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Kôji Wakamatsu: O Revolucionário Erótico

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O fantástico cineasta Kôji Wakamatsu foi atropelado por um táxi dia 12 de outubro, vindo a falecer no dia 17 em decorrência dos ferimentos causados pelo acidente. Sua morte acabou ofuscada pela morte da atriz erótica Sylvia Krystel no dia 18 de outubro, ontem. Não quero parecer neurótico, nem criador de teorias de conspiração, mas me passou pela cabeça que o governo japonês tenha pagado pro taxista atropelar Wakamatsu e depois assassinado, com requintes samurais, a Krystel para que o mundo não comentasse tanto a morte dele. Mas claro, é coisa da minha cabeça. Sempre é!

Kôji Wakamatsu, nascido em Wakuya (Miyagi) em 1936, ainda adolescente foi tentar a sorte em Tokyo onde, sem dinheiro nem perspectivas de uma vida melhor, entrou para o mundo das gangues de rua e, tempo depois, foi preso. Na cadeia foi abusado pelo guardas e tomou ódio pelo estado, uniformes e instituições de todos os tipos. Nos anos de 1960 conseguiu emprego nos estúdios da Nikkatsu onde estreiou como diretor com o filme “Hageshii Onnatachi” (1963). Nos anos que se seguiram realizou inúmeros filmes de baixo orçamento (dirigiu 10 longas em 1964 e outros 8 em 1965, num ritmo de produção de dar inveja até ao Jesus Franco). “Kabe no Naka no Himegoto/Skeleton in the Closet/Secrets Behind the Wall” (1965) foi selecionado no Festival Internacional de Berlim e teve boa acolhida por parte do público e crítica, mas como os pinku eigas não costumavam ganhar o certificado de exportação do governo japonês, isso originou um embaraço político. O estúdio Nikkatsu, que não queria encrencas com o governo, lançou o filme em alguns poucos cinemas e isso limitou o sucesso da produção. Wakamatsu, irritado com este fato, resolveu deixar a Nikkatsu para formar seu próprio estúdio e realizar seus filmes de modo independente. Seu primeiro filme com produção inteiramente sua foi o drama “Taiji ga Mitsuryo Suru Toki/The Embryo Hunts in Secret” (1966), já com roteiro que misturava sexo com críticas ao governo. Com um orçamento médio de apenas 5 mil dólares por filme, Wakamatsu realizou alguns clássicos mundiais do baixo orçamento, como “Okasareta Hakui/Violated Angels” (1967), pinku eiga violento que se baseava nos crimes do serial killer americano Richard Speck, e “Yuke Yuke Nidome no Shojo/Go, Go, Second Time Virgin” (1969), onde se baseou nos assassinatos da família Mason para criar um dos filmes mais belos dos quais já tive o privilégio de assistir.

Na década de 1970 sua produção continuou intensa e cada vez mais política e provocativa. Em “Seizoku/Sex Jack” (1970) ele teorizou sobre os movimentos revolucionários de esquerda. Paralelo aos filmes que escrevia e dirigia, começou a realizar documentários, como “Sekigun – P.F.L.P.: Sekai Sensô Sengen” (1971), em parceria com Masao Adachi, sobre o exército vermelho do Japão apoiando guerrilheiros do Líbano, ou “Porn Jikenbo: Sei no Ankoku” (1975) sobre o underground sexual de Tokyo. Nesta época foi produtor executivo do clássico erótico político “Ai no Korîda/O Império dos Sentidos” (1976) de Nagisa Ôshima, já lançado em DVD no Brasil. “Seibo Kannon Daibosatsu/Sacred Mother Kannon” (1977) é um de seus filmes mais conceituados, mas infelizmente ainda não consegui assistir à este filme que é considerado um clássico de como usar simbolismos e metáforas no cinema.

A partir dos anos de 1980 seu ritmo de produção diminuiu um pouco. Seus métodos de distribuição foram esmagados pelos conglomerados cinematográficos, relegando seu cinema à festivais e ratos cinéfilos sempre em busca de prazeres da sétima arte. Wakamatsu até apareceu como ator em alguns poucos filmes, como “Rampo” (1994) de Rintaro Mayuzumi e Kazuyoshi Okuyama; “Seishun Kinzoku Batto” (2006) de Kazuyoshi Kumakiri, diretor nascido em 1974 que homenageou o cinema político de Wakamatsu em seu primeiro filme, “Kichiku dai Enkai” (1997), pequeno clássico produzido enquanto ainda era estudante de cinema; ou “Yûheisha-Terorisuto” (2007) de seu amigo Masao Adachi, entre alguns outros.

