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Loucos pelo Rabo da Sereia

Posted in Cinema with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on novembro 28, 2016 by canibuk

Gums (1976, 70 min.) de Robert J. Kaplan. Com: Terri Hall, Brother Theodore, Robert Kerman e Jody Maxwell.

gums1Em 1975 o mundo foi tomado de assalto pelo lançamento de “Jaws/Tubarão” do jovem cineasta Steven Spielberg e o terror tomou conta das praias fazendo com que o cidadão comum ficasse escondido no conforto dos cinemas. Os produtores de cinema aproveitaram isso realizando, à toque de caixa, ótimas paródias para o grande sucesso . Aqui no Brasil, ainda no mesmo ano de lançamento de “Jaws”, Adriano Stuart botou no mercado o impagável “Bacalhau”. Nos USA o produtor Robert J. Kaplan resolveu parodiar o filme incluindo bem-vindas cenas de sexo explícito e lançou “Gums”, estrelado pela belezoca Terri Hall.

gums2“Gums” conta a história de uma pequena cidade costeira que é atacada por uma sereia que suga a energia vital de suas vítimas. O prefeito da cidade vai cobrar providências do xerife e enquanto discutem acaba recebendo um molhado boquete da secretaria do xerife (as cenas de insert da felação são a mais pura zoeira, não dando para saber se o ator branco ganhou um dublê de pau negro propositalmente ou se foi incompetência da produção). Em ótima referência ao filme “Moby Dick” (1956), de John Huston, surge o capitão Carl Clitoris (em seu uniforme nazista) e faz um inflamado discurso durante uma reunião dos líderes da cidade dizendo que vai acabar com a deliciosa criatura sugadora de homens. Em meio a uma legião de cidadãos loucos que caçam a sereia é, também, chamado o oceanógrafo Sy Smegma para resolver o problema e assim “Gums” vai ficando cada vez mais nonsense e parte para uma transa do xerife com sua esposa (que ao invés de mostrar a relação humana mostra dois cachorros em relação carnal) até que são interrompidos por Smegma que traz uma boneca inflável para ele e o delegado discutirem o que farão para combater a sereia. Assim a esposa do xerife, que ficou sozinha, chupa uma fantoche (pistas para o final do filme?) e, não saciada pelo boneco, se dirige até onde estão os heróis e transa com os dois enquanto nós do público acompanhamos uma cena, fora de contexto, que mostra uma mulher se esfregando num poney enquanto um pessoal feio se masturba alucinadamente. Mais bagunçado, impossível! Após essas liberdades libertinosas o filme volta a parodiar “Jaws” e os heróis seguem com um barco para o alto mar no intuito de eliminar a sereia boqueteira. Antes do final do filme ainda somos brindados com duas cenas memoráveis: primeiro a sereia sai d’água e bota sua aranha para brigar com a aranha de uma índia gostosa fazendo uma dança erótica após a briga e, já no barco, Smegma esta batendo uma punheta no banheiro e a sereia invade o barco pelo sanitário para chupá-lo. Como a mente dos produtores picaretas é uma explosão de criatividade cafajeste exemplar, na seqüência final as personagens masculinas se tornam fantoches para o enfrentamento final, e mortal, com a estranha criatura marítima sugadora de homens.

gums3“Gums teve a direção de Robert J. Kaplan que não seguiu na carreira cinematográfica. Seu primeiro trabalho foi no curta-metragem “Geronimo Jones” (1970) de Bert Salzman, o suficiente para que ele se animasse com a indústria de cinema. Em 1972 Kaplan usou suas economias para levantar a produção da comédia dramática musical “Scarecrow in a Garden of Cucumbers”, uma tranqueira estrelada por Holly Woodlawn que anos antes havia estado no elenco de “Trash” (1970) e “Women in Revolt” (1971), ambos filmes de Paul Morrissey, e Tally Brown, atriz que também pertencia ao círculo de Andy Warhol, tendo estrelado “Batman Dracula” (1964); “Camp” (1965) e “****” (1967), todos com direção do mago do pop. Sua última tentativa com cinema foi justamente “Gums” na esperança de lucrar com o mercado adulto.

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Terri Hall

O elenco de “Gums” é uma espécie de seleção “The Best” dos filmes adultos da década de 1970, a começar pela lindíssima Terri Hall no papel da sereia tarada. Terri, nascida em 1953 e falecida em 2007, esteve no elenco de inúmeros clássicos do cinema pornô. Em 1975 participou do rape and revenge “Terri’s Revenge!” dirigido pelo ator Zebedy Colt; logo em seguida fez “The Story of Joana” (1975), drama adulto classudo de Gerard Damiano, onde interpretou a personagem título; “The Divine Obsession” (1976), produção da fase pornô de Lloyd Kaufman (usando o pseudônimo Louis Su) que depois viria a se tornar o presidente-fundador da Troma; “Honey Pie” (1976) de Howard Ziehm (não creditado), que dois anos havia realizado o imperdível “Flesh Gordon” em parceria com Michael Benveniste. “The Opening of Misty Beethoven” (1976) de Radley Metzger, que assinava suas obras com o nome Henry Paris (pornófilos lembrarão dele); “Fantasex” (1976), produção da fase pornô de Roberta Findlay (usando o pseudônimo Robert Norman); “Sex Wish” (1976) de Victor Milt (sob pseudônimo de Tim McCoy); “The Ganja Express” (1978) de Richard MacLeod, uma tentativa no cinema exploitation. Jody Maxwell, que em “Gums” interpretava a “Miss Mayhem”, esteve no elenco do blaxploitation “Bucktown” (1975) de Arthur Marks, onde dividiu cena com Fred Williamson e Pam Grier; foi atriz principal no pornô “The Devil Inside Her” (1977) de Zebedy Colt (também com Terri Hall); e nos clássicos adultos “The Satisfiers of Alpha Blue” (1980) de Gerard Damiano e “A Girl’s Best Friend” (1981) de Henri Pachard. Crystal Sync, que em “Gums” usa o pseudônimo de Rachel McCallister, trabalhou em mais de 40 filmes, quase sempre usando nomes diferentes. Em “The Night of Submission” (1976) de Joe Davian, assinou como Petula Smith; em “The Incredible Torture Show” (1976), mais conhecido pelo título alternativo “Bloodsucking Freaks” de Joel M. Reed, assinou como Erica Wolfe; em “The Fox Affair” (1978) de Fereidun G. Jorjani, assinou como Eden Whitefield e no clássico “Maraschino Cherry” (1978) de Radley Metzger (Henry Paris), como Jenny Lind. Confuso? Crystal usou ainda outros pseudônimos como Chriss Williams, Inga Fox, Erica Baron, Eleanor Barnes, Cara Mogul, Sandy Long, Melinda Sol e outros nomes para (tentar) se proteger da hipocrisia humana que aceita psicopatas assassinos mas condena atrizes pornôs. Curiosamente ela assinou com seu nome alguns filmes, como o pornô de William Lustig “The Violation of Claudia” (1977); “Punk Rock” (1977), putaria de Carter Stevens e “The Tiffany Minx” (1981) de Roberta Findlay não creditada.

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Atores de “Gums” se divertindo.

Entre os atores de “Gums” encontramos Brother Theodore” (nascido Theodore Gottlieb) que iniciou sua carreira cinematográfica em “The Strange/O Estranho” (1946) de Orson Welles e depois passou a freqüentar produções B com grande afinco. Também abrilhantou lixos como “Horror of the Blood Monsters” (1970) de Al Adamson; “Gang Wars” (1976), uma mistura envolvendo kung fu e demônios malignos saídos da cabeça do diretor Barry Rosen; o vampiresco “Nocturna” (1979) de Harry Hurwitz (sob pseudônimo de Harry Tampa), até a produção hollywoodiana “The ‘Burbs/Meus Vizinhos São um Terror” (1989) de Joe Dante, divertida comédia estrelada por um Tom Hanks antes da fama. E o Richard Lair creditado em “Gums” (que intrepretou o papel de Sy Smegma) é Richard Bolla (seu nome real é Robert Charles Kerman), uma lenda da indústria pornô americana tendo estrelado mais de 180 filmes, de filmes adultos  clássicos como “Debbie Does Dallas” (1978) de David Buckley (sob pseudônimo de Jim Clark), passando por filmaços do porte de “Cannibal Holocaust” (1980) de Ruggero Deodato e “Mangiati Vivi/Os Vivos Serão Devorados” (1980) de Umberto lenzi, até blockbusters como “Spider-Man/Homem-Aranha” (2002) de Sam Raimi em início da decadência. O pornô, definitivamente, esconde inúmeros (e variados) talentos.

Como curiosidade: a música de “Gums” foi composta por Brad Fiedel em início de carreira, anos depois ele realizou trabalhos famosos em super-produções como “The Terminator/O Exterminador do Futuro” (1984) de James Cameron e “Fright Night/A Hora do Espanto” (1985) de Tom Holland.

por Petter Baiestorf.

