Derrame à mim teus encantos,
se fores capaz de me erguer com gemidos
como um mercúrio sujo de sêmen boca a baixo.
Do quente vivo das angústias que me queimam entre as pernas,
meus gritos…
música falsa daqueles que me deixaram na miséria da carne…
Tenha humanidade onde me falha o animal…
Cruze suas presas nas minhas.
Urine em mim como oxigênio nocivo mata gafanhotos de fogo,
como ozônio queima nuvem, destrói chuva…
Me tire dos conventos de minhas vergonhas e invejas.
Deixar tua voz moribunda com arranhões,
que com profundidade absurda,
atinjam teu inferno e despertem teu diabo calado
para fazer par com meu gritante demônio insaciável,
é a meta sonâmbula do que masturba o inconsciente…
o impossível.
Minha libido-mulher esfola as coxas buscando o alívio incestuoso
da proibição de tal feito…
O pecado encharcado deixa os soldados rasos corados, mas
tu meu tenente eu promovo a escravo.
(Iza grunge)