Conheci o cinema de Kôji Wakamatsu lá pelo meio da década de 1990 e foi paixão à primeira vista, se tornando em pouco tempo um dos meus cineastas japoneses preferidos. Em 2000 comprei o livro “L’Empire Erotique”, do fotografo francês Romain Slocombe, que trazia uma entrevista com Kôji Wakamatsu (traduzida do francês para o português por Ulisses T. Granados para que eu pudesse ler e que publiquei no fanzine “Arghhh” número 31, de outubro de 2002, que resgato agora no Canibuk). Na entrevista participam também o editor do Eichi Publishing e uma assistente de Wakamatsu.

por Petter Baiestorf.

Romain Slocombe entrevista Kôji Wakamatsu:

Slocombe: Ontem, em uma livraria de Jimbo-cho, eu encontrei por acaso uma fita de um dos seus filmes antigo, “Yuke Yuke, Nidome no Shojo”. Eu o assisti essa manhã antes de vir. O Título espanta um pouco, mas eu me surpreendi com a beleza das imagens e com os trechos de jazz da trilha sonora. A história é bastante simples, ainda que intelectual, não? Esse filme deve ter agradado aos estudantes da época que amavam os filmes de Ôshima. No início seus filmes eram mais violentos? Houve uma mudança de estilo?

Wakamatsu: Sim, entre os tratados de segurança Japão-USA de 1960 a 1970, o ambiente social era cada vez mais tenso. Os movimentos estudantis se faziam cada vez mais violentos. Paralelo a isso, meus trabalhos se tornavam cada vez mais excêntricos. Esse filme eu fiz no telhado do prédio da nossa repartição. Um filme dirigido totalmente em cima do telhado! As idéias me vinham enquanto eu respirava olhando para o céu! Isso não me custou quase nada, e só tive que pagar a equipe e os atores. No momento das filmagens eu não sabia se seria um filme interessante ou não. Foram os outros que me diziam se estava bom ou não, eu mesmo não tinha a mínima idéia sobre que filme que eu estava fazendo.

Slocombe: Durante a direção você modificava o script?

Wakamatsu: Eu mudo o tempo todo!

Slocombe: Você não tinha problemas quanto a sua relação com os produtores?

Wakamatsu: Sim, os produtores não ficam contentes quando o filme termina sem ter nada a ver com o projeto apresentado inicialmente.

Slocombe: Mesmo uma pequena sociedade de produção como a Art Theater Guild?

Wakamatsu: Sim, mas o mais importante é colocar o maior número de gente nas salas de exibição. Depois que eles se dão conta do sucesso não dizem mais nada.

Slocombe: Quanto mais excêntrico o filme, mais ele atraí audiência?

Wakamatsu: Sobretudo os estudantes, não o grande público. As pessoas em geral acham meus filmes “sujos”. Meus principais espectadores estão entre os intelectuais, a maior parte são estudantes universitários.

Slocombe: Qual a duração média dos seus filmes?

Wakamatsu: No início da minha carreira, sem refletir bem, eu fazia filmes de cerca de uma hora e vinte minutos (80 minutos). E, de tempos em tempos, filmes de duas horas (120 minutos). Depois eu me meti a fazer média-metragens de cerca de uma hora (60 minutos). Esse é o caso de “Okasareta Hakui/Violated Angels”. Eu não fiz esse filme com a intenção de exibi-lo nos cinemas, eu esperava fazer algo mais pessoal. E liguei para Juro Kara dizendo – “Ei, venha se divertir com a gente!”, oferecendo três grandes camarões à guisa de salário. Não custou quase nada e me contentei em exibi-lo em pequenas salas undergrounds. Ainda assim ele chamou a atenção de certos críticos de cinema.

Slocombe: Seus filmes muitas vezes tratam da relação homem-mulher e sempre o faz de uma maneira muito violenta. Numa entrevista a muito tempo atrás, lembro de você dizendo: “Entre um homem e uma mulher não pode existir nada além de guerra” (risos).

Wakamatsu: Mas sim, o relacionamento é sempre uma guerra! Aliás, a relação sempre dura mais tempo quando é mais tensa e quando há uma distância entre os dois, não é verdade?

Editor do Eichi Publishing: A propósito de “Yuke, Yuke, Nidome no Shojo”, você nos disse que o filmou inteiro em cima de um prédio. Em “Gewalt! Gewalt! Shojo Geba-Geba/Violent Virgin” (1969) você mostra uma cruz levantada num deserto e “Okasareta Hakui” se passa numa câmara fechada e desolada.

Wakamatsu: Não sei porque, mas eu adoro criar um drama dentro de um espaço limitado. Eu considerei o deserto como uma câmara fechada, isso me permite concentração. Meus trabalhos considerados mais bem realizados são aqueles que se passam em cenários isolados e limitados.

