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Boca do Lixo Style: Download do Sexo Sangrento

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“Vadias do Sexo Sangrento” (2008, 30 min.) escrito, fotografado, produzido e dirigido por Petter Baiestorf. Maquiagens gore de Carli Bortolanza. Edição de Gurcius Gewdner. Com: Ljana Carrion, Lane ABC, Coffin Souza, PC, Jorge Timm e Petter Baiestorf.

lane-abc-chainsaw-em-vadias-do-sexo-sangrentoAo elaborar o “Arrombada – Vou Mijar na Porra do seu Túmulo!!!” (2007), já pensei numa espécie de trilogia da carne, que se seguiu com este “Vadias do Sexo Sangrento” (2008) e “O Doce Avanço da Faca” (2010). Todos com duração de média-metragens para, num futuro próximo, relançá-los como um longa em episódios intitulado “Gorechanchada – A Delícia Sangrenta dos Trópicos”. Inclusive neste ano de 2016 realizei uma exibição deste projeto “Gorechanchada” no Cinebancários de Porto Alegre com grande participação de público, como todos que ali estavam já conheciam os filmes rolou aquele climão de algazarra que tanto faz com que as sessões Canibal Filmes sejam a diversão que são.

ljana-carrion-coffin-souza-em-vadias-do-sexo-sangrento“Vadias” foi filmado no início do inverno de 2008 em 4 dias de filmagens e um orçamento de R$ 5.000,00. Reuni praticamente a mesma equipe de “Arrombada” (que já estava afinada) acrescida de Lane ABC e Jorge Timm (que não estava no elenco do filme anterior por estar em Tocantins). Com um roteiro melhor em mãos, cheio de metalinguagem (tentando avançar nas ideias que estava desenvolvendo na época em produções como “Palhaço Triste” (2005) e “A Curtição do Avacalho” de 2006) e pouca abertura para improvisações, fomos pro Rancho Baiestorf rodar um filme que deveria parecer improvisado do início ao fim (gosto da leveza que o clima de improvisação dá numa produção).

vadias-do-sexo-sangrentoNão lembro de nenhum contra tempo nas filmagens de “Vadias”. Foi um daqueles raros casos em que tudo deu certo e não tivemos problemas. Filmávamos apenas durante o dia (acho que apenas duas ou três seqüências que foram filmadas à noite) e ao anoitecer rolava um jantar regado à muita bebida, o que deixava a equipe e elenco bem descontraídos. O frio ainda não estava castigando, o que foi essencial para manter o bom humor do elenco que passava 90% do tempo pelado pelo set. Amo filmar com equipe reduzida, 12 pessoas no set (incluindo elenco) é o que considero o ideal, bem diferente de “Zombio 2” onde tivemos 72 pessoas trabalhando sem parar durante 23 dias.

ljana-baiestorf-e-coffin-em-vadias-do-sexo-sangrentoO lançamento do filme rolou num esquema muito parecido com o que já havíamos feito com o “Arrombada” e o relançamento de “Zombio” (1999). Desta vez resgatamos e re-editamos o policial gore “Blerghhh!!!” (1996) para relançar e completar o programa das exibições. Logo nos primeiros meses computamos 5 mil espectadores para o filme (em salas alternativas, cineclubes e mostras independentes) e as vendas do DVD duplo do filme foram de quase mil cópias. Possibilitou a produção de “Ninguém Deve Morrer” (2009) e a parte final da trilogia, “O Doce Avanço da Faca” (2010).

Todas as histórias de filmagens de “Vadias” irei contar no livro de bastidores que estou elaborando. Aguardem!!!

Para ler o roteiro de Vadias do Sexo Sangrento.

Para baixar VADIAS DO SEXO SANGRENTO.

Comprar DVD duplo de “Vadias do Sexo Sangrento” com extras e inúmeros curtas da Canibal Filmes de brinde, entre na loja MONDO CULT.

por Petter Baiestorf.

Fotos de bastidores de Vadias:

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Lane ABC e Ljana Carrion.

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Filmagens tão animadas que todos dançavam o tempo inteiro.

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Sangue cor de rosa.

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Bortolanza preparando o elenco.

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Ljana Carrion.

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Lane ABC, Ljana, Bortolanza e Jorge Timm.

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Lane, Ljana e Bortolanza.

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Jorge Timm.

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Lane e Ljana.

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Tapando as vergonhas.

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Souza e Ljana prontos para filmar.

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PC sendo preparado por Bortolanza para a massagem anal.

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PC tento prazeres incontroláveis com a massagem anal.

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Claudio Baiestorf cuidando das motosserras.

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Lane e Souza in Brazilian Chainsaw Massacre.

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Eu olhando pro pinto de Souza.

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Bortolanza, PC e Jorge Timm: Equipe dos sonhos delirantes.

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“Me dê uma expressão de horror!”

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Carli Bortolanza.

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Souza olhando pro pinto de PC.

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Elio Copini, Souza e Timm fiscalizando o orifício pomposo de PC.

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Jorge Timm pronto para receber Lane ABC em seu interior.

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Lane ABC autografando a barriga de Jorge Timm.