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Ponto de Ruptura: Lições de Cinema Comercial para Iniciantes

Posted in Cinema, erótico with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on novembro 8, 2016 by canibuk

Breaking Point (1975, 95 min.) de Bo Arne Vibenius. Com: Andreas Bellis, Irena Billing, Jane McIntosch e Susanne Audrian.

breaking-point1Bob Bellings (Andreas Bellis) é um executivo que acha que toda interação que tem com as mulheres, mesmo que estranhas, possui conotação sexual. Assim o nada pacato cidadão esquizofrênico começa a fantasiar relações sexuais tornando o público seu cúmplice nas bestialidades que pratica e, sem saber distinguir fantasia da realidade, acaba estuprando e matando mulheres, desembocando numa fuga alucinada cheia de sexo explícito, violência e horror.

Assista o trailer:

breaking-point2Não tão pretensioso quanto em “Thriller – Em Grym Film/Thriller: They Call Her One Eye” (1973), seu filme anterior, Bo Arne Vibenius avançou um pouco nas suas teorias do que seria cinema comercial, desta vez com a pornografia integrada na história indo muito além das cenas de sexo explícito enxertadas (para as cenas de sexo explícito de “Thriller” ele contratou um casal que fazia apresentações de sexo explícito ao vivo em boates de terceira categoria da Suécia). Bo Arne Vibenius nasceu em 1943 na Suécia e iniciou carreira no cinema como assistente de direção de Ingmar Bergman em “Persona” (1966) e “Vargtimmen/A Hora do Lobo” (1968). Trabalhar como assistente do renomado diretor lhe permitiu tentar a produção/direção de seu próprio filme e assim o fez com “Hur Marie Träffade Fredrik” (1969), uma fantasia familiar que foi um tremendo fracasso de público. Decidido a fazer “o filme mais comercial de todos os tempos” para recuperar o dinheiro investido na produção anterior, Vibenius (usando o pseudônimo de Alex Fridolinski) concebeu o sádico “Thriller: They Call Her One Eye”, onde misturou extrema violência (boatos dizem que ele utilizou um cadáver real para filmar a cena onde arranca o olho) e sexo explícito. “Thriller” acabou virando um clássico do cinema selvagem e foi proibido até mesmo na Suécia, um dos países mais tolerantes do mundo. Logo em seguida, mostrando que aprendeu a lição em partes, Vibenius (desta vez utilizando o pseudônimo de Ron Silberman Jr.) aumentou as doses de sexo e diminuiu a violência neste “Breaking Point”, numa clara tentativa de lucrar no mercado pornográfico da Suécia e Dinamarca, países que haviam liberado a produção de cinema adulto tirando-o da clandestinidade. Mesmo não tendo mais produzido/dirigido filmes, Bo Arne Vibenius continuou trabalhando na indústria cinematográfica em produções dos mais variados estilos como nos dramas “Hempas Bar” (1977) de Lars G. Thelestam; “Tabu” (1977) de Vilgot Sjöman; “Ga Pa Vattnet Om Du Kan” (1979) de Stig Björkman e a comédia “Raskenstam” (1983) de Gunnar Hellström, onde voltou a ser assistente de direção.

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Bo Arne Vibenius

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Andreas Bellis

Andreas Bellis, que interpreta o atormentado psicopata de “Breaking Point”, não era ator (sua única experiência atuando havia sido no drama “Jag Heter Stelios”, 1972, de Johan Bergenstrahle), mas sim câmera tendo, inclusive, feito a direção de fotografia de “Thriller”, o tal “filme mais comercial do mundo” idealizado por Vibenius. Outros filmes onde trabalhou como câmera (ou diretor de fotografia) incluem o pornô “Porr I Skandalskolan/The Second Coming of Eva” (1974) de Mac Ahlberg; a comédia “O Gyrologos” (1980) de Panos Glykofrydis e os filmes de horror “Blind Date/Visão fatal” (1984); “The Wind/O Sopro do Diabo” (1986) e “In The Cold of the Night/No Frio da Noite” (1990), todos filmes dirigidos pelo gênio incompreendido Nico Mastorakis. Já as atrizes de “Breaking Point” não seguiram carreira no cinema, tendo todas suas estrelas apagadas no acender das luzes dos pulgueiros onde o filme foi exibido.

 

Como curiosidade: Ralph Lundsten, o compositor da trilha sonora de “Breaking Point” (e também de “Thriller”), foi diretor de vários curtas-metragens. Também compôs a trilha de filmes como “Som Hon Bäddar Far Han Ligga” (1970) de Gunnar Höglund e “Exponerad” (1971), drama erótico de Gustav Wiklund estrelado pela atriz Christina Lindberg.

O cinema exploitation sueco, infelizmente, continua inédito e pouco conhecido no Brasil.

por Petter Baiestorf para seu livro “Arrepios Divertidos”.

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Rudolf Macho Magazine

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Ontem eu estava procurando a biografia do Edgar Allan Poe (que tenho guardada numa caixa embaixo da cama) e na minha procura encontrei a revista “Rudolf” (Macho Magazine) que era dos meus tempos de guri. Dei fim da busca pela biografia do Poe e corri aqui digitalizar a “Rudolf” número 1 (editora Ki-Bancas Ltda.) para disponibilizar ela aqui no Canibuk. Achei, também, algumas outras revistas eróticas na mesma caixa e as digitalizarei/postarei mais no futuro.

Boas punhetas com a “Rudolf”, era a pornografia que existia antes da era internet, bateu maior nostalgia!

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Na Câmara de Torturas de Skin Diamond

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Recentemente descobri, meio que sem querer, os filmes de bondage/BDSM com uma mulata americana/escocesa chamada Skin Diamond que gostei bastante. Skin tem uma interpretação de rosto ótima, faz sexo com vontade, deep throat como deve ser (profundo e completamente babado) e, geralmente, está imobilizada com cordas ou equipamentos de tortura onde é fodida por atores/atrizes pervertidos. Skin, nota-se por sua grande produção de filmes com outras meninas, que é chegada em chupar uma bela bucetinha molhada, tanto que já fez filmes com Belladonna e Katsumi, outras duas taradas por belas mulheres assumidas. Skin é uma incrível mistura de checa, alemã, dinamarquesa, iuguslava com etíope, provando de uma vez por todas que as pessoas mais belas são as que possuem mistura de etnias (este negócio de raça pura é coisa de débil mental, me desculpem).

Skin Diamond nasceu em 18 de fevereiro de 1987 com o nome de Raylin Christensen. Antes de se aventurar no fabuloso mundo maravilhoso da pornografia ela trabalhou numa crechê cuidando de crianças (Ron Jeremy teve emprego semelhante antes de virar lenda pornô). Em 2009 ela estrelou “No Panties Allowed” de James Deen e não parou mais, já tendo estrelado mais de 40 filmes, vários deles dedicados ao bondage, BDSM, humilhação e outros deliciosos fetiches sexuais. Neste ano de 2012 ela foi indicada para o prêmio AVN para a Best Three-Way Sex Scene. No tempo livre ela curte pintar. Atualmente reside em Los Angeles, USA.

“Quando era adolescente eu fiquei obcecada com a “Bizarre Magazine”, eu nunca tinha visto nada como aquilo. Então decidi que era isso que eu queria fazer. Trabalhei, trabalhei e, finalmente, me tornei capa da “Bizarre”. Aí quis ver o que mais eu poderia fazer e me tornei também modelo erótica para grandes designers como Louis Vuitton e da American Apparel!”, nos conta Skin Diamond, explicando um pouco de sua fixação por sexo sadomasoquista. Leia entrevista com Skin no site Rap Industry.

Veja “Carbon Girl” (2010) de Belladonna; “Street Hookers for the White Guy 2” (2011); “Black Anal Beauties 2” (2010) de Mike Adriano; “Kung Fu Pussy” (2011) de Joanna Angel; “This Ain’t Nurse Jackie XXX” (2011) de Stuart Canterbury; “Filthy Cocksucking Auditions” (2012) de Mike Adriano; “Corrupt Schoolgirls” (2012) de Bobby Manila; “In Bed With Katsuni” (2012) de Katsumi e todos os outros filmes onde essa mulata do sexo violento esteja no elenco.

Algumas imagens de Skin Diamond:

Imagens da Gulosa Audrey Hollander

Posted in Arte Erótica, Putaria with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on julho 19, 2012 by canibuk

Resolvi postar algumas fotinhos de performances da atriz Audrey Hollander (nascida em 1979 no estado de Virginia, USA) que sempre curti porque ela encarra o sexo com vontade e muita sede de porra. Geralmente os filmes dela são com cenas mais sádicas, deep throats maravilhosos, duplas penetrações anal/vaginal e um pouco de fist fucking revigorante. Audrey começou como atriz profissional com o diretor Ed Power, em 2006 ganhou o AVN Award (o Oscar da indústria pornô) de performer do ano e já participou de mais de 300 produções com muito sexo melequento saboroso. Divirtam-se com algumas imagens de Audrey em ação e procurem seus filmes.

* Postagem de hoje não é artigo nem nada, é somente algumas imagens para apimentar seu dia! Bom sexo!!!

Poppin Cherry – Omitto San Episode 2

Posted in Quadrinhos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on junho 15, 2012 by canibuk

Dando seqüência a publicação da segunda parte de “Poppin Cherry – Omitto San”. Um pouquinho de putaria é sempre bem-vinda e sabemos que os leitores do Canibuk adoram uma boa sacanagem. Faça sexo gostoso, não consuma tanto e burle o imposto de renda fazendo sexo saudável/tarado. Sexo é de graça. Divirta-se sem sair de casa!

Para ler a primeira parte clique em “Poppin Cherry – Omitto San Episode 1“.