Slocombe: Gostaria de voltar a “Yuke, Yuke, Nidome no Shojo”, que assisti a pouco. Percebi o herói dele tão puro quanto o de “Okasareta Hakui”, que não tem experiência sexual e parece sentir tanto amor quanto desejo de agressão em relação às mulheres. Ele não consegue se decidir quanto a matar ou não a enfermeira, que reconhece tão pura quanto ele. Quando a garota implora para não estuprá-la, a relação ainda permanece pura. O herói de “Yuke, Yuke…” decide matar os outros garotos, mais adultos, que tinham estuprado a garota. Tenho a impressão de que você mesmo gostaria de ficar puro e encontrar uma mulher pura.

Wakamatsu: No caso de “Okasareta Hakui” fui inspirado pela chacina de enfermeiras que ocorreu em Chicago, USA. O fato de que uma delas foi poupada me interessou. Parece que ela foi a única a entender os sentimentos do assassino e por isso se salvou. No meu caso eu sou o mais jovem entre sete irmãos. Éramos todos homens e só tivemos nossa mãe na infância. Os espectadores dos meus filmes sempre percebem o meu complexo de édipo. Eu sempre me pergunto se essa tendência pessoal vem de minha situação na infância. Mas, à parte disso, eu sinto admiração pelas mulheres em geral.

Assistente de Wakamatsu: Talvez seja um “complexo de virgem imaculada”?

Wakamatsu: Exatamente. Eu procuro conforto nas mulheres, como alguns procuram na Virgem maria ou na deusa Kannon (encarnação feminina de Buda).

Slocombe: No seu filme “Seibo Kannon Daibosatsu” (1977) esse tipo de mulher surge emergindo do mar…

Wakamatsu: Refletindo bem, admito que sou um grande admirador das mulheres. Para mim a mulher é um ser que me entende e aceita totalmente, sem que aja a necessidade de me explicar. Nos meus filmes sempre se vê a aspiração por uma mulher de infinita graça e bondade.

Editor do Eichi Publishing: Há um abismo entre essa mulher idealizada e aquelas do mundo real.

Wakamatsu: É claro, existe muita diferença. Mas eu prefiro continuar buscando esse ideal do que viver na resignação.

Editor do Eichi Publishing: Para Slocombe essa mulher idealizada esta representada em suas fotos de mulheres usando ataduras, estou certo?

Wakamatsu: Eu entendo isso perfeitamente. A mulher machucada, que não pode se mover de sua cama de hospital, de certo modo esta isolada do mundo real – essa imobilidade involuntária lhe deixa mais erótica do que em seu estado natural. Deste modo a mulher se expõe sem artifícios. Uma mulher nua dormindo é uma bela visão. De fato eu sinto uma grande atração quando vejo uma mulher cheia de curativos numa cama de hospital. Se bem que uma mulher doente é algo bem menos erótico.

Slocombe: Certo, é porque a visão de uma mulher doente traz à mente a possibilidade de sua morte, o que não é agradável para mim. Uma mulher em bandagens pode não estar em sua perfeita saúde, mas não vai ter que ficar nessa posição imóvel por muito tempo.

Editor do Eichi Publishing: Visualmente, bandage branca é realmente muito bonita. Slocombe mencionou a pureza do herói de “Yuke, Yuke…”. É essa pureza que o leva a morte não? Porque seu herói morre no final?

Wakamatsu: Eu achei que essa resolução teria mais estilo. Por exemplo, eu acho Che Guevara muito chic – eu gostaria de ter vivido e morrido como ele. Infelizmente eu vou terminar como um mero diretor de filmes. Seguindo os princípios do filme, o herói não deveria morrer, mas eu achei que o final seria melhor com sua morte.

Editor do Eichi Publishing: Eu acredito que o herói teve que morrer para preservar sua pureza.

Wakamatsu: Eu não estava consciente disso porque não uso muito a razão em um filme, prefiro me guiar por minha sensibilidade e sentimentos. Frequentemente os atores não entendem o que eu quero. Eu me acho muito instintivo, como um animal. Nunca estive numa escola de cinema, nunca aprendi técnica cinematográfica. Foi por acaso que entrei nessa profissão. Eu nunca tinha sequer sonhado com isso! Eu simplesmente tive o impulso de criar alguma coisa, fosse um texto ou um filme. Eu queria tornar os meus desejos reais, por exemplo, o meu desejo de matar policiais (risos). Não posso fazer isso na vida real, é claro, mas num filme posso exterminar um monte de policiais de uma vez. Eu comecei a filmar só por esse motivo. Como alguns desses primeiros filmes tiveram sucesso, as pessoas passaram a me chamar de diretor. Desde então eu filmo constantemente, mesmo hoje em dia quando as condições estão cada vez mais difíceis. Eu construo um filme dentro da minha mente. E isso vem repentinamente. Por exemplo, “Taiji ga Mitsuryo Suru Toki” nasceu a partir de uma imagem que eu vi da janela numa manhã chuvosa de maio. A essa imagem inicial eu fui acrescentando outras, uma por uma. Mas tão logo essa imagem inicial me vem a mente, eu chamo os atores e começo a filmar. Se eu esperasse um mês ou mais, o impulso de filmar já teria se perdido.