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Eu subindo numa árvore para tomadas aéreas.

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Eu tentando descobrir ângulos.

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Deep Inside Annie Sprinkle

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Sou apaixonado pelo senso de humor de Annie Sprinkle, uma estrela pornô surgida nos anos de 1970, que também foi prostituta por opção e stripper por opção, depois virou diretora de filmes pornôs e documentários, apresentadora de TV a cabo, fotografa, editora de revista adulta, escritora e educadora sexual. Ou, como ela própria se apresenta no Annie Sprinkle Org(asm), seu site: “Sou uma artista, sexóloga ecosexual, escritora, palestrante, educadora e atriz dramática. Também já fui uma trabalhadora do sexo, uma diretora/performer pioneira do filme adulto e fotografa profissional. Sou a primeira estrela pornô a tirar um Ph.D., meu trabalho é estudado nas grandes universidades, mostrei-o nos melhores museus e galerias – E ainda estou firme e forte!”. E você, arauto da moralidade e dos bons costumes, já fez metade disto tudo? Sexo é saudável, sexo como pecado é apenas uma criação das mentes sujas dos religiosos.

Nascida em 23 de julho de 1954, na Philadelphia, Pennsylvania, com o nome verdadeiro de Ellen F. Steinberg, lá pelos 18 anos de idade trabalhava na bilheteria de um cinema que exibia o, hoje, clássico pornô “Deep Throat” quando o filme foi apreendido pela polícia e ela acabou conhecendo o diretor Gerard Damiano, de quem se tornou amante. Em 1975 apareceu no obscuro “Wild Pussycats” (não confundir com “The Wild Pussycats/Kafti Ekdikisis” (1968) de Dimis Dadiras) e na seqüência em “Satan Was a Lady” (1975) da diretora cult Doris Wishman, usando o pseudônimo de Anny Sands (com este pseudônimo Sprinkle ainda fez “My Master My Love” (1975) de Ralph Ell). Em 1981, com ajuda do grande mestre Joseph W. Sarno, co-dirigiu seu melhor filme, “Deep Inside Annie Sprinkle”, onde ela aparece gulosa atrás de homens e litros de porra, tornando “Deep Inside…” a segunda maior bilheteria do pornô americano daquele ano. Na indústria adulta Sprinkle aceitava inúmeras participações especiais, é comum vê-la em cenas de orgia em filmes de produção mais caras, como “Pandora’s Mirror” (1981) de Shaun Costello e estrelado por Veronica Hart. Em 1992, já de olho nos novos rumos de sua carreira, aceitou um papel em “War is Menstrual Envy” do sempre experimental Nick Zedd (parceria repetida em 1999 no curta “Ecstasy in Entropy” e no vídeo “Electra Elf: The Beginning Parts One & Two” de 2005).

Considerada a primeira pornstar com Ph.D., Sprinkle realiza trabalhos irreverentes de educação sexual e sexologia. Uma de suas peças de teatro, “Public Cervix Announcement”, era um convite ao público para celebrar o corpo feminino, onde ela exibia seu colo do útero e as pessoas ganhavam um espéculo e uma lanterna para explorar suas profundezas viscerais.

Seu trabalho sobre sexualidade tem uma inclinação política, espiritual e artística (ela é uma espécie de Otto Mühel, só que mulher e inteligente). Com sua esposa e colaboradora Beth Stephens criou seu “Love Art Laboratory”, que consistia em realizar um casamento experimental por ano, com tema e cores diferentes, assim, Annie e Beth, se casaram 15 vezes, com onze temas ecosexuais que variaram de “terra”, “céu”, “mar”, “lua”, “sol” até “montanhas apalaches”.

Sprinkle é uma defensora da prostituição como carreira profissional (além de atriz pornô, ela foi prostituta entre 1973 e 1993), com carteira de trabalho e direitos trabalhistas às profissionais do sexo. Sua palestra chamada “My Life and Work as a Feminist Porn Activist, Radical Sex Educator, and Ecosexual”, defende seus pontos de vista sobre a sexualidade humana, liberdade sexual e individual e instiga as mulheres à se tornarem independentes. Ela apresenta essa palestra em várias faculdades e universidades dos USA e Europa (fica a dica do Canibuk para que uma de nossas universidades traga Sprinkle ao Brasil). Junto destas palestras ela realiza a “Free Sidewalk Sex Clinics”, onde oferece educação sexual livre aos passantes nas calçadas, usando este espaço público para se falar livremente de sexo.

Segue uma combinação de entrevistas com Annie Sprinkle:

De que forma você considera o seu trabalho feminista?

Sprinkle: Eu acho que é feminista, porque eu falo sobre minha vida de vários jeitos de forma aberta e honesta. É também uma declaração feminista contra a juventude do mundo, orientando para desfrutar do sexo como uma mulher mais velha, mesmo quando ampliadas.

Como você vê as suas experiências no passado agora?

