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Ontem eu estava procurando a biografia do Edgar Allan Poe (que tenho guardada numa caixa embaixo da cama) e na minha procura encontrei a revista “Rudolf” (Macho Magazine) que era dos meus tempos de guri. Dei fim da busca pela biografia do Poe e corri aqui digitalizar a “Rudolf” número 1 (editora Ki-Bancas Ltda.) para disponibilizar ela aqui no Canibuk. Achei, também, algumas outras revistas eróticas na mesma caixa e as digitalizarei/postarei mais no futuro.
Boas punhetas com a “Rudolf”, era a pornografia que existia antes da era internet, bateu maior nostalgia!
Recentemente descobri, meio que sem querer, os filmes de bondage/BDSM com uma mulata americana/escocesa chamada Skin Diamond que gostei bastante. Skin tem uma interpretação de rosto ótima, faz sexo com vontade, deep throat como deve ser (profundo e completamente babado) e, geralmente, está imobilizada com cordas ou equipamentos de tortura onde é fodida por atores/atrizes pervertidos. Skin, nota-se por sua grande produção de filmes com outras meninas, que é chegada em chupar uma bela bucetinha molhada, tanto que já fez filmes com Belladonna e Katsumi, outras duas taradas por belas mulheres assumidas. Skin é uma incrível mistura de checa, alemã, dinamarquesa, iuguslava com etíope, provando de uma vez por todas que as pessoas mais belas são as que possuem mistura de etnias (este negócio de raça pura é coisa de débil mental, me desculpem).
Skin Diamond nasceu em 18 de fevereiro de 1987 com o nome de Raylin Christensen. Antes de se aventurar no fabuloso mundo maravilhoso da pornografia ela trabalhou numa crechê cuidando de crianças (Ron Jeremy teve emprego semelhante antes de virar lenda pornô). Em 2009 ela estrelou “No Panties Allowed” de James Deen e não parou mais, já tendo estrelado mais de 40 filmes, vários deles dedicados ao bondage, BDSM, humilhação e outros deliciosos fetiches sexuais. Neste ano de 2012 ela foi indicada para o prêmio AVN para a Best Three-Way Sex Scene. No tempo livre ela curte pintar. Atualmente reside em Los Angeles, USA.
“Quando era adolescente eu fiquei obcecada com a “Bizarre Magazine”, eu nunca tinha visto nada como aquilo. Então decidi que era isso que eu queria fazer. Trabalhei, trabalhei e, finalmente, me tornei capa da “Bizarre”. Aí quis ver o que mais eu poderia fazer e me tornei também modelo erótica para grandes designers como Louis Vuitton e da American Apparel!”, nos conta Skin Diamond, explicando um pouco de sua fixação por sexo sadomasoquista. Leia entrevista com Skin no site Rap Industry.
Veja “Carbon Girl” (2010) de Belladonna; “Street Hookers for the White Guy 2” (2011); “Black Anal Beauties 2” (2010) de Mike Adriano; “Kung Fu Pussy” (2011) de Joanna Angel; “This Ain’t Nurse Jackie XXX” (2011) de Stuart Canterbury; “Filthy Cocksucking Auditions” (2012) de Mike Adriano; “Corrupt Schoolgirls” (2012) de Bobby Manila; “In Bed With Katsuni” (2012) de Katsumi e todos os outros filmes onde essa mulata do sexo violento esteja no elenco.
“Se não existisse algo como rock ‘n roll, Cristo, eu seria, não sei, um Serial Killer, sabe? Alguma coisa… eu tenho toda essa raiva dentro de mim. Vou lhe dizer, minha música sempre soou dessa maneira. Eu não estava a espera de uma moda ou tendência, eu fazia por conta própria“.
Depois de passar a madrugada toda ouvindo no Repeat o álbum “Freaks, Faggots, Drunks & Junkies” do GG Allin. tinha que postar qualquer coisa aqui desse podrão, coisa que já queria ter feito tem um tempo, mas sempre fui adiando.
