Arquivo para cinema experimental

Quarto

Posted in Cinema, Vídeo Independente with tags , , , , , , , , , , , , , on março 5, 2012 by canibuk

“Quarto” (2012, 6 min.) de Leo Pyrata.

A sinopse deste curta de Leo Pyrata é a seguinte: “Quarto (abreviado 4to) é um livro ou folheto produzido a partir de ‘blanksheets’, cada uma das quais é impresso com oito páginas de texto, de quatro de um lado, em seguida, dobrada duas vezes para produzir quatro folhas (isto é, oito páginas de livro). Cada página imprensa se apresenta agora como um quarto do tamanho do ‘blanksheet’ completa”.

“Quarto” é uma experimentação de imagens e edição que reforça na gente nossas convicções pela arte independente e nos faz voltar a ter vontade de ser editor de fanzines. “Quarto” é nossa mente querendo extravasar, querendo vomitar/cuspir idéias no formato de criações visuais pulsantes/delirantes. Pulso-delírio!!! “Quarto” é uma folha em branco preenchida com nossos pensamentos e idéias!

Leo Pyrata já realizou algumas curiosas experimentações em vídeo, como os curtas “Élégie à Rimbaud” (2010), co-escrito com Rimbaud psicografado de livros mofos e “Pornografizme” (2010), algo sobre a política dos afetos em tempos de banda larga. Também trabalhou no longa com direção coletiva “Estado de Sítio” (2011, 91 min.) que mostra um grupo de amigos que, diante da iminência do fim do mundo, segue para um sítio onde passam seus momentos finais em confraternização orgiástica-cinéfila.

Os filmes de Leo Pyrata me lembram as experimentações com imagens e ruídos que o videomaker Anderson Dino realizava nos anos de 1990 utilizando-se de uma câmera de VHS e trilhas sonoras compostas por ele mesmo através de seu projeto de industrial harsh W/W? e que tentei distribuir na época das fitas VHS (as vendas foram quase nulas na época, mas acabei enviando de presente os filmes prá várias pessoas). Acho importante que cada vez mais estejam surgindo jovens produtores com vontade de quebrar padrões estéticos e as regrinhas pré-determinadas da indústria do cinema. Hoje os produtores não dependem mais dos meios de distribuição de antigamente para que seus filmes sejam vistos e curtidos pelos espectadores, então, porque não ousar mais?

Veja também o vídeo clip que ele realizou para sua banda Grupo Porco de Grindcore Interpretativo que a MTV já avisou que não vai passar mas que o Canibuk linka aqui para todos se emocionarem com essa linda peça do romantismo grind.

Nas fotos eu batendo papo com Leo Pyrata (de vermelho) e Flávio C. Von Sperling (de boné) numa pausa da Master Class que rolou em 2011 quando Lloyd Kaufman esteve no Brasil.

Como Irritar Dândis do Hardcore

Posted in Cinema, Vídeo Independente with tags , , , , , , , , , on fevereiro 25, 2012 by canibuk

“Como Irritar Dândis do Hardcore – Lições Práticas Vol. 1” (2012, 15 min.) de Gurcius Gewdner. Com: Mini-Mulamba, Rachel B., Sarah Pusch, Arnaldo Tünner, Gurcius Gewdner e Dog Eat Dog.

Me sinto meio responsável pela sorte da musa mini-mulamba que, hoje, faz Filmes Maravilhoso com o Gurcius Gewdner. Explico: Alguns anos atrás, quando Gurcius ainda morava em Florianópolis, fui comprar pão na padaria Golfinho numa das pausas de edição de algum filme meu que estávamos montando, e na volta encontrei um gatinho abandonado faminto, dei pão prá ele e deixei que ele me seguisse até na casa do autista… ops, artista. A primeira vista vi que Gurcius não gostou muito de ter que dividir sua miséria com um gato (que na verdade se revelaria depois uma gata), mas fui taxativo com todo meu senso de humor baiestorfiano que meus amigos pessoais conhecem bem, dizendo para Gurcius algo na linha de “tu vai cuidar deste gato ou te encho de porrada!” e não deu outra, ao final de dois dias Gurcius já estava apaixonado pela gatinha, lhe dando o nome de Mulamba. Algum tempo depois Mulamba deu a luz à Mini-Mulamba, musa felina de Gurcius que tem estrelado vários de seus filmes, como “Sou um Pequeno Panda” e este “Como Irritar Dândis do Hardcore”, título inspirado no clássico “How to Irritate People”, estrelado por John Cleese.