Sprinkle: Eu sinto que o que eu fiz foi uma parte importante de quem eu sou agora. Assumo total responsabilidade por todas as coisas estúpidas que eu fiz. Eu sempre sai vencedora. Nunca me sinto como uma vítima. E eu tenho tido muita sorte, eu me livrei de muitas situações ruins onde não pegar Aids foi um milagre. Mas eu sempre acho que eu aprendo alguma coisa com cada experiência ruim. Então, se você aprende, você ganha. Mas como eu disse, eu tive sorte. Nada realmente ruim aconteceu. Algumas mulheres são vítimas de crimes terríveis.

Quais são os aspectos importantes de seu trabalho?

Sprinkle: Para mim, meu trabalho é apenas sobre a verdade. O que está acontecendo na minha vida e com outras pessoas. O sexo não é sempre essa coisa ideal de fazer amor bonito. É muito complexo e as pessoas são estranhas. As pessoas têm todos os tipos de  fantasias estranhas e desejos incomuns. Meu programa exibe toda a variedade e diferentes aspectos. Sexo é tão diverso. Não há esse ideal. A maioria das pessoas tem uma natureza animal, eles têm todo o tipo de fantasias, até mesmo politicamente incorretas e fantasias onde estão fazendo um monte de coisas estranhas. Isso é normal. As pessoas pensam em casar, ter filhos e viver felizes para sempre, mas às vezes há complicações, as vezes não temos sexo ou fazer sexo se torna mais difícil ou desconfortável. As pessoas passam todos os tipos de coisas, mesmo em um bom relacionamento. É a mesma coisa com o sexo, é mais complicado.

Como você trabalha? Há intercâmbio com outras mulheres e feministas?

Sprinkle: Quando eu venho a um teatro, eu converso com as pessoas. Principalmente as mulheres querem falar. Quando eu estou fazendo um show que eu gosto de ter alguma troca cultural.

Que tipo de pessoas vê seu show?

Sprinkle: O público é muito variado e diversificado. Existem tantos tipos diferentes de pessoas. Ele não atrai a equipa de futebol, esses vão para o clube de strip. Agora eu estou na capa de uma revista semanal (nota: uma revista popular nos EUA). E as pessoas diziam: Ooh, nós nunca tivemos na capa da revista semanal “. Eu digo: “Bem, você tem que mostrar suas tetas “. Eu sou completamente ciente disto – como falamos na conferência de imprensa sobre pornografia e arte.  Isso é mais interessante para muita gente.

 Quando foi o momento em sua vida quando você queria fazer outra coisa? Por que você quer trabalhar no campo da arte?

Sprinkle: Eu já passei por diferentes fases. Eu certamente estou farta da pornografia mainstream. E agora eu estou loucamente apaixonada escrevendo um livro e gostaria de ficar em casa no meu ninho de viagens. Às vezes eu gostaria de ganhar mais dinheiro e acho que talvez eu deveria ser mais comercial. Tentar seguir com a corrente na maior parte das vezes. Mas tudo está mudando, o tempo todo. As pessoas têm noções pré-concebidas ou idéias, há muito preconceito em relação às mulheres que são prostitutas ou na pornografia. É por isso que é interessante trazer isso para o mundo da arte, porque as pessoas no mundo da arte tem uma mente mais aberta. Você pode sugerir coisas e, em seguida, eles têm a inteligência para colocá-las em contexto. O mundo da arte é um lugar muito bom para explorar a sexualidade. Mas tem o risco de arruinar a sua carreira como artista – se tiver relações sexuais na sua arte. Embora tenha havido artistas que foram muito bem sucedidos e que têm relações sexuais em seu trabalho como Jeff Koons.

Você também fez um filme chamado “Linda/Les and Annie: The First Female-to-Male Transsexual Love Story“. Como é sua relação com as pessoas transexuais e do movimento gay?

Sprinkle: Eu amo as pessoas transexuais. Eu acho que elas são realmente especiais e mágicas e uma parte imortante da nossa cultura. Há muito preconceito contra eles, mas eu os adoro. Eu tive  amante fêmea-macho, amante macho-fêmea, amantes andróginos… Em São Francisco há tantas pessoas de todos os gêneros. Se você não é gay, você é estranho. Eu encorajo as pessoas a serem quem são e para serem abertos com seus amigos e familiares se puderem. É um bom momento para ser um transexual, melhor do que nunca. Mas eu gostaria mais se pessoas transgêneros não fizessem a cirurgia. Um monte de pessoas intersexo estão nascendo. Se possível, não deveriam fazer a cirurgia e aprender a se amar do jeito que são. Isso seria ótimo. Tanto faz o que são – é perfeito. Alguns deles têm que fazer uma cirurgia, não podem sustentar seus corpos. Um monte de fêmeas-machos não fizeram a cirurgia, porque é tão ruim. Eu acho que você pode ser um homem com uma buceta e uma mulher com um pênis – ou o que você quiser ser.

No seu trabalho você se concentra sobre a sexualidade das mulheres. O que você pensa sobre o seu trabalho ter sido acusado de reduzir as mulheres apenas a sexo?