Slocombe: Você concebeu do mesmo modo “Gendai Kôshoku-Den: Teroru no Kisetsu/Season of Terror” (1969, nota do Canibuk: Com roteiro de Kazuo “Gaira” Komizu), onde o herói, que vive com duas mulheres, explode o Aeroporto de Haneba no final?

Wakamatsu: Sim, eu realmente conhecia um cara que vivia com duas mulheres. Elas tiveram filhos quase ao mesmo tempo e se amavam, era lésbicas! Todos eles viviam muito bem juntos. Eu achei toda a situação muito divertida e quis fazer um filme sobre essas três pessoas. Foi só no fim que acrescentei o detalhe do homem ser um terrorista.

Slocombe: Sexo e terrorismo são temas que não se misturam. Foi por esse motivo que um dos meus livros foi censurado na França.

Wakamatsu: Meu filme “Seizoku/Sex Jack” foi banido da França também. Ele foi exibido primeiramente em Cannes e então proibido – embora muitos cinéfilos gostarem dele. O problema foi que no fim do filme o terrorista bonzinho tenta matar o primeiro ministro. Eles acharam muito anti-social, como também falaram que havia muito sangue em “Okasareta Hakui”.

Slocombe: Algo me intriga: Na França ou Inglaterra, um filme ou comic mostrando SM ou violência contra mulheres enfrenta censura, enquanto que cenas de sexo são bem toleradas. No Japão a situação é inversa, não?

Wakamatsu: Sim, mostrar SM ou violência num filme é perfeitamente normal, mas para sexo alguns limites foram fixados. O que significa que você não pode mostrar tudo, entende? Em alguns festivais da Europa as pessoas frequentemente riem dos filmes japoneses porque a câmera faz movimentos esquisitos para não mostrar certas coisas. Eu fico meio embaraçado quando um europeu me pergunta: – “Qual o significado daquele movimento apressado da câmera?”. Por que alguém teria que esconder órgãos genitais? Eu acho que no Japão sexo sempre foi privilégio dos poderosos, políticos, milionários, etc. No passado se dizia “os pobres que se contentem em comer arroz”. É como hoje dizerem “se contentem sem imagens de sexo”. No período Edo, pelo que li, a abertura era maior, mas após as eras Meiji e Taisho, as autoridades ficaram mais restritas.

Editor do Eichi Publishing: Enquanto SM e violência continuaram tolerados como sempre.

Wakamatsu: Sim, talvez as autoridades achem essas coisas perfeitamente normais.

Editor do Eichi Publishing: Achei a idéia interessante, o poder monopolizando o sexo.

Wakamatsu: É por isso que nos meus filmes eu caçoo do poder associando-o ao sexo.

Slocombe: Você percebeu alguma mudança recente ao assistir filmes dos jovens cineastas? E você pretende tentar outros gêneros?

Wakamatsu: Eu frequentemente noto que os jovens diretores mostram nudez com um propósito puramente comercial. Acho isso muito superficial. É por isso que raramente assisto seus filmes. Eu e alguns outros diretores, se fizemos pinku eiga, foi para expressar alguns sentimentos mais sérios. E quanto a outros gêneros, eu já experimentei a todos.

Editor do Eichi Publishing: Se entendi direito, mesmo nos seus pinku eigas, o assunto principal não era sexo?

Wakamatsu: Certo. Primeiramente eu não era aceito pelas grandes produtoras. Para fazer um filme tive que recorrer ao campo dos pinku eigas. E meus filmes tinham que ser vistos pela maior audiência possível, o que me levou a colocar nomes escandalosos como “Yuke, Yuke, Nidome no Shojo”. Lendo a palavra “virgem” (nota do Canibuk: Shojo significa virgem) as pessoas imaginavam coisas pornográficas e corriam para os cinemas. E o importante é que elas ficaram contentes com o que viam, mesmo que isso não tenha sido exatamente o que esperavam inicialmente, não acha?

Assistente de Wakamatsu: Então, agora que você pode dirigir os filmes que quiser, eles não precisam ser pinku eigas?

Wakamatsu: As coisas mudaram totalmente, atualmente estou até filmando para a TV!

Na Câmara de Torturas de Skin Diamond

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Recentemente descobri, meio que sem querer, os filmes de bondage/BDSM com uma mulata americana/escocesa chamada Skin Diamond que gostei bastante. Skin tem uma interpretação de rosto ótima, faz sexo com vontade, deep throat como deve ser (profundo e completamente babado) e, geralmente, está imobilizada com cordas ou equipamentos de tortura onde é fodida por atores/atrizes pervertidos. Skin, nota-se por sua grande produção de filmes com outras meninas, que é chegada em chupar uma bela bucetinha molhada, tanto que já fez filmes com Belladonna e Katsumi, outras duas taradas por belas mulheres assumidas. Skin é uma incrível mistura de checa, alemã, dinamarquesa, iuguslava com etíope, provando de uma vez por todas que as pessoas mais belas são as que possuem mistura de etnias (este negócio de raça pura é coisa de débil mental, me desculpem).

