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Naked Things Session Vol. 1

Posted in download, Música with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on junho 19, 2019 by canibuk

Naked Things Session Vol. 1 é composto de 5 EPs gravados no ano de 2019 e lançados pelo meu selo Petter Baiestorf, no Bandcamp. O estilo musical dos EPs variam entre dark ambient, space music e industrial com pegada mais eletrônica.

NAKED THINGS SESSION VOL. 1 – BAIXE CLICANDO AQUI

EP 1 – +8Gy – “Incubo sulla città contaminata” (2019, 28 minutos).

Altri Otto Gy é um projeto de Dark Ambient de inspiração no filme “Incubo sulla città contaminata” (Nightmare City, 1980), de Umberto Lenzi, tentando transformar algumas situações do filme em ondas sonoras. Contém seis músicas:

01 – Radiazioni nucleari (04′:29″)

02 – Contaminazione (05′:10″)

03 – Altri otto Gy (05′:41″)

04 – Città dei morti viventi (03′:40″)

05 – Dannato esercito (06′:07″)

06 – Sterminatore di innocenti (03′:48″)

EP 2 – Baiestorf – “Frankenstein Bipolar” (2019, 34 minutos).

O EP “Frankenstein Bipolar” é Space Music Eletrônica, conta com três músicas inéditas e uma regravação da música “Rio 80 Tiros”, que eu tinha lançado no EP anterior que você pode baixar aqui: RIO 80 TIROS. Contém quatro músicas:

01 – Frankenstein Bipolar (14′:00″)

02 – Spaceship 90-Cyr (05′:45″)

03 – Nebulosa Zghk3-c (10′:37″)

04 – Rio 80 Tiros (04′:45″)

EP 3 – Hal9000 – “Aliens” (2019, 14 minutos).

Space Music com uma pegada de industrial. O disco anterior, “Scape Odyssey” (2018), pode ser ouvido aqui: BAIXAR.

Este novo EP contém quatro músicas, quase um ensaio-experimentação para as possibilidades de músicas que poderão ser criadas para a trilha sonora do curta “Meu Amigo Barnabé“, assim como a experimentação da Robby Robot, “Forbidden Planet“. Ouça ROBBY ROBOT AQUI. O EP contém as músicas:

01 – Reator (04′:52″)

02 – Alien em Movimentação Estranha (03′:25″)

03 – Buraco Negro Sistemático (03′:22″)

04 – Dobra Espacial (02′:37″)

EP 4 – Jurassick Aliens – “Sci-fi Vision” (2019, 16 minutos).

Este EP da Jurassick Aliens dá sequencia aos discos “A. I. 3W11 Zyrgon“, do Satellite, e “Voyage to the End of the Infinite Universe“, do Spacepongo. Ouça SATELLITE AQUI. Ouça SPACEPONGO AQUI. Contém as músicas:

01 – Delícia do Espaço (03′:29″)

02 – Narcissus Moonflower (06′:42″)

03 – Banquete Cósmico (04′:30″)

04 – Tradicionalismo na Dobra Temporal (01′:47″)

EP 5 – Zaphyr Zy – “Numa Fria” (2019, 15 minutos).

Zaphyr Zy foi um EP ensaio para o disco do Pistola Édipo, “Viril Homem do Oeste“, que você pode ouvir clicando no nome PISTOLA ÉDIPO. Este EP é um eletrônico com momento de industrial harsh, incluindo a música “Busão” que foi gravada ao vivo na rodoviária de Porto Alegre, para o desespero dos transeuntes que por lá estavam. Contém cinco músicas:

01 – Numa Fria (00′:45″)

02 – No Green Card (05′:12″)

03 – Busão (03′:56″)

04 – Deadman (03′:27″)

05 – Aventura no Ranho (02′:30″)

 

FAÇA DOWNLOAD DE NAKED THINGS SESSION VOL. 1 CLICANDO AQUI

Decoder

Posted in Cinema with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , on outubro 11, 2011 by canibuk

“Decoder” (1984, 87 min.) de Muscha (e Klaus Maeck). Com: F.M. Einheit, William Rice, Christiane Felscherinow, William Burroughs e Genesis P-Orridge.

Decoder é a história de um jovem músico que experimenta sons em seu estúdio caseiro. Depois que ele cria um decoder, passa a criar músicas subliminares que instigam a população à revolta. Cansado de músicas de ambiente dos restaurantes fast-foods, o jovem começa a sabotar o sistema de som de todas as redes fast-food de Berlim e protestos tomam conta das ruas enquanto ele é caçado por um agente. As imagens de revolta popular que se vê no filme são reais, são tumultos que aconteceram em Berlim nos anos de 1980, quando o presidente americano Reagan visitou os alemães.

O visual do filme (cortesia da diretora de fotografia Johanna Heer) com seus tons azulados que conferem ao filme uma frieza tétrica, aliados aos cenários e figurinos espertos e à potente trilha sonora (composta por Dave Ball, F.M. Einheit e a banda Soft Cell), deixam “Decoder” com uma cara própria, inventiva, um visual de cinema Beat trepando animalescamente e seu maiores cuidados com o cinema Cyber Punk. “Decoder” segue a tradição de cineastas undergrounds como Anthony Balch, Ron Rice, Jack Smith e japoneses como Sogo Ishii (Gakuryu Ishii) e Shinya Tsukamoto que veio depois. Em tempo, a ótima trilha sonora do filme se encontra na net para download.