GG Allin tinha pais religiosos e recebeu o nome de Jesus Christ Allin ao nascer no dia 29 de agosto de 1959 (em agosto só nasce gente foda e doida, não? ahahaha), nome que foi mudado por sua mãe logo antes dele entrar na escola. Ela achou que o nome não combinava muito com a personalidade do filho. Mais tarde o mundo veria.
GG teve várias bandas punk e acho que a palavra que define bem o cara artisticamente e pessoalmente é CAOS! Os shows eram famosos porque GG exagerava nas bizarrices, cagando no palco e comendo a merda, enfiando microfone no próprio cu, se cortando com cacos de vidro, batendo punheta e daí pra mais. O shows começaram a terminar sempre do mesmo jeito, com a polícia invadindo e o levando preso. O cara foi banido de praticamente todo o lugar onde tocou. GG era aquele tipo de pessoa que fugia completamente daquilo que a sociedade chama de convencional e, claro, começou a ser perseguido por isso, era perigoso, ia contra o que era pregado como moral e bons costumes. Era o mal exemplo ou “uma celebridade por todos os motivos errados”, como dizia seu boletim da condicional .
“São as pessoas do poder tentando delimitar e cercear, dizendo “ok, isso é aceitável, mas isto não é” e eu sou o que não é aceitável, porque eu não estou em uma grande gravadora. Em outras palavras estão dizendo o que é o underground. Eu sou o verdadeiro undergorund, e eles sabem, mas não querem que você saiba sobre mim, então eles estabelecem o limite. Eles dizem”qualquer coisa pior que isso é ilegal”, então ninguém irá olhar além, mas lá estou eu, eu sou o que está além do aceitável.”
Sua música não fugia do que ele era, uma guerra contra os valores sociais. Letras depravadas e agressivas, com sangue, sexo, violência e porrada.
“Todos os discos são diferentes, cada um é um retrato do que eu vivia no momento. Eu sempre acho que o último é sempre o melhor. “Freaks, Faggots, Drunks and Junkies ” ainda é maravilhoso. Eu estava enlouquecendo na época, tinha gente querendo me matar. Eu estava mandando cartas desaforadas pra todo mundo que eu conhecia na época, xingando todo mundo. “Eat My Fuck” era jóia. A versão original acho que lancei 1500 cópias e fiz as capas eu mesmo durante um dia inteiro. Eu comprei capas totalmente brancas e aí fiz o contorno do meu pau em cada uma delas com um pincel atômico, depois desenhei o esperma sendo ejaculado. A garota que eu estava na época ficou me fazendo sexo oral o dia todo, aí pude mantê-lo sempre no mesmo tamanho. Mas isso já faz muito tempo, meu lance agora é muito mais político“.
O cara fazia o que queria e não se arrependia disso, propagava suas idéias e vontades e, claro, pagava as consequências, coisa que qualquer um que decide viver por sua própria conta e cabeça acaba passando em maior ou menor escala, seja sofrendo censura, preconceito, sendo ignorado ou chamado e tratado como louco e ameaça. Você pode mudar e se moldar todo ou continuar sendo você mesmo, cagando, jogando a merda no planeta e ficando de cara dura e erguida pra receber os respingos que voltam!
GG Allin morreu de uma overdose de heroína em junho de 1993.
– O que você quer que o cidadão comum saiba sobre você?
Que eu estou falando sério. Que eu irei preso, que eu vou morrer pelo que acredito. Mas não sei se eles vão entender. Tire toda a merda do Rock ‘n roll e o que sobra sou eu. Não preciso de mais ninguém, não tenho influências, não tenho heróis, é só eu mesmo. Eu vou mais além, acho que tenho feito tudo o que me propus a fazer. Faço o que quero. Quantas pessoas podem dizer o mesmo?