Poppin Cherry – Omitto San Episode 1

Posted in Putaria, Quadrinhos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on maio 28, 2012 by canibuk

Postando o primeiro episódio de “Omitto San”, HQ de sacanagem japonesa. Os próximo episódios vamos postar devagar, dando seqüência a série.

Deep Inside Annie Sprinkle

Posted in Arte Erótica, Cinema, Entrevista, erótico, Musas, Putaria, Sex Symbol with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on abril 25, 2012 by canibuk

Sou apaixonado pelo senso de humor de Annie Sprinkle, uma estrela pornô surgida nos anos de 1970, que também foi prostituta por opção e stripper por opção, depois virou diretora de filmes pornôs e documentários, apresentadora de TV a cabo, fotografa, editora de revista adulta, escritora e educadora sexual. Ou, como ela própria se apresenta no Annie Sprinkle Org(asm), seu site: “Sou uma artista, sexóloga ecosexual, escritora, palestrante, educadora e atriz dramática. Também já fui uma trabalhadora do sexo, uma diretora/performer pioneira do filme adulto e fotografa profissional. Sou a primeira estrela pornô a tirar um Ph.D., meu trabalho é estudado nas grandes universidades, mostrei-o nos melhores museus e galerias – E ainda estou firme e forte!”. E você, arauto da moralidade e dos bons costumes, já fez metade disto tudo? Sexo é saudável, sexo como pecado é apenas uma criação das mentes sujas dos religiosos.

Nascida em 23 de julho de 1954, na Philadelphia, Pennsylvania, com o nome verdadeiro de Ellen F. Steinberg, lá pelos 18 anos de idade trabalhava na bilheteria de um cinema que exibia o, hoje, clássico pornô “Deep Throat” quando o filme foi apreendido pela polícia e ela acabou conhecendo o diretor Gerard Damiano, de quem se tornou amante. Em 1975 apareceu no obscuro “Wild Pussycats” (não confundir com “The Wild Pussycats/Kafti Ekdikisis” (1968) de Dimis Dadiras) e na seqüência em “Satan Was a Lady” (1975) da diretora cult Doris Wishman, usando o pseudônimo de Anny Sands (com este pseudônimo Sprinkle ainda fez “My Master My Love” (1975) de Ralph Ell). Em 1981, com ajuda do grande mestre Joseph W. Sarno, co-dirigiu seu melhor filme, “Deep Inside Annie Sprinkle”, onde ela aparece gulosa atrás de homens e litros de porra, tornando “Deep Inside…” a segunda maior bilheteria do pornô americano daquele ano. Na indústria adulta Sprinkle aceitava inúmeras participações especiais, é comum vê-la em cenas de orgia em filmes de produção mais caras, como “Pandora’s Mirror” (1981) de Shaun Costello e estrelado por Veronica Hart. Em 1992, já de olho nos novos rumos de sua carreira, aceitou um papel em “War is Menstrual Envy” do sempre experimental Nick Zedd (parceria repetida em 1999 no curta “Ecstasy in Entropy” e no vídeo “Electra Elf: The Beginning Parts One & Two” de 2005).

Considerada a primeira pornstar com Ph.D., Sprinkle realiza trabalhos irreverentes de educação sexual e sexologia. Uma de suas peças de teatro, “Public Cervix Announcement”, era um convite ao público para celebrar o corpo feminino, onde ela exibia seu colo do útero e as pessoas ganhavam um espéculo e uma lanterna para explorar suas profundezas viscerais.

Seu trabalho sobre sexualidade tem uma inclinação política, espiritual e artística (ela é uma espécie de Otto Mühel, só que mulher e inteligente). Com sua esposa e colaboradora Beth Stephens criou seu “Love Art Laboratory”, que consistia em realizar um casamento experimental por ano, com tema e cores diferentes, assim, Annie e Beth, se casaram 15 vezes, com onze temas ecosexuais que variaram de “terra”, “céu”, “mar”, “lua”, “sol” até “montanhas apalaches”.

Sprinkle é uma defensora da prostituição como carreira profissional (além de atriz pornô, ela foi prostituta entre 1973 e 1993), com carteira de trabalho e direitos trabalhistas às profissionais do sexo. Sua palestra chamada “My Life and Work as a Feminist Porn Activist, Radical Sex Educator, and Ecosexual”, defende seus pontos de vista sobre a sexualidade humana, liberdade sexual e individual e instiga as mulheres à se tornarem independentes. Ela apresenta essa palestra em várias faculdades e universidades dos USA e Europa (fica a dica do Canibuk para que uma de nossas universidades traga Sprinkle ao Brasil). Junto destas palestras ela realiza a “Free Sidewalk Sex Clinics”, onde oferece educação sexual livre aos passantes nas calçadas, usando este espaço público para se falar livremente de sexo.

Segue uma combinação de entrevistas com Annie Sprinkle:

De que forma você considera o seu trabalho feminista?

Sprinkle: Eu acho que é feminista, porque eu falo sobre minha vida de vários jeitos de forma aberta e honesta. É também uma declaração feminista contra a juventude do mundo, orientando para desfrutar do sexo como uma mulher mais velha, mesmo quando ampliadas.

Como você vê as suas experiências no passado agora?

Sprinkle: Eu sinto que o que eu fiz foi uma parte importante de quem eu sou agora. Assumo total responsabilidade por todas as coisas estúpidas que eu fiz. Eu sempre sai vencedora. Nunca me sinto como uma vítima. E eu tenho tido muita sorte, eu me livrei de muitas situações ruins onde não pegar Aids foi um milagre. Mas eu sempre acho que eu aprendo alguma coisa com cada experiência ruim. Então, se você aprende, você ganha. Mas como eu disse, eu tive sorte. Nada realmente ruim aconteceu. Algumas mulheres são vítimas de crimes terríveis.

Quais são os aspectos importantes de seu trabalho?

Sprinkle: Para mim, meu trabalho é apenas sobre a verdade. O que está acontecendo na minha vida e com outras pessoas. O sexo não é sempre essa coisa ideal de fazer amor bonito. É muito complexo e as pessoas são estranhas. As pessoas têm todos os tipos de  fantasias estranhas e desejos incomuns. Meu programa exibe toda a variedade e diferentes aspectos. Sexo é tão diverso. Não há esse ideal. A maioria das pessoas tem uma natureza animal, eles têm todo o tipo de fantasias, até mesmo politicamente incorretas e fantasias onde estão fazendo um monte de coisas estranhas. Isso é normal. As pessoas pensam em casar, ter filhos e viver felizes para sempre, mas às vezes há complicações, as vezes não temos sexo ou fazer sexo se torna mais difícil ou desconfortável. As pessoas passam todos os tipos de coisas, mesmo em um bom relacionamento. É a mesma coisa com o sexo, é mais complicado.

Como você trabalha? Há intercâmbio com outras mulheres e feministas?

Sprinkle: Quando eu venho a um teatro, eu converso com as pessoas. Principalmente as mulheres querem falar. Quando eu estou fazendo um show que eu gosto de ter alguma troca cultural.

Que tipo de pessoas vê seu show?

Sprinkle: O público é muito variado e diversificado. Existem tantos tipos diferentes de pessoas. Ele não atrai a equipa de futebol, esses vão para o clube de strip. Agora eu estou na capa de uma revista semanal (nota: uma revista popular nos EUA). E as pessoas diziam: Ooh, nós nunca tivemos na capa da revista semanal “. Eu digo: “Bem, você tem que mostrar suas tetas “. Eu sou completamente ciente disto – como falamos na conferência de imprensa sobre pornografia e arte.  Isso é mais interessante para muita gente.

 Quando foi o momento em sua vida quando você queria fazer outra coisa? Por que você quer trabalhar no campo da arte?

Sprinkle: Eu já passei por diferentes fases. Eu certamente estou farta da pornografia mainstream. E agora eu estou loucamente apaixonada escrevendo um livro e gostaria de ficar em casa no meu ninho de viagens. Às vezes eu gostaria de ganhar mais dinheiro e acho que talvez eu deveria ser mais comercial. Tentar seguir com a corrente na maior parte das vezes. Mas tudo está mudando, o tempo todo. As pessoas têm noções pré-concebidas ou idéias, há muito preconceito em relação às mulheres que são prostitutas ou na pornografia. É por isso que é interessante trazer isso para o mundo da arte, porque as pessoas no mundo da arte tem uma mente mais aberta. Você pode sugerir coisas e, em seguida, eles têm a inteligência para colocá-las em contexto. O mundo da arte é um lugar muito bom para explorar a sexualidade. Mas tem o risco de arruinar a sua carreira como artista – se tiver relações sexuais na sua arte. Embora tenha havido artistas que foram muito bem sucedidos e que têm relações sexuais em seu trabalho como Jeff Koons.

Você também fez um filme chamado “Linda/Les and Annie: The First Female-to-Male Transsexual Love Story“. Como é sua relação com as pessoas transexuais e do movimento gay?