Neste curta Gurcius nos conta a história de um gato astronauta que dá rasantes no espaço sideral enquanto revisa sua própria vida, poucos segundos antes de ser atropelado por um meteoro que iria atingir o planeta Terra. Ao mesmo tempo agentes criminosos internacionais tentam fechar sites de download e adolescentes incomodam uma banda de hardcore jovem com câmera-olho inconveniente.

Este curta foi realizado entre 1997 e 2012 com uma câmera VHS-C (emprestada), uma máquina fotográfica (emprestada), um celular (emprestado) e imagens de arquivo (roubados). Mais Kanibaru Sinema (do Manifesto Canibal) impossível!!! Gurcius homenageia aqui a internet livre se apropriando das teorias cinematográficas de gênios como Vera Chytilóva, Ivan Cardoso, Jonas Mekas, Nilo Machado e Christian Caselli. O curta pode ser visto via vimeo e mais do pensamento de Gurcius Gewdner pode (e deve) ser estudado nesta completíssima entrevista que realizei com ele para o Canibuk em 2011.

Kanibaru Sinema

Posted in Anarquismo, Cinema, Livro, Manifesto Canibal with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on fevereiro 22, 2012 by canibuk

(ou métodos para fazer filmes sem dinheiro).

Você não precisa ser mais um capacho do sistema se agora já pode ser um messias do caos com a missão de destruir os valores sagrados do cinema milionário que estão implantando no Brasil!

O fazedor de filmes alucinados, que não está contente com os rumos do cinema brasileiro, lhes dá aqui algumas dicas básicas de como produzir sua obra sem utilizar-se do tal dinheiro:

FIGURINOS: Pegue-os nas campanhas de arrecadação de roupas para pobres (de preferência às campanhas de inverno, quando as roupas são melhores). Peça roupas velhas aos parentes e amigos. Roube uniformes militares nos quartéis (os recrutas costumam negociar apetrechos militares por um precinho bem camarada). Faça seus figurinos exclusivos utilizando-se de lixo, como plástico, latas, restos de tecido, cascas de árvores, lonas, etc. Outra opção ótima é colocar seus atores interpretando pelados.

CENÁRIOS/LOCAÇÕES: Ache coisas velhas no lixo/ferros-velhos e crie artefatos futuristas. Utilize a casa dos amigos. Consiga um porão úmido abandonado e dê vida ao mundo que habita seu cérebro. Filme em locais públicos, como ruas, calçadas, matas, praias, esterqueiras, praças, reservas florestais, botecos, casas destruídas/abandonadas, desertos, prédios públicos, parques de diversão, shoppings, puteiros, desfiles patrióticos, cemitérios, etc (mas se você gostar de alguma propriedade privada, você pode invadir e quando a polícia chegar diga que achou que o local era público ou inicie uma discussão com a polícia dizendo que “Toda Propriedade é um Roubo!”, ser preso ajuda na divulgação de sua obra!).

ILUMINAÇÃO: Filme durante o dia aproveitando a luz solar que é de graça. Se necessitar de cenas internas e/ou noturnas, ilumine com luz normal. Você ainda pode utilizar-se de liquinhos, tochas, velas, luzes de carro, etc… O importante é criar uma fotografia diferente/estranha. Outra saída é pedir iluminações profissionais emprestadas aos amigos cineastas que possuem equipamento, encha o saco deles, geralmente eles emprestarão o material para que você pare de encher.