Skin Diamond nasceu em 18 de fevereiro de 1987 com o nome de Raylin Christensen. Antes de se aventurar no fabuloso mundo maravilhoso da pornografia ela trabalhou numa crechê cuidando de crianças (Ron Jeremy teve emprego semelhante antes de virar lenda pornô). Em 2009 ela estrelou “No Panties Allowed” de James Deen e não parou mais, já tendo estrelado mais de 40 filmes, vários deles dedicados ao bondage, BDSM, humilhação e outros deliciosos fetiches sexuais. Neste ano de 2012 ela foi indicada para o prêmio AVN para a Best Three-Way Sex Scene. No tempo livre ela curte pintar. Atualmente reside em Los Angeles, USA.

“Quando era adolescente eu fiquei obcecada com a “Bizarre Magazine”, eu nunca tinha visto nada como aquilo. Então decidi que era isso que eu queria fazer. Trabalhei, trabalhei e, finalmente, me tornei capa da “Bizarre”. Aí quis ver o que mais eu poderia fazer e me tornei também modelo erótica para grandes designers como Louis Vuitton e da American Apparel!”, nos conta Skin Diamond, explicando um pouco de sua fixação por sexo sadomasoquista. Leia entrevista com Skin no site Rap Industry.

Veja “Carbon Girl” (2010) de Belladonna; “Street Hookers for the White Guy 2” (2011); “Black Anal Beauties 2” (2010) de Mike Adriano; “Kung Fu Pussy” (2011) de Joanna Angel; “This Ain’t Nurse Jackie XXX” (2011) de Stuart Canterbury; “Filthy Cocksucking Auditions” (2012) de Mike Adriano; “Corrupt Schoolgirls” (2012) de Bobby Manila; “In Bed With Katsuni” (2012) de Katsumi e todos os outros filmes onde essa mulata do sexo violento esteja no elenco.

Algumas imagens de Skin Diamond:

William Seabrook e as Delícias da Culinária Canibal

Posted in Bizarro, canibalismo with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on maio 31, 2012 by canibuk

William Seabrook Buehler, nascido dia 22 de fevereiro de 1884 em Westminster, Maryland, foi um jornalista explorador obcecado por descobrir (e relatar) culturas desconhecidas para o público branco médio dos USA numa época em que a informação dependia de jornalistas corajosos e criativos (diferente dos dias atuais em que essa profissão foi dominada por jovens preguiçosos/acomodados que fazem o que seu dono manda). Dado à aventuras, em 1915 se juntou ao exército francês na Primeira Guerra Mundial e, no ano seguinte durante a batalha de Verdun, foi intoxicado por gás alemão. Quando voltou aos Estados Unidos, cheio de cicatrizes e histórias, conseguiu emprego no jornal The New York Times e começou a viajar pelo mundo em busca de histórias de culturas desconhecidas.

Fascinado por ocultismo e satanismo, Seabrook passou uma semana com o charlatão Aleister Crowley no outono de 1919. Crowley vinha de uma família rica e na falta do que fazer espantava o tédio criando textinhos esotéricos para impressionar ricos como ele próprio. Em 1904 ele “recebeu” de “entidades espirituais” o livro “The Book of the Law” (“O Livro da Lei”, muito plagiado por Paulo Coelho e Raul Seixas nos anos 70). Também era pansexual e experimentador de qualquer tipo de drogas naturais ou sintéticas e a farra com Seabrook deve ter sido ótima, já que nosso explorador também era chegado numa boa festa com putaria e drogas. O fato é que este encontro entre duas personalidades tão originais rendeu o livro “Witchcraft: Its Power in the World Today”, onde Seabrook narra este encontro.

Logo se interessou pelas práticas do vodu haitiano e viajou para lá a fim de realizar suas próprias experiências. Jamie Russell em seu livro “The Book of the Dead” (Editora Barba Negra) nos conta que Seabrook foi apresentado aos zumbis haitianos por um fazendeiro local e logo reparou que estes zumbis são “frutos da crença religiosa que domina a ilha, símbolo poderoso do medo, da desgraça e perdição”. Essa viagem resultou no livro “The Magic Island” (“A Ilha da Magia”, 1929, nada a ver com a ilha de Florianópolis, também conhecida como a Ilha da Magia, lógico!) onde o pesquisador descreve os zumbis como “um cadáver humano sem alma, ainda morto, mas tirado do túmulo e mantido por feitiçaria com um semblante mecânico de vida – é um corpo que se faz andar e agir e mexer como se estivesse vivo”. O público americano foi ao delírio, na época, com os relatos emocionates e tétricos desta aventura de Seabrook. Este livro é o responsável por introduzir o conceito “zumbi” na cultura popular e serviu de inspiração para o roteiro de “White Zombie/Zumbi Branco” (1932) de Victor Halperin, estrelado por Bela Lugosi e com momentos bem divertidos.