Sprinkle: Eu amo as pessoas transexuais. Eu acho que elas são realmente especiais e mágicas e uma parte imortante da nossa cultura. Há muito preconceito contra eles, mas eu os adoro. Eu tive  amante fêmea-macho, amante macho-fêmea, amantes andróginos… Em São Francisco há tantas pessoas de todos os gêneros. Se você não é gay, você é estranho. Eu encorajo as pessoas a serem quem são e para serem abertos com seus amigos e familiares se puderem. É um bom momento para ser um transexual, melhor do que nunca. Mas eu gostaria mais se pessoas transgêneros não fizessem a cirurgia. Um monte de pessoas intersexo estão nascendo. Se possível, não deveriam fazer a cirurgia e aprender a se amar do jeito que são. Isso seria ótimo. Tanto faz o que são – é perfeito. Alguns deles têm que fazer uma cirurgia, não podem sustentar seus corpos. Um monte de fêmeas-machos não fizeram a cirurgia, porque é tão ruim. Eu acho que você pode ser um homem com uma buceta e uma mulher com um pênis – ou o que você quiser ser.

No seu trabalho você se concentra sobre a sexualidade das mulheres. O que você pensa sobre o seu trabalho ter sido acusado de reduzir as mulheres apenas a sexo?

Sprinkle: Os que se sentam no meu show não diriam isso. Não se trata só de  sexo. A mostra ilustra a complexidade e os diferentes aspectos do sexo. Acabei de contar a minha história. Minha vida tem sido toda sobre sexo na maioria das vezes. Se eu estou reduzindo-a a sexo isto é bom. Não tenho nenhum problema com a objetificação da mulher, se é bem intencionado. Se alguém está assistindo a uma stripper e apenas vê-la como um ser sexual, tudo bem. Porque eu vejo ser sexual como uma deusa! Para mim é uma sacerdotisa – uma boa stripper. Mas eu não quero estar andando na rua e algum cara dizer: ‘peitos bonitos ‘. Eu vou querer bater-lhe. Mas se for bem intencionado e apreciado ver uma mulher como um ser sexual, está tudo bem. Mas se ele é feito de uma forma que é detestável ou abusivo, então não está tudo bem. Nina Hartley (nota: Sex Performer) diz que o problema não é objetificação, mas que alguns homens precisam aprender boas maneiras.

Que recomendações você daria para as meninas e mulheres se fortalecerem?

Sprinkle: Eu encorajo as mulheres jovens a aprender o máximo que puderem sobre a sexualidade. Não tenha medo de cometer erros. As pessoas pensam que o sexo deve ser sempre esta grande coisa maravilhosa – e não é. Às vezes você tem experiências ruins – aprenda com elas. A maioria de nós tem que ter um monte de experiências diferentes para aprender. Ame-se acima de tudo. Pense em você como o seu próprio e melhor amante.

O que você gostaria de dizer para as mulheres que lidam com seus corpos?

Sprinkle: Conheça o seu corpo. Aprenda sua anatomia. Olhe para sua buceta, se você já não estiver olhando. Aprenda a amá-la e apreciá-la. Se você tem vergonha – acabe com ela. Tenha orgulho: pussypride. E masturbação é realmente importante!



Como você acha que a internet mudará a nossa vida sexual?

Sprinkle: Você pode realmente ver a diversidade sexual. Há tantos fetiches, informações e sites de arte. Há um bom livro e também um site que é o  www.deviantdesires.com, sobre todos os fetiches pesquisados por Katherine Gates. Existem todos os tipos de fetiches engraçados e interessantes, como pie-in-the-face ou pony girl. É incrível.

Na sua opinião, quais são as diferenças de pornografia feitos para/por mulheres comparando as feitas para/por homens?

Sprinkle: Durante muito tempo houve apenas um tipo de pornografia, mas agora existem diferentes ramos. Um monte de estudantes nas universidades agora estão explorando pornô em seu trabalho. É uma grande parte da cultura. Algumas mulheres fazem pornô para mulheres e casais e algumas mulheres fazem muito pornô misógino. Há alguns fazendo alguma coisa realmente boa como Candida Royalle,  SIR Vídeo – fazem pornôs  realmente bons em San Francisco. Há também Tristan Taormino, Joseph Kramer – uma educadora sexual gay, Carol Queen, Fatale Vídeo e Good Vibrations. Há tantas oportunidades para fazer algo diferente. Faça o seu próprio pornô!

Algumas pessoas culpam os males da cultura sobre a repressão do sexo. Se as pessoas realmente estavessem fazendo sexo e amando um ao outro, seríamos todos mais felizes.

Sprinkle: Se as pessoas tivessem mais orgasmos e soubessem como construir mais intensidade e energia sexual. Um monte de pessoas têm relações sexuais, mas isso realmente não significa muito. Eles não estão utilizando todo o seu potencial.
Como você ficou tão sexo-positiva em nossa cultura o sexo-negativa?
Sprinkle: Bem, a partir da experiência pessoal. Meus momentos eróticos, sensuais, sexuais e amorosos com um amante são os momentos mais felizes, bonitos, espirituais, resturadores que eu experimento na minha vida. Além disso, quando eu comecei a me prostituir não era tudo como se fosse um filme onde protitutas ou são assassinadas violentamente ou são salvas por um multimilionário onde você não vê a prostituta feliz, a mulher com poder fazendo um grande trabalho.

O que você quer dizer com “sacred slutism”?

Sprinkle: O segredo do sacred slutism (risos) é estar consciente do nosso lado sacana, o nosso lado animal, alimentando esse nosso lado, a mulher selvagem, a prostituta interna em todos nós.
A “prostituta interna” inclui homens e mulheres, presumo?
Sprinkle: Sim.

Quem são suas associações profissionais nestes dias? Todas as influências atuais?

Sprinkle: Meu guru principal é Linda Montano, que é uma artista performática. Ela tem sido minha professora durante sete anos. Mas minhas duas maiores influências agora são as minhas duas namoradas. Uma delas se chama Dancer Vision, de Mill Valley. Ela é muito tântrica e muito um curandeira. Ela faz massagem erótica e nós ensinamos juntas. Ela é muito maravilhosa. Na costa leste, eu tenho minha namorada Mary Dorman, que é advogada. Ela é uma amazona, uma lutadora, muito lésbica amazona feminista. Ela é ótima! Muito inspiradora. E eu estou aprendendo mais sobre o amor e intimidade. Tenho estado com as duas sexualmente por oito meses, e eu pretendo continuar nessa linha. Eu gosto de ser, no momento, muito mais exclusiva. Embora isso seja apenas fisicamente sexual; eu acho que você pode ter um momento sexual num dia com tudo e todos, e, certamente, em minhas apresentações eu tenho muitas experiências sexuais com meu público.
Você obteve algumas críticas da ala direita. Como você responde?
Sprinkle: Eu acho que eles tem realmente muito medo, eles estão com medo, e eles não entendem um monte de coisas sobre sua própria sexualidade e sobre a sexualidade das outras pessoas. Eu sinto um pouco de compaixão para com eles. Por mais que eu tente, eu não os odeio.
Fontes:  fibring.net, trechos de uma entrevista concedida em 2004.
Tradução de Leyla Buk.

Segue uma lista de filmes de filmes com Annie Sprinkle e algumas informações sobre essas produções:

Satan Was a Lady (1975) de Doris Wishman. Aqui com Sprinkle usando o nome Anny Sands. Uma dominatrix ganha uma grande soma de dinheiro de um cliente rico e passa boa parte de seu tempo com o namorado num clube de strip praticando sexo. Tudo isso com o padrão de qualidade Doris Wishman, freqüentemente chamada de “Ed Wood de Saias”. Os filmes de Wishman são únicos, seus grandes clássicos são os filmes “Deadly Weapons” (1973) e “Double Agent 73” (1974), ambos estrelados por Chesty Morgan; o semi-documentário “Let Me Die a Woman” (1978), sobre troca de sexo com uma operação explícita em closes bem sangrentos e “Bad Girls Go To Hell” (1965), um sexploitation proto-feminista. Doris Wishman começou a fazer cinema da forma mais inusitada possível: Após a morte de seu marido queria fazer algo para passar o tempo (e se possível ganhar algum dinheiro), pegou 10 mil dólares emprestados de sua irmã e realizou o nudie movie “Hideout in the Sun” (1960), seguido do hilário “Nude on the Moon” (1961, usando o pseudônimo de Anthony Brooks), sobre astronautas que vão prá Lua e descobrem que lá todos se divertem pelados. Neste período dos nudie movies fez ainda mais 6 filmes, incluindo “Blaze Starr Goes Nudist” (1962), estrelado pela lendária stripper e dançarina Blaze Starr. Com “The Amazing Transplant” (1970), ela começou a incorporar elementos do softcore em suas produções, misturando sexo ao cinema de gênero como policial e comédia. Para os fãs de horror recomendo uma assistida em “A Night to Dismember” (1983). Nos anos de 1990 os trashmaníacos (entre os quais me incluo) começaram a cultuá-la. Em 2001 ela refilmou “Satan Was a Lady” sem o sexo hardcore. Com Sprinkle ela ainda filmou “Come With me My Love” (1976), que tecnicamente é pavoroso. Doris faleceu dia 10 de agosto de 2002 deixando um legado de 30 filmes.

Blow Some My Way (1975) de Joe Davian. É um daqueles pornôs com edição bagunçada típico dos anos 70, um dos primeiros onde Ellen Steinberg usa o nome Annie Sprinkle, que aparece em algumas cenas fazendo deliciosos boquetes e transando em imagens mal filmadas. Aqui ela é uma modelo tentando vaga num comercial para famosa marca de cigarro que tem executivos tarados por sexo. É o primeiro filme do diretor Joe Davian, é um pornô ruim mas que merece ser visto pela Annie (talvez cópias melhores destes filmes melhorasse as produções também).