PESSOAL/ELENCO: Utilize seus amigos e freaks em geral. Punks, putas, aleijados reais e mendigos sempre são uma ótima opção, mas guarde uma parte de seu minguado orçamento para pagar a eles um cachê, mesmo que simbólico. Certifique-se antes de que seus atores improvissados e amigos tenham idéias ideológicas parecidas com as suas, caso contrário eles acabam atrapalhando mais do que ajudam (mas mesmo assim você pode utilizá-los como figurantes).

EQUIPE-TÉCNICA: Faça você mesmo tudo, assim o filme sai do jeito que você quer. Se você precisar de ajuda chame estudantes de cinema que precisam estagiar, são ótimos profissionais que trabalham de graça!

ROTEIRO: Crie sempre histórias originais com críticas sociais, mesmo que suas histórias sejam um tanto excêntricas. Lembre-se sempre que a Igreja, O Governo/Estado, os militares, os religiosos em geral, a classe-média boçal, etc, estão aí para serem esculhambados sem dó nem piedade. Importante, às vezes a criação de um roteiro coletivo, com idéias de todo elenco, pode ser inspirador para interpretações mais viscerais, primitivas e raivosas.

EQUIPAMENTOS: Utilize qualquer tipo de câmera. Se você não tiver uma, arranje emprestado. Nos dias de hoje as câmeras de vídeo são mais comuns do que pessoas de boa índole, então é fácil conseguir uma. Para editar seu filme há várias opções que não envolvem dinheiro, as placas de vídeo estão cada vez mais baratas e acessíveis e os programas de edição por computador podem ser baixados via versões piratas. Provavelmente você tem algum amigo que edita vídeozinhos para postar no youtube, use este potencial dele e torne-o seu sócio. Outra opção é editar na câmera de vídeo mesmo. Se você filmar em VHS pode editar seu filme com a utilização de dois vídeo cassetes, mas essa técnica já está ultrapassada. Sua mensagem é o que importa, qualidade é coisa de cara reprimido!!!

ORÇAMENTO: Produza com o que você tiver a disposição. Poupe seu salário, faça vaquinha entre seus amigos, venda rifas, faça programas sexuais, seja criativo e se surpreenda. Falta de dinheiro nunca foi empecilho na vida artística dos gênios!!!

MAQUIAGENS: Faça seus make-ups se utilizando de alimentos, comida é uma ótima fonte de maquiagem amadora barata. Melado com anilina vermelha vira sangue denso e grosso, farinha e água deformam qualquer rosto e vísceras reais dão uma ótima imagem de choque. Uma opção viável é descobrir produções que finalizaram suas filmagens e ficar pedindo para que o maquiador lhes dê seu lixo, com criatividade você consegue disfarçar essas maquiagens já usadas e reutilizá-las no seu filme como se fossem inéditas.

TRILHA SONORA: Dê preferência a bandas e músicos ainda não cooptados pelo mercado capitalista. Discos velhos podem conter músicas maravilhosas completamente esquecidas. Pegue um instrumento e grave ruídos estranhos com ele e encaixe no seu filme. Músicas estranhas, regionais, experimentais e não comerciais (como gore grind, industrial harsh, noise ou a banda Os Legais) sempre dão um clima ótimo!

DIVULGAÇÃO: Pode e deve ser feita através de fanzines, flyers, revistas e jornais undergrounds e independentes. Use a internet para fazer com que seu filme pareça uma produção maior do que realmente é criando notícias relacionadas às exibições que seu filme tiver. Divulgue tudo sempre e crie seu próprio star system, as pessoas comuns adoram endeusar qualquer coisa mesmo!