Cada vez mais sedento por novas aventuras, se recusou a escrever sobre canibalismo até que conseguisse provar ele mesmo a carne humana. Durante uma viagem pela África Ocidental conviveu com uma tribo conhecida como Guere onde pediu ao chefe que gosto tinha a carne humana e, diante de sua insatisfação ao ouvir a descrição do chefe tribal, saiu de lá com a certeza de que experimentaria ele próprio o gosto da carne humana. Pouco tempo depois subornou um servente de um hospital de Paris para que lhe conseguisse um quilo de carne humana, logo em seguida deu entrada o cadáver de um operário que havia sido atropelado e Seabrook conseguiu sua preciosa iguaria. Correu para o apartamento de um amigo e convenceu a cozinheira da casa a assar, grelhar e cozinhar aquele estranho tipo de carne de “bode selvagem” (nome que usou para a cozinheira) que até então ninguém havia comido. Enquanto experimentava a carne humana fez minuciosas anotações onde a comparava com carne de porco e sentiu a necessidade de mais tempero. Escreveu: “Carne leve, boa, sem gosto bem definido. Não muito duro ou pegajoso, uma carne agradável e de excelente paladar!”. Fica a dica!

Man Ray, fotografo e diretor de vários curtas surrealistas como o clássico “Le Retour à La Raison” (1923), relatou que Seabrook pediu para que ele cuidasse seu apartamento uma tarde. Ao chegar lá o fotografo encontrou uma garota nua acorrentada ao pilar da escadaria com um cadeado e instruções para não ser desamarrada pois estava recebendo muito bem por aquele serviço. Seabrook era um sádico sexual dado a cultivar práticas de sexo bizarro gostoso. Diz a lenda que circula em torno de sua figura, que quando viajava uma de suas malas estava sempre cheia de chicotes e correntes para satisfazer suas fantasias sexuais.

No final de 1933 foi internado na instituição mental de Westchester County para tratamento de alcoolismo, onde permaneceu internado durante quase seis meses e, em 1935, publicou “Asylum”, livro onde relatou suas experiências no hospício e que acabou se tornando um best seller. Ainda em 1935 se casou com Marjorie Muir Worthington, uma escritora com mais de 15 livros publicados, incluíndo “The Strange World of Willie Seabrook” (1966). O casamento durou somente até 1941 por culpa do alcoolismo de William e seu comportamento cada vez mais sádico nas diversões sexuais do casal. Em 1961 foi produzido o telefilme “Witchcraft” de Harold Young, com inspirações nos estudos ocultistas de William, filme este que infelizmente ainda não consegui assistir.

Em 1945, no dia 20 de setembro, cometeu suicídio por overdose de drogas. No final da vida costumava afirmar que “não havia visto nada que não têm uma explicação racional e científica”. Em tempos que o cinema americano se encontra tão sem idéias, seria lindo ver uma produção bem feita sobre a vida de Seabrook e suas descobertas macabras.

Receita de Carne Humana Agridoce

Ingredientes:

600 g de carne humana cortada em cubinhos de 2cm

1/2 xícara (chá) de farinha de trigo

1 ovo

1/2 xícara (chá) de açúcar

1/2 xícara (chá) de vinagre

1/3 xícara (chá) de suco de abacaxi

1/4 xícara (chá) de catchup

1 colher (chá) de molho de soja

2 colheres (sopa) de maizena

2 colheres (sopa) de água

1 xícara (chá) de pedacinhos de abacaxi em calda, escorrido

1 pimentão verde cortado em pedaços de 1cm

Óleo para fritar

Sal e pimenta-do-reino a gosto.

Modo de Preparo:

Misture a farinha e o sal. Passe a carne humana no ovo batido e depois na mistura de farinha, até que os pedaços estejam bem cobertos. Frite a carne numa frigideira em bastante óleo quente por 6 a 8 minutos, ou até que fique bem dourada. Retire, escorra e reserve mantendo quente. Em uma panela funda, misture o açucar, o vinagre, o suco de abacaxi, o catchup e o molho de soja e pimenta-do-reino, se desejar. Leve ao fogo e deixe levantar fervura. Misture a maizena com água e adicione ao molho, mexendo sempre. Continue cozinhando até que o molho engrosse. Reserve. Junte ao molho a carne humana quente, os cubinhos de abacaxi e os pedaços de pimentão. Esquente outra vez, mexendo sem parar, por cinco minutos. Sirva enquanto quente, acompanhado de arroz.