No elenco, temos F.M. Einheit (que foi percussionista na Einstürzende Neubauten) no papel do jovem músico, a junkye Christiane F. (aqui creditada com seu impronunciável sobrenome real) como uma stripper e o ator Bill Rice se destacando no papel do agente secreto que tenta achar o jovem músico. Há, também, a participação especial de William Burroughs (em rápida, mas marcante participação) e do lendário Genesis P-Orridge (no papel de um padre), um músico que antecipou o indústrial nos anos de 1960 e depois ficaria conhecido com a banda Psychic TV).

“Decoder” é uma alegoria orwelliana, uma crítica ao consumismo, à produção em massa, à idiotização que atingiu os jovens do século XXI. Se antes os jovens se escondiam consumindo drogas, hoje os jovens se escondem atrás da tecnologia. O Ópio agora é High Tech.

O filme está no youtube:

O Bucetão Carnívoro

Posted in Literatura, Nossa Arte with tags , , , , on agosto 20, 2011 by canibuk

Estou fazendo a barba. Hoje resolvi deixar o bigode. Vamos ver como vai ficar. Vamos ver se minha noiva gosta. Só espero não ficar parecido com algum policial veado de seriado americano. Também, se minha noiva não gostar que se foda. Ela não vai poder dizer nada. Minha noiva é aquela coisa amorfa sobre a cama, amarrada, imobilizada. Para os padrões normais ela é bizarra. Freak! Mas quem sou eu prá reclamar. Até conseguiria algo melhor, mas não há graça nenhuma em algo “melhor”. Na verdade, o que gosto mesmo nela é seus olhos verdes alojados em seus joelhos, combinam com sua buceta cheia de dentes pontiagudos. E eu sempre fico de pau duro em pensar nos dentes pontiagudos dela, freaks sempre me excitaram!

Vou até perto dela e dou aquele beijo de língua melequento. Gosto de sexo melequento. Minha noiva estremece de tesão, mija gozo, me molha a cara! Faço fist fucking com a Bizarrenta (vou chamá-la assim por motivos de afeição ) e introduzo meu braço até o cotovelo. Ela morde e arranca meu braço. O sangue respinga sobre o lençol amarelo com florzinhas murchas. Ela mastiga minha carne. Gargalho! Alguns meses atrás descobri, por acaso, que sou um sado masoquista de última geração. Um maldito mutante masoquista extremado, que se diverte muito com a dor. Dor! Dor, minha eterna companheira. Meu sangue se misturou aos líquidos vaginais de minha vagabunda deformada. Gozei nas calças. Essa maldita ejaculação precoce ainda irá me tirar do sério. Quero mais! Meto meu pé, com coturno e tudo, dentro da bucetona dentada. Dor, maravilhosa dor. Minha perna é arrancada. Grito gargalhadas. Vomito felicidade. Bizarrenta arrota. Sinto o cheiro podre de sua eructação de gases pela boca. Mordo seu peitinho. Como ela não possui cabeça, seu corpo termina no peito, por isso ela come pela buceta e enxerga pelos joelhos. Saiu do ventre da mãe toda errada. E como diria um maldito como eu, pros diabos com esses probleminhas. O importante é que nos completamos.

Deixo seu peitinho de lado e agora vou fazê-la gozar. Meto minha cabeça dentro da buceta para realizar algo que batizei de head fucking. Fico enfiando e tirando, enfiando e tirando, enfiando e tirando minha cabeça da buceta em ritmo alucinante. Ela goza. Vejo suas entranhas se contorcerem de prazer. Sou o único cara que já viu com seus próprios olhos uma mulher gozando por dentro. Seu interior geme gostoso. Líquidos transbordam das paredes de carne lubrificadas. Ouço meu pescoço estralar. Meus olhos saltam para fora de suas cavidades, grudando ambos, de forma engraçada, na parede vaginal melecada. Tudo fica escuro. Silencioso. Silêncio silencioso, absoluto, grandioso. Silêncio de cor negra, de espaço infinito sem nada, sem ruídos consoladores, sem barulhos contagiantes. Silêncio, apenas silêncio, negro, espaçoso, frio, angustiante do gênero um segundo é a definição da eternidade. Silêncio negro capaz de reinar pela eternidade de um segundo. Silêncio silencioso.

Caio ao lado da cama. Meu braço começa a crescer no lugar daquele arrancado. Minha nova perna cresce no lugar daquela devorada e finalmente uma nova cabeça nasce no local da já mastigada por minha noivinha freak. Sinto-me completo. Foi uma de nossas transas mais quente. Vou até ela e abraço-a. Fumamos um cigarro. Ela arrota. Estamos satisfeitos.

escrito por Petter Baiestorf, 1999.

ilustração de Uzi Uschi para o conto "O Bucetão Carnívoro" (1999).