“French Shampoo” (1975) de Bill Milling. É uma paródia sexual ao lucrativo “Shampoo” (1975) de Hal Ashby, estrelado por Warren Beatty. Um magnata árabe trás sua esposa para um salão de tratamento em putarias ocidentais. Enquanto a esposa é preparada, o sheik e seu guarda-costas são servidos com sexo gostoso pelas putas taradas do estabelecimento. Annie Sprinkle é a pequena Mary que passa, literalmente, no teste de sofá para fazer parte do cast de putas de tão especial puteiro internacional. O diretor fez inúmeros pornôs usando o pseudônimo Dexter Eagle (além de Philip T. Drexler Jr., Craig Ashwood e outros nomes).

“Teenage Deviate” (1976) de Ralph Ell. Sprinkle faz uma adolescente chamada Ella que é introduzida no gostoso mundo do sexo. Ela participa de quase todas as cenas, de lesbianismo à orgias, passando por sexo com três gordos barbudos sebosos típicos dos pornôs dos anos 70. São pessoas reais transando com animação, físicos comuns bem diferentes dos atores/atrizes com padrão de plástico (chamo-os de “prástico girls”) da indústria pornográfica atual que tanto me broxa. O diretor Ralph Ell fez sete pornôs entre 1975 e 1976 (seis deles com Annie Sprinkle no elenco) e depois sumiu.

The Night of Submission (1976) de Joe Davian. Como uma Emmanuelle do sexo explícito, Sprinkle investiga os clubes de sadomasoquismo de New York e participa de ótimas cenas de sexo sujo, suado e melequento. Neste filme há uma ótima cena de sexo onde três homens ejaculam, um após o outro, na vagina de uma escrava sexual e depois tiram a porra com um copo. Visualmente escuro e agressivo, este filme tem um climão de perversão lindo (pena que Joe Davian nunca aprendeu como montar as cenas que filmava). Vanessa Del Rio faz parte do elenco.

Bang Bang You Got It! (1976) de Chuck Vincent. Essa comédia hardcore é hilária, criativa e muito bem filmada. São vários sketches envolvendo situações sexuais. O filme todo é uma boa paródia com o universo da TV, seus comerciais, programas de auditório e até re-inventa contos de fadas (aqui o lobo mau transa com uma peituda chapeuzinho vermelho interpretada pela gostosa C.J. Laing, que antes de virar atriz de filmes adultos havia sido groupie da banda The Grateful Dead). Chuck Vincent debocha de tudo e Annie aparece em uma rápida cena cômica fazendo boquete em um cara. Vincent fez mais de 50 pornôs, todos com grande qualidade técnica.

Unwilling Lovers (1977) de Zebedy Colt. Gosto muito do clima doentio deste filme. Rapaz perturbado pela mãe gosta de espionar seus vizinhos fazendo sexo, até o dia em que mata acidentalmente um casal e descobre as delícias da necrofília. Annie aparece no papel de uma prostituta que sofre violência física e depois é estuprada pelo degenerado. Zebedy Colt era um músico que virou ator pornô (atuou nos clássicos “The Story of Joanna” (1975) de Gerard Damiano e “Sex Wish” (1976) de Victor Milt) e depois dirigiu 8 filmes adultos, entre eles “Terri’s Revenge!” (1975), “The Farmer’s Daughters” (1976) e “The Devil Inside Her” (1977), também estrelado por Annie Sprinkle e que recomendo. Curiosidade: Em 1938, ainda criança, Zebedy aparece em cena no filme “The Adventures of Robin Hood” de Michael Curtiz e William Keighley e, anos depois, no clássico católico “The Ten Commandments” (1956) de Cecil B. DeMille, no papel de escravo.

“Cherry Hustlers” (1977) de Ron Dorfman. Outro daqueles pornôs classe “Z”, confusos e mal editados, em que Annie se metia. Este filme tenta mostrar como funcionava o tráfico de escravas brancas, há pelo menos duas boas cenas de estupro num clube onde escravos sexuais são vendidos à ricaços. Parece dois filmes montados num único, inclusive Annie aparece numa transa bem sem graça. Ron Dorfman é conhecido pelo pseudônimo de Arthur Bem e dirigiu inúmeros pornôs e fez a fotografia do clássico trash delirante “The Incredible Torture Show“ (1976) de Joel M. Reed, que é mais conhecido por seu título alternativo “Bloodsucking Freaks” (também trabalhou na direção de fotografia de “Night of the Zombies” (1981), outra maluquice de Reed).

“Jack and Jill” (1979) de Chuck Vincent. Outra ótima produção de Vincent com sexo bem feito e filmado. Aqui Jack e sua parceira Jill estão completando um ano de casados e resolvem apimentar seu casamento com uma série de encontros sexuais, com telefonemas obscenos, troca de casais, Jill ganhando um escravo sexual (o sempre bizarro George Payne) e Jack sendo raptado por duas mulheres taradas (uma delas Annie Sprinkle). Jill é interpretada por Samantha Fox e Vanessa Del Rio também aparece no elenco. Não confundir este filme com “Jack and Jill” (2011) com o xarope Adam Sandler.

The Satisfiers of Alpha Blue (1980) de Gerard Damiano. Outro clássico elaborado pelo mestre Damiano e repleto de atores que fizeram a fama da indústria adulta americana (no elenco, além de Annie, temos Richard Bolla – que anos mais tarde fez ponta em “Night of the Creeps” (1986) de Fred Dekker -, Herschel Savage, Sharon Mitchell, Tiffany Clark e George Payne). Numa sociedade futurística várias pessoas vão para um resort espacial em busca de satisfação sexual. Damiano dispensa apresentações, é o diretor que tirou os filmes pornôs das salas fuleiras e os levou para os cinemas comuns com seu clássico “Deep Throat” (1972). Realizou vários outros clássicos do cinema adulto, como “The Devil in Miss Jones” (1973), “The Story of Joanna” (1975), “Let my Puppets Come” (1976), estrelado por fantoches e marionetes numa deitação em cima dos Muppets, “Consenting Adults” (1982), escrito e estrelado por Annie Sprinkle em grande forma e “Throat: 12 Years After” (1984), continuação de seu grande clássico, desta vez estrelado por Sharon Mitchell, Joanna Storm e Annie Sprinkle.

Bizarre Styles (1981) de Carter Stevens. Vanessa Del Rio e Annie Sprinkle fazem parte de um grupo de mulheres taradas que se divertem humilhando homens com abuso verbal, chicotadas, torturas e golden shower. Carter Stevens, que também assinou alguns filmes com o nome Steven Mitchell (chegando a atuar em alguns com este nome), se interessou por fotografia nos anos 50. Nos anos 70 partiu para a produção de filmes de sexo explícito, alguns deles ótimas comédias hardcore como “Rollerbabies” (1976) com Terri Hall, “Punk Rock” (1977), que apesar do título é um filme adulto estrelado pelo impagável Richard Bolla e “Jail Bait” (1977), com Sharon Mitchell. Nos anos de 1980, além da produção de pornôs sadomasoquistas, Carter iniciou uma bem sucedida carreira como editor da revista “The S&M News”.

Pandora’s Mirror (1981) de Shaun Costello. Com um elenco de primeira este clássico da putaria conta a história de uma mulher (Veronica Hart) que entra numa loja de antiguidades e se sente atraída por um espelho amaldiçoado que tem o poder de lhe mostrar escapadas sexuais das pessoas que o possuíram ao longo da história humana. Com uma produção requintada e bem cuidada, “Pandora’s Mirror” já chama atenção por seu elenco que incluí, além de Hart e Sprinkle (que aqui aparece caracterizada como a rainha SM de um clube underground), Jamie Gillis, George Payne, Jerry “pau de manteiga” Butler, Tiffany Clark, Ron Jeremy, o grupo Patrons of Hellfire Club e o próprio diretor Costello, que começou sua carreira fazendo loops em 8mm e 16mm para a dupla Bob Wolf e Ted Snyder. Usando o pseudônimo de Helmut Richler, Costello filmou seu primeiro e explosivo pornô, “Forced Entry” (1973), que contava a história de um perturbado veterano do Vietnã estuprador de mulheres. Diz a lenda que Costello adorava fazer os filmes, mas não gostava de ver seu nome associado aos filmes, o que explica a quantidade absurda de produções onde ele não foi creditado ou que usou um de seus vários pseudônimos (Neil Almebor, Nicholas Berland, Russell Carlson, Jerri Conti, Alan de Fledermaus, Arthur Dietrich, Warren Evans, Jack Hammer, Josepi Masolini, Waldo Popper, Kenneth Schwartz, Stephen Steinberg, John Stover e Oscar Tripe são apenas alguns dos nomes por ele usados). Se você é um pornófilo que se preza, já terá visto pelo menos uma dúzia de ótimos filmes de Shaun Costello sem saber, como “The Summer of Suzanne” (1976), “Water Power” (1977), que ele lançou usando de pseudônimo o nome Gerard Damiano para ter lucro certo (mais picareta impossível), “Slave of Pleasure” (1978), “Fiona on Fire” (1978), “More Than Sisters” (1979), “Dracula Exotica” (1980), “Beauty” (1981), “Prisoner of Pleasure” (1981) ou “Heaven’s Touch” (1984), são todos filmes seus. Como curiosidade aos horrormaníacos, o divertido “Popcorn” (1991) de Mark Herrier, co-dirigido pelo veterano Alan Ormsby, é uma produção de Shaun Costello usando seu pseudônimo Warren Evans.