Sprinkle: Os que se sentam no meu show não diriam isso. Não se trata só de  sexo. A mostra ilustra a complexidade e os diferentes aspectos do sexo. Acabei de contar a minha história. Minha vida tem sido toda sobre sexo na maioria das vezes. Se eu estou reduzindo-a a sexo isto é bom. Não tenho nenhum problema com a objetificação da mulher, se é bem intencionado. Se alguém está assistindo a uma stripper e apenas vê-la como um ser sexual, tudo bem. Porque eu vejo ser sexual como uma deusa! Para mim é uma sacerdotisa – uma boa stripper. Mas eu não quero estar andando na rua e algum cara dizer: ‘peitos bonitos ‘. Eu vou querer bater-lhe. Mas se for bem intencionado e apreciado ver uma mulher como um ser sexual, está tudo bem. Mas se ele é feito de uma forma que é detestável ou abusivo, então não está tudo bem. Nina Hartley (nota: Sex Performer) diz que o problema não é objetificação, mas que alguns homens precisam aprender boas maneiras.

Que recomendações você daria para as meninas e mulheres se fortalecerem?

Sprinkle: Eu encorajo as mulheres jovens a aprender o máximo que puderem sobre a sexualidade. Não tenha medo de cometer erros. As pessoas pensam que o sexo deve ser sempre esta grande coisa maravilhosa – e não é. Às vezes você tem experiências ruins – aprenda com elas. A maioria de nós tem que ter um monte de experiências diferentes para aprender. Ame-se acima de tudo. Pense em você como o seu próprio e melhor amante.

O que você gostaria de dizer para as mulheres que lidam com seus corpos?

Sprinkle: Conheça o seu corpo. Aprenda sua anatomia. Olhe para sua buceta, se você já não estiver olhando. Aprenda a amá-la e apreciá-la. Se você tem vergonha – acabe com ela. Tenha orgulho: pussypride. E masturbação é realmente importante!



Como você acha que a internet mudará a nossa vida sexual?

Sprinkle: Você pode realmente ver a diversidade sexual. Há tantos fetiches, informações e sites de arte. Há um bom livro e também um site que é o  www.deviantdesires.com, sobre todos os fetiches pesquisados por Katherine Gates. Existem todos os tipos de fetiches engraçados e interessantes, como pie-in-the-face ou pony girl. É incrível.

Na sua opinião, quais são as diferenças de pornografia feitos para/por mulheres comparando as feitas para/por homens?

Sprinkle: Durante muito tempo houve apenas um tipo de pornografia, mas agora existem diferentes ramos. Um monte de estudantes nas universidades agora estão explorando pornô em seu trabalho. É uma grande parte da cultura. Algumas mulheres fazem pornô para mulheres e casais e algumas mulheres fazem muito pornô misógino. Há alguns fazendo alguma coisa realmente boa como Candida Royalle,  SIR Vídeo – fazem pornôs  realmente bons em San Francisco. Há também Tristan Taormino, Joseph Kramer – uma educadora sexual gay, Carol Queen, Fatale Vídeo e Good Vibrations. Há tantas oportunidades para fazer algo diferente. Faça o seu próprio pornô!

Algumas pessoas culpam os males da cultura sobre a repressão do sexo. Se as pessoas realmente estavessem fazendo sexo e amando um ao outro, seríamos todos mais felizes.

Sprinkle: Se as pessoas tivessem mais orgasmos e soubessem como construir mais intensidade e energia sexual. Um monte de pessoas têm relações sexuais, mas isso realmente não significa muito. Eles não estão utilizando todo o seu potencial.
Como você ficou tão sexo-positiva em nossa cultura o sexo-negativa?
Sprinkle: Bem, a partir da experiência pessoal. Meus momentos eróticos, sensuais, sexuais e amorosos com um amante são os momentos mais felizes, bonitos, espirituais, resturadores que eu experimento na minha vida. Além disso, quando eu comecei a me prostituir não era tudo como se fosse um filme onde protitutas ou são assassinadas violentamente ou são salvas por um multimilionário onde você não vê a prostituta feliz, a mulher com poder fazendo um grande trabalho.

O que você quer dizer com “sacred slutism”?

Sprinkle: O segredo do sacred slutism (risos) é estar consciente do nosso lado sacana, o nosso lado animal, alimentando esse nosso lado, a mulher selvagem, a prostituta interna em todos nós.
A “prostituta interna” inclui homens e mulheres, presumo?
Sprinkle: Sim.

Quem são suas associações profissionais nestes dias? Todas as influências atuais?

Sprinkle: Meu guru principal é Linda Montano, que é uma artista performática. Ela tem sido minha professora durante sete anos. Mas minhas duas maiores influências agora são as minhas duas namoradas. Uma delas se chama Dancer Vision, de Mill Valley. Ela é muito tântrica e muito um curandeira. Ela faz massagem erótica e nós ensinamos juntas. Ela é muito maravilhosa. Na costa leste, eu tenho minha namorada Mary Dorman, que é advogada. Ela é uma amazona, uma lutadora, muito lésbica amazona feminista. Ela é ótima! Muito inspiradora. E eu estou aprendendo mais sobre o amor e intimidade. Tenho estado com as duas sexualmente por oito meses, e eu pretendo continuar nessa linha. Eu gosto de ser, no momento, muito mais exclusiva. Embora isso seja apenas fisicamente sexual; eu acho que você pode ter um momento sexual num dia com tudo e todos, e, certamente, em minhas apresentações eu tenho muitas experiências sexuais com meu público.
Você obteve algumas críticas da ala direita. Como você responde?
Sprinkle: Eu acho que eles tem realmente muito medo, eles estão com medo, e eles não entendem um monte de coisas sobre sua própria sexualidade e sobre a sexualidade das outras pessoas. Eu sinto um pouco de compaixão para com eles. Por mais que eu tente, eu não os odeio.
Fontes:  fibring.net, trechos de uma entrevista concedida em 2004.
Tradução de Leyla Buk.