DISTRIBUIÇÃO: A distribuição de cópias em DVD (ou qualquer outra sigla que venha a ser criada no futuro) pode ser feita utilizando-se dos serviços dos correios. Coloque o filme para download, acredite, não vai atrapalhar em nada suas vendas e ainda ajudará a divulgar seu trabalho. Coloque-o no youtube (mesmo que seja um vídeo somente para maiores, você vai ser censurado e depois poderá ficar divulgando este fato, é bom prá sua auto-promoção). Você também pode realizar exibições em botecos e shows alternativos de todo o Brasil. Exibições com shows de bandas locais undergrounds é ótimo porque garante público para seus primeiros filmes, já que toda e qualquer banda tem seus fãs que comparecem em qualquer coisa que elas façam.

FESTIVAIS: Cada produtor de filmes pode optar por produzir seu próprio festival de filmes, sempre não competitivos (a competição é um vício da sociedade capitalista que deve ser evitado sempre que possível!), fazendo assim um intercâmbio de produções amadoras/undergrounds/experimentais. Outra opção é a união de vários produtores independentes na realização de mostras não competitivas em paralelo aos grandes festivais de cinema, utilizando locais próximos d’onde acontece as babações d’ovos entre os poderosos e atraindo a atenção da imprensa especializada para seu pequeno festival de filmes paralelo. Não se esqueça que os festivais de “cinema oficial” estão por aí para serem invadidos e avacalhados.

LEMBRETE FINAL: Mas lembre-se sempre que não ter equipamento não é desculpa para fazer filmes bobos e/ou ruins, com o mínimo de recursos você pode fazer bons filmes vagabundos com uma produção miseravelmente bem cuidada e original.

escrito por Petter Baiestorf.

junho de 2002.

José Mojica Marins apóia e aprova o "Manifesto Canibal".

Venom and Eternity

Posted in Cinema with tags , , , , , , , , , , on agosto 21, 2011 by canibuk

Isidore Isou foi o fundador do Letrismo, um movimento literário (que englobava outras artes também) inspirado no Dadaísmo e Surrealismo. O escritor Guy Debord e o artista Gil J. Wolman trabalharam com Isou durante um tempo, até uma briga de êgos explodir e ser formada a dissidente Internacional Letrista, que se fundiu com o International Movement for a Imaginist Bauhaus e o London Psychogeographical Association para formar a Internacional Situacionista. Confuso? Menos confuso que os filmes deles, certamente!

Em 1951 Isidore Isou produziu o filme “Traité de Bave et D’Éternité” (“Venom and Eternity”, 1951, 120 minutos no IMBD, 78 minutos na cópia que tenho aqui em casa, 115 minutos na cópia do youtube), que é sua “revolta contra o cinema”, onde ele tenta discutir o que estava errado com o cinema, teorizando sobre os equívocos do cinema blockbuster. Stan Brakhage, que usou o filme em diversas aulas de cinema, diz: “É um trabalho formal, um dos mais belos trabalhos de Isou!”. Nas palavras de Jean Cocteau, “É ‘Venom and Eternity’ um trampolim ou é um vazio? Em 50 anos vamos saber a resposta. Afinal, lembre-se como Wagner foi recuperado!”.

Isou escreveu, dirigiu, atuou, fotografou e compôs a música de “Venom and Eternity”, que quando foi exibido pela primeira vez, no festival de Cannes, causou um motim e mangueiras de água foram colocadas para dentro da sala de cinema para expulsar os amotinados.

A estréia americana do filme foi no Frank Stauffacher’s Art in Cinema at the San Francisco Art Museum e novamente houve confusão porque um padre católico havia sido levado para alertar o público da decadência francesa.

“Venom and Eternity” foi feito apartir de pedaços de película encontradas no lixo dos laboratórios, combinadas com imagens originais filmadas por Isou em 16mm. Isou dizia na época: “Uma vez que o cinema está morto, vamos transformar o debate em uma obra-prima!”.