Deep Inside Annie Sprinkle (1981) de Annie Sprinkle e Joseph W. Sarno. Este é o meu filme preferido de Annie, que aqui nos conta sua história tarada fake e aparece com um apetite por sexo alucinado tesudo. Adoro a cena onde ela chupa vários fãs dentro de um cinema pornô, realizando um lindo número metalingüístico. No elenco também temos Ron Jeremy. O co-diretor deste filmaço foi Joseph Sarno, um dos pioneiros do sexploitation. Seu primeiro filme foi “Nude in Charcoal” (1961) e de lá prá cárealizou mais de 120 filmes, com destaque para “Sin in the Suburbs” (1964), “Young Playthings” (1972), estrelado pela belíssima Christina Lindberg e abraçou de vez o sexo explícito com “Sleepy Head” (1973) e não parou mais. Seus outros grandes filmes são “Deep Throat II” (1974), ainda com Linda Lovelace e Harry Reems no elenco e “Misty” (1976). Ele produziu filmes nos USA e em vários países da Europa, geralmente usando o nome Joe Sarno.

por Petter Baiestorf.
Assista também o documentário “NY 77 Coolest Year in Hell”, onde Annie Sprinkle aparece falando sobre a New York dos anos 70.
E para saber mais sobre Annie Sprinkle clique em “Herstory Of  Porn: Reel to Real“.

Kama Sutra

Posted in erótico, Ilustração, Literatura with tags , , , , , , on setembro 6, 2011 by canibuk

“Kamasutram” foi escrito por Vatsyayana como um breve resumo dos vários trabalhos anteriores que pertenciam a uma tradição conhecida como “Kama Shatra” e é considerado o livro definitivo sobre a amor na literatura sânscrita. Indra Sinha, escritor e tradutor de obras indianas para a língua inglesa, diz: “Ao contrário do que muitos pensam, o Kama Sutra” não é um manual de sexo, nem um trabalho sagrado ou religioso.”

Trechos do Kama Sutra:

“Foi dito por alguém que não há ordem ou momento exatos entre o abraço, o beijo e as pressões ou arranhões com as unhas ou dedos, mas que todas essas coisas devem ser feitas, de um modo geral, antes que a união sexual se concretize, ao passo que as pancadas e a emissão dos vários sons devem ocorrer durante a união. Vatsyayana, entretanto, pensa que qualquer coisa pode ocorrer em qualquer momento, pois o amor não se incomoda com o tempo ou ordem.”

“Quando o amor se intensifica, entram em jogo as pressões ou arranhões no corpo com as unhas. As pressões com as unhas, entretanto, não são comuns senão entre aqueles que estejam intensamente apaixonados, ou seja, cheios de paixão. São empregadas, juntamente com a mordida, por aqueles para quem tal prática é agradável.”

Fonte: Wikipedia.

Boquetes Artísticos da Ashley Blue

Posted in Arte Erótica, Entrevista with tags , , , , , on agosto 2, 2011 by canibuk

Oriana Rene Small, mundialmente conhecida pelo nome Ashley Blue, nasceu em Los Angeles, USA, no dia 31 de janeiro de 1984. Em 2002, com apenas 18 anos, iniciou carreira como atriz e diretora de filmes adultos. Em 2008 ela escreveu o livro “Girlvert: A Porno Memoir”, suas memórias de quase 10 anos trabalhando na indústria pornográfica, que foi lançado agora em 2011 pela editora independente A Barnacle Book and Record. Em 2009 Ashley se casou com o fotógrafo Dave Naz, trabalhando cada vez em menos filmes. Ashley tem uma beleza natural que foge dos atuais padrões dos filmes pornôs de hoje em dia, onde as mulheres parecem deusas de plástico e transam fazendo caretas ridículas, não suam, não fedem, nem cheiram!!!

Sobre o livro “Girlvert: A Porno Memoir”: Segundo o crítico Morgan McGregor, a auto-biográfia de Ashley “não é bem escrita, mas é boa!”, friza, “Muito boa!!!”. McGregor continua: “Ashley não é uma escritora, é uma atriz pornô. Ela faz todos os erros de um jovem escritor, ou seja, redundância, voz passiva, metáforas fracas e algumas frases mal construidas. Mas “Girlvert” é divertido de ler e seus episódios não são para fracos”. Os nomes dos capítulos são lindos, coisas como “Double Anal”, “Ass Herpes”, “Anal Fisting”, “Ass Cream Pie and Clusterfuck”, “You can infer what you’re in for here”, etc… Por enquanto o livro continua inédito aqui no Brasil (e a julgar por nosso mercado editorial que só vômita a mesmice de sempre, vai continuar inédito).

Ashley Blue também realiza um trabalho de pintora, segue alguns desenhos dela:

Leyla traduziu uma entrevista com Ashley Blue, realizada pelo escritor, cineasta e pornógrafo Danny Wylde:

Danny: Você é Ashley Blue. Ou costumava ser? Você ainda está atuando?

Ashley:  Sim, eu ainda atuo. Quer dizer, eu ainda faço tudo. Mas eu estou velha. Tenho 29 anos e eu fiz tudo. Ninguém quer ver minha bunda velha em pornô mais. E isso não depende de mim. Isso os telespectadores decidem. E eu entendo. Você fica cansado das pessoas, e você quer pessoas novas quando se trata deste produto saboroso que chamamos de pornografia.

Danny: Você foi uma performer na indústria adulta há quase dez anos, correto?

Ashley: Desde 2002. Então eu arredondo para cima, quando necessário.

Danny: Então, quantos anos você estava em 2002?

Ashley: Vinte.

Danny: Quais são alguns dos  prêmios ou reconhecimentos que você teve durante sua carreira?

Ashley: Ganhei XRCO Performer of the Year. Foi tudo no mesmo ano. Um ano que eu ganhei  tudo. Eles estão todos reservados na prateleira. Dave [Naz] não me deixa colocá-los no armário. Ele diz, “Não, vai colocar essas lá atrás.” E depois eu ganhei Sex Scene Most Outrageous, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Cena de sexo All Girl. Alguns deles significam muito pouco em comparação com o Performer of the Year. Eu  o ganhei primeiro, depois disso tudo foi como um bônus. E eu realmente sinto que tenho o grande troféu.

Danny: Alguma vez você já realizado em cenas pornográficas que possam ser consideradas grosseiras ou mesmo violentas?

Ashley: Sim, eu tenho.

Danny: Quais são algumas das atividades que você participou em que se encaixam nessa descrição?

Ashley: Violenta e grosseira seria asfixia, tapa na cara, e não apenas de pegar o cabelo, mas realmente  ser agarrada pelos cabelos e ser puxada em direções diferentes. Cuspir na cara. Eu acho que é isso na maior parte.

Danny: Então você foi contratada por três anos com uma empresa chamada JM Productions, certo?

Ashley: Certo.

Danny: Eu só olhei brevemente algumas de suas histórias. Quero dizer, eles foram confrontados com acusações de obscenidade legal, eles foram acusados ​​de serem humilhantes para as mulheres, etc ..

Ashley: Sim, mas nunca condenados por isso.

Danny: Eu li que você era a diretora de Girlvert and Lesbian Bukakke. Isso não é verdade?

Ashley: Eu não sou a diretora de Girlvert. Eu sou o Girlvert, mas eu não sou a diretora. O diretor é muito, muito melhor no pornô do que eu. Nunca haverá uma pessoa tão boa na pornografia como Jim. O Bukakkes Lesbian fiz a direção, supostamente. Mas, basicamente, Jim fez isso também. Ele fez tudo. Eu só administrei todo mundo ao redor, e todos tiveram um momento difícil. E eu realmente não me esforcei muito, naquele momento, no Bukakkes Lésbicas. Eu realmente não gostei de fazê-lo. Eu não deveria ter feito. Eu deveria apenas ter ficado  em volta e ter deixado todos os outros fazê-lo.

Danny: Como você caracterizaria a série Girlvert? Quer dizer, o que é isso tudo?

Ashley: A personagem começou como uma garota fugitiva que é realmente uma espécie de punk. Eu não era o Girlvert no início. Era o contrato de outra  menina que sumiu da face da terra. E eu era a sua substituição. Mas eu não podia tirar nada do punk. Porque isso realmente não é de mim. Eu vi este filme  com ela, e ela tinha um moicano e botas, e aquilo tudo não era a minha. Então nós fizemos isso em uma menina – como rabo de porco, meias altas e saias curtas. E, além disso, ela é apenas uma pessoa realmente torturada que tortura os outros, e é muito furiosa. Todas as coisas que acontecem a  Girlvert, ela inflige sobre outras pessoas. Então ela é como uma espécie de caráter difícil.

Danny: O que lhe interessa sobre esse tipo de conteúdo pornográfico?