Segue uma lista de filmes de filmes com Annie Sprinkle e algumas informações sobre essas produções:

Satan Was a Lady (1975) de Doris Wishman. Aqui com Sprinkle usando o nome Anny Sands. Uma dominatrix ganha uma grande soma de dinheiro de um cliente rico e passa boa parte de seu tempo com o namorado num clube de strip praticando sexo. Tudo isso com o padrão de qualidade Doris Wishman, freqüentemente chamada de “Ed Wood de Saias”. Os filmes de Wishman são únicos, seus grandes clássicos são os filmes “Deadly Weapons” (1973) e “Double Agent 73” (1974), ambos estrelados por Chesty Morgan; o semi-documentário “Let Me Die a Woman” (1978), sobre troca de sexo com uma operação explícita em closes bem sangrentos e “Bad Girls Go To Hell” (1965), um sexploitation proto-feminista. Doris Wishman começou a fazer cinema da forma mais inusitada possível: Após a morte de seu marido queria fazer algo para passar o tempo (e se possível ganhar algum dinheiro), pegou 10 mil dólares emprestados de sua irmã e realizou o nudie movie “Hideout in the Sun” (1960), seguido do hilário “Nude on the Moon” (1961, usando o pseudônimo de Anthony Brooks), sobre astronautas que vão prá Lua e descobrem que lá todos se divertem pelados. Neste período dos nudie movies fez ainda mais 6 filmes, incluindo “Blaze Starr Goes Nudist” (1962), estrelado pela lendária stripper e dançarina Blaze Starr. Com “The Amazing Transplant” (1970), ela começou a incorporar elementos do softcore em suas produções, misturando sexo ao cinema de gênero como policial e comédia. Para os fãs de horror recomendo uma assistida em “A Night to Dismember” (1983). Nos anos de 1990 os trashmaníacos (entre os quais me incluo) começaram a cultuá-la. Em 2001 ela refilmou “Satan Was a Lady” sem o sexo hardcore. Com Sprinkle ela ainda filmou “Come With me My Love” (1976), que tecnicamente é pavoroso. Doris faleceu dia 10 de agosto de 2002 deixando um legado de 30 filmes.

Blow Some My Way (1975) de Joe Davian. É um daqueles pornôs com edição bagunçada típico dos anos 70, um dos primeiros onde Ellen Steinberg usa o nome Annie Sprinkle, que aparece em algumas cenas fazendo deliciosos boquetes e transando em imagens mal filmadas. Aqui ela é uma modelo tentando vaga num comercial para famosa marca de cigarro que tem executivos tarados por sexo. É o primeiro filme do diretor Joe Davian, é um pornô ruim mas que merece ser visto pela Annie (talvez cópias melhores destes filmes melhorasse as produções também).

“French Shampoo” (1975) de Bill Milling. É uma paródia sexual ao lucrativo “Shampoo” (1975) de Hal Ashby, estrelado por Warren Beatty. Um magnata árabe trás sua esposa para um salão de tratamento em putarias ocidentais. Enquanto a esposa é preparada, o sheik e seu guarda-costas são servidos com sexo gostoso pelas putas taradas do estabelecimento. Annie Sprinkle é a pequena Mary que passa, literalmente, no teste de sofá para fazer parte do cast de putas de tão especial puteiro internacional. O diretor fez inúmeros pornôs usando o pseudônimo Dexter Eagle (além de Philip T. Drexler Jr., Craig Ashwood e outros nomes).

“Teenage Deviate” (1976) de Ralph Ell. Sprinkle faz uma adolescente chamada Ella que é introduzida no gostoso mundo do sexo. Ela participa de quase todas as cenas, de lesbianismo à orgias, passando por sexo com três gordos barbudos sebosos típicos dos pornôs dos anos 70. São pessoas reais transando com animação, físicos comuns bem diferentes dos atores/atrizes com padrão de plástico (chamo-os de “prástico girls”) da indústria pornográfica atual que tanto me broxa. O diretor Ralph Ell fez sete pornôs entre 1975 e 1976 (seis deles com Annie Sprinkle no elenco) e depois sumiu.

The Night of Submission (1976) de Joe Davian. Como uma Emmanuelle do sexo explícito, Sprinkle investiga os clubes de sadomasoquismo de New York e participa de ótimas cenas de sexo sujo, suado e melequento. Neste filme há uma ótima cena de sexo onde três homens ejaculam, um após o outro, na vagina de uma escrava sexual e depois tiram a porra com um copo. Visualmente escuro e agressivo, este filme tem um climão de perversão lindo (pena que Joe Davian nunca aprendeu como montar as cenas que filmava). Vanessa Del Rio faz parte do elenco.