Links para assistir “Venom and Eternity” no youtube:

The Flicker de Tony Conrad

Posted in Cinema with tags , , , on março 3, 2011 by canibuk

Tony Conrad nasceu em 1940 em Concord, New Hampshire, é o homem que fez o média-metragem “The Flicker” (1965), que é um filme feito de quadros de branco puro e de preto puro alternados em padrões ou freqüências diferentes. Quando projetado, “The Flicker” produz um efeito estroboscópico ou “bruxuleante” que pode causar imagens inexistentes e padrões de cor também inexistentes no ato de ver do olho. Ver “The Flicker” provoca em cada 50 mil pessoas um ataque epiléptico. Conrad descobriu os efeitos mais estéticos da luz estroboscópica quando brincava com um projetor cinematográfico que possuía velocidade variável. Descobriu assim que o bruxuleio começa à velocidade de quatro flashes luminosos (fotogramas) por segundo e que qualquer coisa acima de 40 flashes luminosos (fotogramas) por segundo é imperceptível ao olho exceto luz contínua. “The Flicker” constitui-se de 47 padrões diferentes de combinações de fotogramas pretos e brancos. Foram necessários dois dias para filmar as amostras e sete meses para revelá-las. O filme daí resultante começa com um bruxuleio muito intenso de 24 flashes por segundo, causando um efeito pequeno, mas gradativamente reduz a velocidade para uma intensidade vigorosamente “massageante” do olho, de 18 para 4 flashes por segundo. A intensidade de bruxuleio galga até o fim do filme, retornando o olho a um ambiente mais pacífico.

Tony Conrad realizou um segundo filme bruxuleante, em 1966, chamado “The Eye of Count Flickerstein”.

Conrad se deu conta de alguns efeitos da luz estroboscópicanuma aula sobre fisiologia do sistema nervoso em Harvard. Tendo se graduado como Bachelor of Arts em matemática em 1962, na Harvard, foi para New York tocar o “violino que zumbe” no grupo musical de vanguarda de La Monte Young (Conrad foi membro no início do Theatre of Eternal Music, apelidado de The Dream Syndicate, do qual faziam parte, além de Conrad e Young, os músicos John Cale, Angus Maclise e Marian Zazeela). Nesta época também começou a fazer trabalhos de som para cineastas undergrounds, realizou a trilha sonora para o clássico “Flaming Creatures” do genial Jack Smith (que influenciou, ao lado dos curtas de George Kuchar, o jovem John Waters a querer fazer filmes), apresentou Angus Maclise ao cineasta underground Ron Rice (que resultou na trilha sonora do filme “Chumlum” de Rice) e realizou a trilha sonora do inacabado “Normal Love” de Jack Smith.

Conrad & Beverly Grant.

Curiosidade inútil: Tony Conrad é conhecido como sendo indiretamente responsável pelo nome “The Velvet Underground”. Conta a lenda que Lou Reed e John Cale encontraram um livro intitulado “The Velvet Underground”, que havia pertencido ao Conrad, depois que ele se mudou para outro apartamento.

Encontrei uma versão do “The Flicker” com apenas 16 minutos, resolvi postar ela aqui como amostra do filme. O original tem 27 minutos (apesar do IMDB indica-lo com 30 minutos).

Usei o livro “Undergound – Uma Introdução ao Cinema Underground” de Sheldon Renan para consultas técnicas sobre a realização do média “The Flicker”.

Experimentações do Dino

Posted in Música, Vídeo Independente with tags , , , , , on fevereiro 26, 2011 by canibuk

Anderson Dino mora em São Roque, interior paulista, e é um dos mais radicais experimentadores do vídeo independente brasileiro. Seus vídeos são experiências no sentido mais puro da palavra, são filmes onde o espectador deve “sentir” o filme. São Cinema Livre!!!

Dino me passou os links para dois de seus trabalhos realizados nos anos 90. “W/W? – Estúpidos Ruídos Alucinogênos” é um quase-vídeo clip para seu projeto industrial W/W?, foi filmado com uma câmera VHS Panasonic M9000 e editado na própria câmera. “A Perseguição” é outra experiência visual/sonora onde Dino colocou o som do filme usando uma guitarra e um pedal delay ligado ao aúdio-dub da câmera.

Sintam os filmes:

Anderson Dino e eu na Splatter Night Fest de 2005.