Ashley: Isso é engraçado. Para mim é muito engraçado. Eu gosto de ser grosseira. Eu gosto dessa parte. Eu acho que o tema subjacente é muito engraçado. É humor. Isso é o que me faz querer viver cada dia. Eu preciso me fazer rir. Eu realmente não me importo. Não é mesmo sobre ser sexy, porque estes filmes não são sobre ser sexy em tudo. Eles são engraçados. E porque é tão louco, é interessante. E por ser interessante, ele se torna sexy novamente. É tão intenso, que estimula essa parte de você que é ativado por alguém que é inteligente, algo que não é óbvio. Eles não são sobre ser convencionalmente ou tipicamente sexy. Eles vão para além disso. Então é como, “Eu realmente gosto disso. Eu não acho que eu gosto disso, mas …”.  Eu não sei, isso me alimenta.

Danny: Você sabe alguma coisa sobre o elenco para essas produções? E sobre o elenco para estes filmes?

Ashley: Bem, toda cena é anal,então a menina tem que fazer anal. É mais como uma lista de verificação. Será que ela se encaixam nesta pequena história que temos? Não importa quem é. A mais blowup doll que há, às vezes isso é melhor. Quanto mais retardadas elas são, mais engraçado é quando eles estão falando . E Jim  fica irritado. Ele é ótimo, mas ele fica irritado quando ele perde muito tempo. Mas eu acho que é engraçado.

Danny: Então, como você determina, por exemplo, quem é a mais blowup doll? Tipo, você conhece de antemão essas pessoas?

Ashely: Para Girlvert, é muito melhor quando não conhecemos as meninas porque elas são loucas. Elas ficam realmente com raiva de mim. Eu não posso ser mãe delas, porque então o produto não vai ser tão bom. Quando eu começar a me preocupar muito com os sentimentos de alguém, então nós não estamos fazendo nosso trabalho como artistas. Estamos apenas cobrando uns aos outros, e então o produto sofre. É melhor ser mais dissociados. Então, com os artistas do sexo masculino, eu não me importo. Eles estão todos lá apenas para ser atores. Eles querem estar lá. As meninas tendem a querer estar no filme, mas elas não querem fazer as coisas que você tem que fazer para estar no filme. Jim é como o mestre treinando as pessoas para fazerem as coisas. Porque ele é como uma espécie de pai do futebol. Ele é como uma espécie de pai. E eu não sei lidar como ele. É por isso que ele é o diretor e não eu.

Danny: Você já teve casos em que os artistas não quiseram trabalhar uns com os outros?
Ashley: Sim.

Danny: Então o que fazer neste tipo de situação?
Ashley: Você apenas tem que substituir uma das pessoas. E não importa quem é. E realmente varia. Mas  isso aconteceu mais de uma vez. Uma vez, em particular, foi muito ruim. E a menina foi substituída. Ela correu louca e começou a empurrar a câmera.

Danny: Então você já mencionou que um monte de meninas às vezes não querem fazer estas coisas? O que acontece quando as meninas não querem participar dessas atividades?

Ashley: Bem, isso aconteceu comigo. Eu começo a reclamar. Você começa reclamando sobre isso. Isso é o que estou dizendo, em primeira mão. Eu apenas começo a reclamar, e digo: “Eu não quero fazê-lo.” E então se alguém pode falar comigo, eu acabo fazendo. E se eles não podem, então faço outra coisa. É o que acontece com as outras meninas também. Você tenta pela razão. Você tenta apresentá-la de forma diferente. E então se você receber uma recusa, você faz alguma coisa para substituir o que você queria fazer. É aí que você tem que ser muito bom em pensar em seus pés. Porque você não quer que seja manco. Você não quer alguém para assistir o filme e dizer: “eu estou entediado.” Vejo um monte de pornografia chata, e que me deixa muito louca. Alguém tem que estar fazendo alguma coisa para mim, me fazer ficar interessada. E então é sexy.

Danny: Eu li esse livro recentemente de um cara chamado Chris Hedges, e ele tem este capítulo no livro que é muito anti-pornografia. Ele mencionou algo sobre o site Fator Gag JM que diz: “Como muitos de vocês se lembram, por muito tempo, a supervadia Ashley Blue foi a prostituta  oficial da JM. Mas como a planta de um sapato velho, prostitutas pornô se desgastam e precisam ser jogadas fora. Portanto, a nossa maneira de jogar um partido de aposentadoria por Ashley era ter sua cabeça de pistão-fudida uma última vez”. Como você se sente em ser retratado como tal?

Ashley: É apenas uma pequena coisa que eles escreveram. Era para ser engraçado. Eles têm um senso médio de humor. Eu acho isso engraçado. É uma piada, porque eu não se aposentei. Eu ainda trabalho para JM. Foi apenas algo que eles escreveram. É apenas uma piada. Eu não me sinto particularmente atacada por isso. É apenas algo que eles fazem. Estou acostumada a isso.

Danny: Você se sente como se fosse degradante para você ou para as mulheres em geral?

Ashley: Eu não me sinto degradada por isso. Eu não sei como dizer isso, mas isso não é degradante para mim. É apenas algo tão leve. Eu acho que tenho uma pele mais espessa do que isso. Eu não ponho  todo o meu valor no que as pessoas escrevem em sites.

Danny: Você já se sentiu degradando, em cena, outro artista?

Ashley: Sim, eu voltei para casa e me senti mal. Mas eu tenho que me perdoar e seguir em frente. Eu já pedi desculpas durante as cenas também. Eu sei que tenho sido definitivamente degradante. Esse é um tipo  que o Girlvert faz. Quando eu estou gritando com alguém, por exemplo, chamar alguém de porco e colocar um nariz de porco sobre eles, e chamando-os de gordo e velho; coisas que se alguém estivesse dizendo  para mim, eu diria algo como “Foda-se”. Mas acontece naquele momento, todo mundo está apenas atuando. Há uma câmera gravando. Não é real. Nós  não estamos fazendo isso de verdade. Eu não iria realmente ir até alguém e começar a gritar com ele. É uma fantasia. É uma fantasia que eu sinto que precisa sair. Porque você não pode fazer isso. Há coisas que não são apenas vai acontecer. Então, você precisa fantasiar sobre ele.

Danny: Você já se sentiu degradada?

Ashley: Eu me senti assim. Mas eu não me sinto assim agora. Isso soa tão simplista. Mas eu já voltei péssima pra casa de algumas cenas, ou durante as cenas. Como Meatholes. Como com isso, me senti mal.

Danny: Você já esteve em uma cena onde você realmente sentiu que estavam se aproveitando de você?

Ashley: A título de alguém não me pagar o suficiente? Sim, eu me senti como se algumas pessoas se aproveitassem de mim com isso. Ao tentar realizar e colocar-me no local, e pedindo-me para tomar menos dinheiro. Mas para além disso, é apenas algo que passa. É muito emocional fazer sexo. Ainda há muita emoção, mesmo quando você não se sentir ligado às pessoas. Ainda é o que  eu sou. Chego em casa e sinto todas estas coisas diferentes. E, em seguida, uma semana depois, eu me sinto diferente. Realmente não importa. Eu não me sinto definindo o sexo feminino  voltando a fazer qualquer dessas coisas.

Danny: Então, você teve algumas dessas experiências em que você chega em casa e sente o emocional. Talvez há fatores positivos e negativos associados a isso. Você já experimentou um desses papéis sexualmente submissos, onde você se sentiu segura?

Ashley: Oh, sim. Quando eu penso sobre tudo agora, é realmente seguro. Agora, eu estou mais velha e eu vejo que existem outras alternativas. Entrei no pornô. Eu não fui até Santa Monica Boulevard e tentei um gancho. Existem diferentes partes da indústria do sexo, e vendendo sexo. Pornô é uma forma muito legal de fazê-lo porque você tem todo mundo ao seu redor. Ninguém se sente como se fosse de um grande negócio. Não é assustador. É assustador fazer algo novo, mas agora eu não sinto medo em tudo.

Danny: Então você diria que você já assumiu um papel sexualmente submisso em um filme pornô e realmente se sentiu forte?

Ashley:  Sim. Porque se eu sinto que posso ter bastante, eu me sinto mais forte. Se eu puder agüentar, com  resistência, mesmo que realmente doa, ou seja  muito desconfortável, e eu passar por isso, então eu me sinto mais forte.

Danny: Então você  sente como se fosse possível estar em uma dessas cenas em que você está sendo degradada – você acha que também é possível  se sentir habilitada no mesmo cenário?
Ashley: Sim. Porque há um ponto final. Se você pode fazê-lo até aquele ponto em que ele pare, então você pode dizer, “É. Eu fiz isso”. É como uma realização. É como, “Sim, eu poderia fazer isso. Eu fiz anal duplo por 15 minutos”. É como força. É só que, fisicamente, me sinto mais forte.

Danny: Existe alguma coisa em particular que faz você se sentir mais segura com relação a outro set? Ou são todos os tipos o mesmo para você neste momento?
Ashley: Neste ponto, eu não me sinto insegura. Existem sets que são mais sujos, e alguns que são mais limpos. Eu não me sinto segura sentada no assento do vaso sanitário, e eu não me sinto segura pegando uma água. Ou quando eu não quero tocar em uma toalha ou uma pessoa, ou uma peça de mobiliário, porque é muito nojento. Mas para além disso, eles são todos iguais.

 Danny: Qual é a sua opinião sobre drogas e álcool no set? Você acha que um artista que já bebeu algumas bebidas ou está sob a influência da maconha ainda pode agir com o consentimento informado?