Bang Bang You Got It! (1976) de Chuck Vincent. Essa comédia hardcore é hilária, criativa e muito bem filmada. São vários sketches envolvendo situações sexuais. O filme todo é uma boa paródia com o universo da TV, seus comerciais, programas de auditório e até re-inventa contos de fadas (aqui o lobo mau transa com uma peituda chapeuzinho vermelho interpretada pela gostosa C.J. Laing, que antes de virar atriz de filmes adultos havia sido groupie da banda The Grateful Dead). Chuck Vincent debocha de tudo e Annie aparece em uma rápida cena cômica fazendo boquete em um cara. Vincent fez mais de 50 pornôs, todos com grande qualidade técnica.

Unwilling Lovers (1977) de Zebedy Colt. Gosto muito do clima doentio deste filme. Rapaz perturbado pela mãe gosta de espionar seus vizinhos fazendo sexo, até o dia em que mata acidentalmente um casal e descobre as delícias da necrofília. Annie aparece no papel de uma prostituta que sofre violência física e depois é estuprada pelo degenerado. Zebedy Colt era um músico que virou ator pornô (atuou nos clássicos “The Story of Joanna” (1975) de Gerard Damiano e “Sex Wish” (1976) de Victor Milt) e depois dirigiu 8 filmes adultos, entre eles “Terri’s Revenge!” (1975), “The Farmer’s Daughters” (1976) e “The Devil Inside Her” (1977), também estrelado por Annie Sprinkle e que recomendo. Curiosidade: Em 1938, ainda criança, Zebedy aparece em cena no filme “The Adventures of Robin Hood” de Michael Curtiz e William Keighley e, anos depois, no clássico católico “The Ten Commandments” (1956) de Cecil B. DeMille, no papel de escravo.

“Cherry Hustlers” (1977) de Ron Dorfman. Outro daqueles pornôs classe “Z”, confusos e mal editados, em que Annie se metia. Este filme tenta mostrar como funcionava o tráfico de escravas brancas, há pelo menos duas boas cenas de estupro num clube onde escravos sexuais são vendidos à ricaços. Parece dois filmes montados num único, inclusive Annie aparece numa transa bem sem graça. Ron Dorfman é conhecido pelo pseudônimo de Arthur Bem e dirigiu inúmeros pornôs e fez a fotografia do clássico trash delirante “The Incredible Torture Show“ (1976) de Joel M. Reed, que é mais conhecido por seu título alternativo “Bloodsucking Freaks” (também trabalhou na direção de fotografia de “Night of the Zombies” (1981), outra maluquice de Reed).

“Jack and Jill” (1979) de Chuck Vincent. Outra ótima produção de Vincent com sexo bem feito e filmado. Aqui Jack e sua parceira Jill estão completando um ano de casados e resolvem apimentar seu casamento com uma série de encontros sexuais, com telefonemas obscenos, troca de casais, Jill ganhando um escravo sexual (o sempre bizarro George Payne) e Jack sendo raptado por duas mulheres taradas (uma delas Annie Sprinkle). Jill é interpretada por Samantha Fox e Vanessa Del Rio também aparece no elenco. Não confundir este filme com “Jack and Jill” (2011) com o xarope Adam Sandler.

The Satisfiers of Alpha Blue (1980) de Gerard Damiano. Outro clássico elaborado pelo mestre Damiano e repleto de atores que fizeram a fama da indústria adulta americana (no elenco, além de Annie, temos Richard Bolla – que anos mais tarde fez ponta em “Night of the Creeps” (1986) de Fred Dekker -, Herschel Savage, Sharon Mitchell, Tiffany Clark e George Payne). Numa sociedade futurística várias pessoas vão para um resort espacial em busca de satisfação sexual. Damiano dispensa apresentações, é o diretor que tirou os filmes pornôs das salas fuleiras e os levou para os cinemas comuns com seu clássico “Deep Throat” (1972). Realizou vários outros clássicos do cinema adulto, como “The Devil in Miss Jones” (1973), “The Story of Joanna” (1975), “Let my Puppets Come” (1976), estrelado por fantoches e marionetes numa deitação em cima dos Muppets, “Consenting Adults” (1982), escrito e estrelado por Annie Sprinkle em grande forma e “Throat: 12 Years After” (1984), continuação de seu grande clássico, desta vez estrelado por Sharon Mitchell, Joanna Storm e Annie Sprinkle.

Bizarre Styles (1981) de Carter Stevens. Vanessa Del Rio e Annie Sprinkle fazem parte de um grupo de mulheres taradas que se divertem humilhando homens com abuso verbal, chicotadas, torturas e golden shower. Carter Stevens, que também assinou alguns filmes com o nome Steven Mitchell (chegando a atuar em alguns com este nome), se interessou por fotografia nos anos 50. Nos anos 70 partiu para a produção de filmes de sexo explícito, alguns deles ótimas comédias hardcore como “Rollerbabies” (1976) com Terri Hall, “Punk Rock” (1977), que apesar do título é um filme adulto estrelado pelo impagável Richard Bolla e “Jail Bait” (1977), com Sharon Mitchell. Nos anos de 1980, além da produção de pornôs sadomasoquistas, Carter iniciou uma bem sucedida carreira como editor da revista “The S&M News”.