* IMPORTANTE: Como Seabrook nos ensinou, não faça este prato em casa, faça-o na casa de algum amigo sem nada falar. Como sou vegetariano não testei este prato.

Birthday Gift – part 3

Posted in erótico, Putaria, Quadrinhos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on maio 10, 2012 by canibuk

Segue a terceira parte da HQ “Birthday Gift” do desenhista Erenisch. Clique nos nomes para ver as partes anteriores: “Birthday Gift 1“, “Birthday Gift 2“.

Smoker

Posted in Cinema with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on maio 2, 2012 by canibuk

“Smoker” (1983, 84 min.) de Veronika Rocket. Com: Sharon Mitchell, John Leslie, Joanna Storm e Ron Jeremy.

Este filme é do tempo que os filmes pornôs eram muito mais do que uma sucessão de cenas de fodas burocráticas sem tesão de 25 minutos cada. Neste “Smoker” a feiosa gostosa Sharon Mitchell é uma revolucionária de esquerda que possui uma sex shop de fachada onde bombas são acopladas em vibradores. Tudo ia bem até o dia em que um dos vibradores que continha uma bomba é vendido por engano à uma lésbica que pretende dá-lo a sua namorada. Quando elas fazem sexo são observadas por um vizinho punheteiro que acaba roubando o tal vibrador, e  assim, começa uma série de desencontros eróticos envolvendo ótimas cenas de sexo bem elaboradas, dois estupros envolvendo bondage com as meninas imobilizadas sendo molestadas pelos empregados de Sharon Mitchell (entre eles o impagável Ron Jeremy, o prefeito de Tromaville).

De acordo com a pesquisadora Susie Bright, Veronika Rocket é o pseudônimo usado pela dupla Michael Constant e Rubin Masters (que com este mesmo pseudônimoteriam tambémteriam assinado “I Know What Girls Like”, vídeo de 1986 estrelado por Kristara Barrington, Stacey Donovan e Rhonda Jo Petty). Com uma ambientação SM Noir (a iluminação é extremamente bem feita, deixando um climão de sujeira), “Smoker” é uma comédia hilária que satiriza a política dos USA dos anos de 1980 (e o medo que o cidadão comum americano tem das esquerdas), uma época em que essa mistureba de gêneros, carregados no deboche, ainda tinha espaço no mundo das distribuidoras e cabeça dos espectadores.

Sharon Mitchell nasceu em 1956, era atriz e dançarina antes de começar a fazer filmes adultos. Seu primeiro filme foi “The Horny Landlady” (1975), estrelado por Vanessa Del Rio, ambas não creditadas. Depois do pontapé inicial, apareceu em mais de 400 produções como atriz (dirigiu cerca de 18 filmes), incluindo grandes clássicos do pornô como “Water Power” (1977) de Shaun Costello, “Exploring Young Girls” (1977) de David Stitt, “The Violation of Claudia” (1977) de William Lustig (sim, o diretor de “Maniac Cop” começou fazendo pornografia), “Barbara Broadcast” (1977) de Radley Metzger, “The Satisfiers of Alpha Blue” (1980) de Gerard Damiano, “Maniac” (1980) de William Lustig (agora fazendo horror), “The Taming of Rebecca” (1982) de Phil Prince, “The Devil in Miss Jones 2” (1982) de Henri Pachard, “Feast” (1992) de Mike Tristano, entre inúmeros outros. Por meados dos anos 90 Sharon fez a transição do pornô convencional para os vídeos de bondage e SM, na maioria das vezes desempenhando papel de dominatrix. Ela foi viciada em heroína por quase duas décadas, costuma zuar com isso quando se refere ao vício de 16 anos como seu “ano do apagão”. Em 1996 ela foi atacada e estuprada por um tarado que quase a matou, após este incidente ela deixou a indústria de filmes adultos e fez algumas aparições em produções para a TV, se aposentando nos anos 2000.

Como curiosidade: A trilha sonora de “Smoker” é assinada por Sharon Mitchell que canta “I Wanted to Love You” e “I Can Turn You On”.

“Smoker” tem 11 cenas envolvendo sexo criativo e bem filmado:

Cena 1: Sharon Mitchell, Eric Edward.

Cena 2: Diane Sloan, Troy Scalpin.

Cena 3: David Christophe.

Cena 4: Troy Scalpini, Eric Edwards, Ron Jerem.

Cena 5: Diane Sloan.

Cena 6: Diane Sloan, 2 caras sem rosto.

Cena 7: Diane Sloan, John Leslie.

Cena 8: David Christopher.

Cena 9: Joanna Storm, John Leslie.

Cena 10: Sharon Mitchell, Ron Jeremy.