Ashley: Sim. Às vezes, as drogas e o álcool abrem sua mente. Às vezes não. Às vezes eles fazem o oposto. Mas eu não sou contra eles. Sei que todo mundo fuma maconha na pornografia. Todos eles podem esconder outras coisas que  fazem. A menos que todo mundo esteja bebendo, eles não vão tirar seu álcool para fora. Algumas pessoas escondem na bolsa. Mas todo mundo se sente bem. Eu realmente não me importo que as pessoas façam.

Danny: E quanto a drogas mais pesadas? E se eles estão no set com metanfetaminas ou coca ou algo parecido?

Ashley: Assim como a vida real, se é isso que você faz, então tudo bem. Eu não me importo. Já fiz isso. Agora, eu estive em ambos os lados de ser realmente fodida e realmente sóbria. É uma espécie de divertimento. Eu tenho que dizer que é engraçado. É irritante e custa dinheiro aos diretores e produtores, quando alguém está chapado – quando não consegue se lembrar de nada, quando estão tentando falar uma linha e não podem fazer direito, eu acho engraçado. Quero dizer, talvez não seja engraçado, mas meu primeiro instinto é para rir disso.

Danny: Você já testemunhou alguém despedido por usar drogas ou álcool no set?

Ashley: Não.

Danny: Você diz que todos fumam maconha e todos bebem…

Ashley: Nem todo mundo, mas eu nunca vi ninguém ser despedido por estar alto, ou mesmo embriagado. Cabe a eles. Não se exige muito para chegar lá. Você ainda tem a sua cara bonita. Você ainda tem o seu belo corpo. Você está apenas fazendo sexo, não se exige muito. É principalmente como você vê.

Danny: Mas você acha que é muito comum a maioria dos artistas estarem sob a influência de drogas ou álcool no set?

Ashley: Em qualquer set, haverá pelo menos uma pessoa. Assim, mesmo se você estiver em um boquete POV, uma pessoa na sala provavelmente terá  alguma coisa. Porque, A): você pode. É totalmente aceitável, e isso é mais do mesmo. E , B): as pessoas ficam muito emocionais quando pensam sobre como eles não se sentem bem consigo mesmos, porque o sexo vende e não é algo que qualquer um pode se sentir orgulhoso por qualquer motivo. E eu não concordo com isso. Mas isso é como a sociedade é.

Danny:  Mas e você? Você se sente orgulhosa sobre a venda de sexo? Você disse que não é o mesmo pra você.

Ashley:  Eu não posso simplesmente dizer a todos como estou orgulhosa. Eu tenho que manter para mim mesma. Mesmo com a família e amigos. Não é um grau que eu estou pendurado na parede.

Danny: Você sempre gosta de ser chamada de puta, puta, puta, puta ou qualquer outro termo pejorativo durante o sexo?

Ashley: Sim.

Danny: Você gosta de chamar a si mesma de tais coisas durante o sexo?

Ashley: Sim.

Danny: Você já chamou outros artistas de alguns destes nomes?

Ashley: Sim.

Danny: Então, qual é o prazer especial que você sente ao chamar a si mesma com esses nomes ou de ser chamada por esses nomes?

Ashley: Bem, durante uma cena, sua personalidade é totalmente exagerada. Tudo é exagerado. Você quer estar constantemente dizendo algo para tentar transformar todo mundo, e chegar a este outro lugar. É só para ser divertido. E então, quando você diz, quando você começar a dizer mais do mesmo, você tem mais para a cena. Você está envolvendo outra coisa que não seja apenas um toque. Você está dizendo coisas, e então você está pensando que você está sujo. E você quer usar palavras sujas, e você está fazendo algo que não é permitido, e jurando que ajuda. É engraçado também. São apenas palavras. Eles apenas se sentem bem dizendo. São apenas palavras, é por isso.

Danny: Quais são seus sentimentos sobre o uso do preservativo em sets? Você acha que eles devem ser fornecidos como uma escolha?

Ashley: Bem, eu acho que a escolha é realmente  do produtor, porque eles são os únicos que têm que vender o produto. E se ninguém vai comprá-lo, então você não pode estar pagando artistas. Ninguém vai fazer todo o dinheiro. Este não é um serviço público que nós fazemos. É um negócio. Não é isso que as pessoas querem ver a partir de agora. Talvez isso mude no futuro. Talvez em cem anos as pessoas vão gostar disso. A questão é que eles não se sentem tão bem, os caras sabem disso. Caras sabem que quando botam um preservativo,  parte da sensibilidade vai embora. Então, se eles estão vendo aquilo, eles estão sentindo, “Ah.” Eles não estão recebendo prazer tanto quanto eles gostariam de ter. Eles não podem dizer: “Oh, eu gostaria de ser esse cara.” Não é a maneira mais divertida e íntima de fazer sexo. Não é a sua fantasia de fazer sexo. Tem um preservativo nele, e ele é seguro. Mas é como, “Ótimo, eles estão sendo seguros.” e só.

Danny: Para além de caras que não gostam disso, existem fatores negativos associados ao uso de preservativos para você em particular?

Ashley: Eu não sei. Não é negativo. Não é. Mas a minha resposta é: “Não,” Eu não acho que deveria ser uma opção, porque o que é? É ou não preservativos e testes? Eu acho que o teste é mais saudável. Eu ficaria com um certo medo de rolar apenas  um preservativo em alguém. Você pode fazer mais. Todo cuspe  que voa, não é apenas a penetração. Estou mais para o teste.

Danny: Você está completamente confortável com as normas de ensaio agora?

Ashley: Sim. Estou completamente à vontade com as normas agora. Eu participo nisso. Eu concordo com ela. Quando eu executo uma cena – que já não é tantas vezes – eu não me sinto estranha. Sinto-me como, “Oh, ainda há uma chance de eu poder destruir com alguma coisa”, mas eu não estou com medo.

Danny: Você [e Dave Naz] fez um projeto para o seu livro, e você pagou alguém para fazer um teste de dois dias. É tão comum para as cenas que você faz agora com coisas anal?

Ashley: Sim, é comum, porque eu não faço isso muito mais. Eu tenho um estilo de vida mais lento agora. Nós fizemos isso.

Danny: Você acha que existem atos sexuais que nunca deveriam ser filmados?

Ashley: Não. Eu não consigo pensar em nada que eu já vi, e que eu diga “eu não queria ter visto isso.” Não consigo pensar em coisas que eu gostaria de ver que não são permitidos. Como, não é permitido em vídeos porque é obsceno. Tenho visto algumas coisas, e eu sei que  não são legais. Eu não me importo de vê-los, é uma merda, mas eu  gosto de olhar para merda.

Danny: Existem algumas empresas lá fora, como Kink.com que entrevistam modelos antes ou depois, ou ambos. Você acha que afeta a cena de alguma forma?

Ashley: Não, porque quando você começa, você simplesmente esquece tudo o que aconteceu antes. Mesmo que alguém seja apenas um idiota total, você esquece tudo o que aconteceu logo antes. Você tem, como, a memória do cão. Como, “O quê? Ok “. Você acabou de envolver-se completamente em outra coisa. É por isso que ajuda a dizer coisas como palavrões. Você está apenas botando para fora coisas que não tem nada a ver com o que aconteceu antes, ou o que vai acontecer depois.

Danny: Você acha que os consumidores devem assumir que os artistas estão dando seu consentimento completo para todas as atividades realizadas na câmera, apesar da falta de coisas como entrevistas?

Ashley: Sim. Sempre assumir isso. Não há nada pior do que ouvir as pessoas dizerem: “Eles têm medo de pornografia por causa de pornografia infantil.” Eles são maiores de 18 anos de idade. Você não pode fazer pornografia a menos que você tenha 18 anos de idade. Eu não sei. É irritante que as pessoas pensem que somos forçados a estar lá. A menos que você pense que está comprando um daqueles vídeos escondido. Se você pensa que é real, você provavelmente deve ver uma entrevista com a menina de antemão, dizendo que: “Não, eu sei o que está indo daí por diante”. As pessoas devem assumir que está tudo bem.

Danny: Bem, digamos que você assista a uma cena de estupro encenado entre dois artistas que nunca conheceu. Você estaria confortável assistindo isso sem algo como uma entrevista dando seu consentimento?

Ashley: Depende de como ele foi feito. Se foi realmente convincente, eu não sei como eu me sentiria. Porque eu não vi isso. Eu acho que só depende. Eu não sei. Será que a câmera tem que ser a partir do ponto de vista do estuprador? Essa é a única maneira que eu iria acreditar que era real. Ou talvez não. Eu não sei.

Danny: Eu quero dizer, poderia haver um cúmplice, ou poderia ser em um tripé?

Ashley: Se fosse apenas algum vídeo que vazou, eu talvez pensaria que era real. Porque eu acredito em boatos. Eu acredito totalmente nisso. Mas se fosse uma empresa que o vendeu, eu não pensaria que era real.

Danny: Você tem um site ou …?

Ashley: site de Dave. Vai haver um site Girlvert. O livro não estará por aí até à Primavera. Ia ser lançado mais cedo. Nós íamos tentar, mas legalmente, não estamos prontos.

Danny: E este é o seu livro de memórias?

Ashley: Este é o meu livro de memórias.

Danny: Bem, muito obrigado por falar comigo. Eu aprecio isso.

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