Pandora’s Mirror (1981) de Shaun Costello. Com um elenco de primeira este clássico da putaria conta a história de uma mulher (Veronica Hart) que entra numa loja de antiguidades e se sente atraída por um espelho amaldiçoado que tem o poder de lhe mostrar escapadas sexuais das pessoas que o possuíram ao longo da história humana. Com uma produção requintada e bem cuidada, “Pandora’s Mirror” já chama atenção por seu elenco que incluí, além de Hart e Sprinkle (que aqui aparece caracterizada como a rainha SM de um clube underground), Jamie Gillis, George Payne, Jerry “pau de manteiga” Butler, Tiffany Clark, Ron Jeremy, o grupo Patrons of Hellfire Club e o próprio diretor Costello, que começou sua carreira fazendo loops em 8mm e 16mm para a dupla Bob Wolf e Ted Snyder. Usando o pseudônimo de Helmut Richler, Costello filmou seu primeiro e explosivo pornô, “Forced Entry” (1973), que contava a história de um perturbado veterano do Vietnã estuprador de mulheres. Diz a lenda que Costello adorava fazer os filmes, mas não gostava de ver seu nome associado aos filmes, o que explica a quantidade absurda de produções onde ele não foi creditado ou que usou um de seus vários pseudônimos (Neil Almebor, Nicholas Berland, Russell Carlson, Jerri Conti, Alan de Fledermaus, Arthur Dietrich, Warren Evans, Jack Hammer, Josepi Masolini, Waldo Popper, Kenneth Schwartz, Stephen Steinberg, John Stover e Oscar Tripe são apenas alguns dos nomes por ele usados). Se você é um pornófilo que se preza, já terá visto pelo menos uma dúzia de ótimos filmes de Shaun Costello sem saber, como “The Summer of Suzanne” (1976), “Water Power” (1977), que ele lançou usando de pseudônimo o nome Gerard Damiano para ter lucro certo (mais picareta impossível), “Slave of Pleasure” (1978), “Fiona on Fire” (1978), “More Than Sisters” (1979), “Dracula Exotica” (1980), “Beauty” (1981), “Prisoner of Pleasure” (1981) ou “Heaven’s Touch” (1984), são todos filmes seus. Como curiosidade aos horrormaníacos, o divertido “Popcorn” (1991) de Mark Herrier, co-dirigido pelo veterano Alan Ormsby, é uma produção de Shaun Costello usando seu pseudônimo Warren Evans.

Deep Inside Annie Sprinkle (1981) de Annie Sprinkle e Joseph W. Sarno. Este é o meu filme preferido de Annie, que aqui nos conta sua história tarada fake e aparece com um apetite por sexo alucinado tesudo. Adoro a cena onde ela chupa vários fãs dentro de um cinema pornô, realizando um lindo número metalingüístico. No elenco também temos Ron Jeremy. O co-diretor deste filmaço foi Joseph Sarno, um dos pioneiros do sexploitation. Seu primeiro filme foi “Nude in Charcoal” (1961) e de lá prá cárealizou mais de 120 filmes, com destaque para “Sin in the Suburbs” (1964), “Young Playthings” (1972), estrelado pela belíssima Christina Lindberg e abraçou de vez o sexo explícito com “Sleepy Head” (1973) e não parou mais. Seus outros grandes filmes são “Deep Throat II” (1974), ainda com Linda Lovelace e Harry Reems no elenco e “Misty” (1976). Ele produziu filmes nos USA e em vários países da Europa, geralmente usando o nome Joe Sarno.

por Petter Baiestorf.
Assista também o documentário “NY 77 Coolest Year in Hell”, onde Annie Sprinkle aparece falando sobre a New York dos anos 70.
E para saber mais sobre Annie Sprinkle clique em “Herstory Of  Porn: Reel to Real“.

A Mais Insana!

Posted in Bebidas, Cinema, Fetiche, Fotografia with tags , , , , on maio 1, 2011 by canibuk

“Eu gosto de sexo real e intenso. Eu gosto de sexo cru (…) Se estou excitada, quero comer meu parceiro vivo, quero chupar e lamber ele inteiro. Dou toda minha energia para ficar satisfeita, e isso não tem preço. Se é realmente bom, eu me entrego totalmente, como se fosse a última vez que estivesse fazendo sexo. (…) Amo sexo oral – Tenho uma fixação por oral, não em receber e sim em fazer!”

Já falamos aqui no blog sobre a atriz e diretora pornô alemã que o Petter e eu adoramos,  Annette Schwarz, a mais insana pornstar da atualidade!

Segue uma entrevista que ela deu, em 2007, pro site Go Go Pornville.

GO GO – Nos fale sobre sua vida antes de virar atriz pornô?
ANNETTE – Nasci na Alemanha em uma cidade pequena perto de um rio chamado 
Rhein. Fui sozinha para Munique quando tinha 16 anos para terminar o colégio. Dois anos depois, já com 18 anos comecei a trabalhar como assistente de operação na GGG.
Sempre li sobre coisas no pornô e achei que deveria tentar. Ser desejada por muitos homens e fazer muito sexo com desconhecidos. Ser eu mesma, viver minhas fantasias sem me preocupar. Isso foi um sonho que se tornou realidade pra mim.