Cena 11. Joanna Storm, David Christopher.

John Willie – O pioneiro da Arte Fetiche.

Posted in Arte Erótica, Bizarro, Body Modification, Cinema, erótico, Fetiche, Fotografia, Ilustração with tags , , , , , on setembro 20, 2011 by canibuk

Considerado o pioneiro da arte fetiche, John Willie (que na verdade se chamava John Alexander Scott Coutts)  nasceu em 9 de dezembro de 1902, em Singapura, cresceu na Inglaterra e mudou-se, por volta dos 40 anos, pra Nova York, onde seu trabalho alcançou mais conhecimento. Desenvolveu vários trabalhos como fotógrafo fetichista, ilustrador e artista bondage.

Willie foi o criador da Bizarre Magazine, revista fetichista e cheia de estilo, que teve seus números publicados entre os anos 40 e 50, e trazia diversas fotografias (grande parte de sua  esposa) e ilustrações de figurinos fetichistas, idéias que ele tirava de cartas que recebia dos leitores, e publicações das próprias cartas dos leitores. Mais tarde ele seria acusado de inventar essas cartas, mas sempre defendeu a veracidade das mesmas. A Bizarre só durou 20 edições e vinha recheada de sadomasoquismo, bondage, salto alto, espartilhos, meias e cinta-liga, acrotomofilia (fetiche por amputados), travestismo e body modification. Uma delícia que realmente faz falta hoje em dia para aqueles apaixonados pelo tema. Após a publicação das 20 edições, Willie mudou-se para Hollywood,  descobrindo em 1961 um tumor cerebral que o fez parar de trabalhar. Inexplicavelmente, ele destruiu todos os seus arquivos e voltou pra Inglaterra onde morreu dormindo em 5 de agosto de 1962.

No cinema, ele pode ser visto no “The Notorious Bettie Page“, filme  de 2005 que conta a história da pin-up Bettie Page, onde foi interpretado pelo ator Jared Harris.

Sem dúvida o cara é referência e fonte rica de inspiração pra todos os artistas e amantes da arte fetiche.

Shunga e alguns fetiches.

Posted in Arte e Cultura, Arte Erótica, Fetiche with tags , , , , , , , , , , on agosto 12, 2011 by canibuk

Um dos mais lindos estilos da arte erótica japonesa, Shunga foi criado por grandes artistas do Japão e se tornou popular entre ricos, pobres, jovens e velhos e tinha como função o estímulo visual, sendo também utilizado pra educação de jovens sobre sexo e manual de instruções para recém-casados, com ilustrações que variavam entre sensuais até a mais pura pornografia.  A visão ocidental sempre foi preconceituosa com relação ao que vem do oriente, qualquer fetiche, qualquer coisa que esboce um sexo diferente do que conhecemos  por “normal” por aqui, logo tachamos de bizarro, de maluco, de nojento e inaceitável e foi com essa visão, depois da introdução da cultura ocidental na oriental, que o Shunga foi censurado e passou muito tempo no esquecimento, só a partir dos anos 80 voltou a ser tema de estudos e pesquisas, mas até hoje sofre preconceitos por fugir dos padrões que as relações ocidentais estabelecem. Não pode mostrar buceta, cu  nem pau, sexo diferente e com posições que fujam do corriqueiro? Menos. Isso ofende as pessoas! Engraçado ver como isso tudo aconteceu há muitos anos, mas é assim ainda hoje, a mentalidade das pessoas não evoluiu, a censura continua por aí por coisas tão bobas quanto uma arte linda como o Shunga.

O Shunga traz temas frequentes nas gravuras e segue abaixo alguns dos fetiches mais comuns nessa arte.

Vesturário – No japão a nudez não é tão sexualizada como aqui. Então é frequente no Shunga o casal está  vestido e apenas com os orgãos genitais à mostra.

Exibicionismo – É comum representarem atos sexuais em locais públicos, com algum despercebido ao fundo ou não.

Sexo despercebido – Muitas vezes retratam a relação sexual onde a mulher está distraída e não presta atenção ao ato.

Bondage – Mulheres amarradas e em cativeiros.

Voyeurismo – Algum cusioso aparece pra espiar algumas vezes, hehehe.

Tentáculos – Um dos grandes fetiches japoneses até hoje.

Essa imagem é do artista Katsushika Hokusai e, segundo minhas pesquisas por aqui, é a primeira imagem erótica com tentáculos, muito famosa e copiada até hoje.

Bondage do Bispo

Posted in Arte Erótica, Ilustração with tags , , , on abril 11, 2011 by canibuk

Robert K. Bishop (1945-1991) foi um artista americano que se dedicou a arte de desenhar cenas de bondage. Leo Pyrata me passou um material dele e compartilho aqui no blog para todo mundo conhecer a arte do Bispo (como ele era conhecido entre os amigos).