocês por terem feito essa entrevista para meus fãs brasileiros. Espero ter a chance de em breve conhecer meus fãs brasileiros.