GO GO – O que gosta de fazer quando não está trabalhando?
ANNETTE – Eu gosto de fazer coisas normais, porque meu tempo livre é raro. Quando estou filmando nos Estados Unidos, gosto de ver meus amigos e sair para comer. Vou ao cinema, gosto de nadar, vou em baladas e realmente adoro ler de noite.

GO GO – Qual o tipo de música que você gosta?
ANNETTE – Meu gosto musical varia entre No Doubt, Beatsticks, Mia, Messer Chups,
La Kinky Beat, The Hives e também coisas antigas do Beastie Boys

GO GO – Qual o tipo de filme que você mais gosta? (esquecendo pornô)?
ANNETTE – Meus filmes favoritos são do Quentin Tarantino, David Lynch e Woody Allen

GO GO – Você gosta de ver filmes pornôs?
ANNETTE – Eu amo pornô e sempre vejo. O primeiro filme pornô que vi foi do Max Hardcore, depois fiquei viciada em Rocco e Kelly. Minha atriz preferida sempre foi a Tiffany Mynx.

GO GO – Annette Schwarz é seu nome verdadeiro?
ANNETTE – Annette é meu nome sim, mas o Schwarz tem dois anos que eu uso, não é meu nome. Quando eu filmava na Europa eu fiz vários filmes com italianos, eles costumavam me chamar de Schwarz. Porque soava bem cru e alemão. Eu gosto.

GO GO – Como foi seu primeiro contato com pornografia?
ANNETTE – Foi com Max Hardcore, vi com meu irmão e seus amigos. Acho que tinha uns 16 anos e fiquei hipnotizada com as cenas de urina e sexo cru. Os garotos ficaram com nojo, mas eu fiquei excitada. Mas fiquei com vergonha de demonstrar isso na hora.

GO GO – Como você começou na indústria pornô?
ANNETTE – Desde que vi o primeiro filme pornô eu tinha certeza que iria tentar fazer isso. Minha vida sexual não era boa. Eu imaginava que no pornô eu poderia ser eu mesma, sem ter vergonha.
Comecei exatamente no meu aniversário de 18 anos em Munique na GGG

GO GO – Você tem idéia de quantos filmes já fez como atriz pornô?
ANNETTE – Não tenho idéia, talvez algumas centenas… vocês podem encontrar muitos deles no meu site http://www.totallyannette.com

GO GO – O que você mais gosta de fazer em cena e o que  você não gosta?
ANNETTE – Eu gosto de sexo real e intenso. Eu gosto de sexo cru mas não tem como fazer se meu parceiro de cena não estiver dentro e concentrado para isso. Tenho que sentir que ele ou ela me queiram muito assim como eu quero eles. Se estou excitada, quero comer meu parceiro vivo, quero chupar e lamber ele inteiro. Dou toda minha energia para ficar satisfeita, e isso não tem preço. Se é realmente bom, eu me entrego totalmente, como se fosse a última vez que estivesse fazendo sexo.
Uma cena muito boa que poderia dar como um bom exemplo foi com Manuel Ferrara em “Annette Schwarz is Slutwoman”. Amo sexo oral – Tenho uma fixação por oral, não em receber e sim em fazer!
O que eu não gosto…
ah, não gosto quando mordem ou puxam forte meus mamilos

GO GO – O que você conhece do Brasil? Conhece algo do pornô brasileiro?
ANNETTE – Sei que os brasileiros são muito religiosos.
Acho que o culto ao corpo no Brasil é grande também. As mulheres brasileiras mostram muito mais seu corpo do que as mulheres alemãs. Imagino que para elas deve ser muito importante ter uma boa aparência 24 horas por dia.
Sei também que vocês tem um ótimo Carnaval. O povo brasileiro (talvez só as mulheres) são muito ciumentas.  Na minha opinião as mulheres brasileiras são as mais quentes do mundo todo! Tenho inveja disso (no bom sentido)!
Joey Silvera e Jazz Duro filmam muito no Brasil, sem esquecer claro do apartamento do Mike (Mikes Apartment).

GO GO – O que você prefere em cena, homem ou mulher?
ANNETTE – Quando é sexo real, não importa.

GO GO – Quais os planos para o futuro?
ANNETTE – Trabalhar no pornô o resto da vida mas como uma diretora de sucesso e que tenta inovar sempre. Meus primeiros passos na direção podem ser vistos no meu site hardcore. Também quero aprender espanhol assim estarei pronta para me mudar para Espanha por um tempo. Também quero tirar minha carta de direção (não tive tempo até agora de fazer isso), comprar um apartamento. E finalmente encontrar alguém para viver junto.

GO GO – Muito obrigado Annette pela entrevista!
ANNETTE – Eu que agradeço vocês por terem feito essa entrevista para meus fãs brasileiros. Espero ter a chance de em breve conhecer meus fãs brasileiros.