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Ponto de Ruptura: Lições de Cinema Comercial para Iniciantes

Posted in Cinema, erótico with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on novembro 8, 2016 by canibuk

Breaking Point (1975, 95 min.) de Bo Arne Vibenius. Com: Andreas Bellis, Irena Billing, Jane McIntosch e Susanne Audrian.

breaking-point1Bob Bellings (Andreas Bellis) é um executivo que acha que toda interação que tem com as mulheres, mesmo que estranhas, possui conotação sexual. Assim o nada pacato cidadão esquizofrênico começa a fantasiar relações sexuais tornando o público seu cúmplice nas bestialidades que pratica e, sem saber distinguir fantasia da realidade, acaba estuprando e matando mulheres, desembocando numa fuga alucinada cheia de sexo explícito, violência e horror.

Assista o trailer:

breaking-point2Não tão pretensioso quanto em “Thriller – Em Grym Film/Thriller: They Call Her One Eye” (1973), seu filme anterior, Bo Arne Vibenius avançou um pouco nas suas teorias do que seria cinema comercial, desta vez com a pornografia integrada na história indo muito além das cenas de sexo explícito enxertadas (para as cenas de sexo explícito de “Thriller” ele contratou um casal que fazia apresentações de sexo explícito ao vivo em boates de terceira categoria da Suécia). Bo Arne Vibenius nasceu em 1943 na Suécia e iniciou carreira no cinema como assistente de direção de Ingmar Bergman em “Persona” (1966) e “Vargtimmen/A Hora do Lobo” (1968). Trabalhar como assistente do renomado diretor lhe permitiu tentar a produção/direção de seu próprio filme e assim o fez com “Hur Marie Träffade Fredrik” (1969), uma fantasia familiar que foi um tremendo fracasso de público. Decidido a fazer “o filme mais comercial de todos os tempos” para recuperar o dinheiro investido na produção anterior, Vibenius (usando o pseudônimo de Alex Fridolinski) concebeu o sádico “Thriller: They Call Her One Eye”, onde misturou extrema violência (boatos dizem que ele utilizou um cadáver real para filmar a cena onde arranca o olho) e sexo explícito. “Thriller” acabou virando um clássico do cinema selvagem e foi proibido até mesmo na Suécia, um dos países mais tolerantes do mundo. Logo em seguida, mostrando que aprendeu a lição em partes, Vibenius (desta vez utilizando o pseudônimo de Ron Silberman Jr.) aumentou as doses de sexo e diminuiu a violência neste “Breaking Point”, numa clara tentativa de lucrar no mercado pornográfico da Suécia e Dinamarca, países que haviam liberado a produção de cinema adulto tirando-o da clandestinidade. Mesmo não tendo mais produzido/dirigido filmes, Bo Arne Vibenius continuou trabalhando na indústria cinematográfica em produções dos mais variados estilos como nos dramas “Hempas Bar” (1977) de Lars G. Thelestam; “Tabu” (1977) de Vilgot Sjöman; “Ga Pa Vattnet Om Du Kan” (1979) de Stig Björkman e a comédia “Raskenstam” (1983) de Gunnar Hellström, onde voltou a ser assistente de direção.

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Bo Arne Vibenius

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Andreas Bellis

Andreas Bellis, que interpreta o atormentado psicopata de “Breaking Point”, não era ator (sua única experiência atuando havia sido no drama “Jag Heter Stelios”, 1972, de Johan Bergenstrahle), mas sim câmera tendo, inclusive, feito a direção de fotografia de “Thriller”, o tal “filme mais comercial do mundo” idealizado por Vibenius. Outros filmes onde trabalhou como câmera (ou diretor de fotografia) incluem o pornô “Porr I Skandalskolan/The Second Coming of Eva” (1974) de Mac Ahlberg; a comédia “O Gyrologos” (1980) de Panos Glykofrydis e os filmes de horror “Blind Date/Visão fatal” (1984); “The Wind/O Sopro do Diabo” (1986) e “In The Cold of the Night/No Frio da Noite” (1990), todos filmes dirigidos pelo gênio incompreendido Nico Mastorakis. Já as atrizes de “Breaking Point” não seguiram carreira no cinema, tendo todas suas estrelas apagadas no acender das luzes dos pulgueiros onde o filme foi exibido.

 

Como curiosidade: Ralph Lundsten, o compositor da trilha sonora de “Breaking Point” (e também de “Thriller”), foi diretor de vários curtas-metragens. Também compôs a trilha de filmes como “Som Hon Bäddar Far Han Ligga” (1970) de Gunnar Höglund e “Exponerad” (1971), drama erótico de Gustav Wiklund estrelado pela atriz Christina Lindberg.

O cinema exploitation sueco, infelizmente, continua inédito e pouco conhecido no Brasil.

por Petter Baiestorf para seu livro “Arrepios Divertidos”.

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Homicide

Posted in Música with tags , , , , , , , , on fevereiro 15, 2012 by canibuk

2006, São José/SC: Marlon Joy (guitarra) e William Longen (Vocal) começaram com o projeto chamado HOMICIDE, com a intenção de tocar Thrashcore com influências de R.D.P, Nailbomb, Sepultura e Slayer com Fernando (Vesgo) na bateria, e no baixo passaram vários amigos tocando com a banda, como pé de pano e Gustavo.

Em 2007 Marlon Joy e William Longen decidem tornar o HOMICIDE algo diferente. Mais agressivo, violento e pesado: GRINDCORE! Com essa mudança de estilo a banda teve sua formação alterada que acabou fazendo com que Marlon (guitarra) se torna-se o baterista e Diego Valgas assumisse as guitarras e backing vocais. A banda ficou certo tempo sem baixista até que Hamey Grudtner assume os baixos distorcidos! No mesmo ano Hamey decide sair da banda por motivos pessoais e entao William passa a fazer Baixo/Vocal, formando um Trio. Com essa formação saiu a primeira demo chamada “TOTAL DECAY”, com 9 sons de Grindcore violento e uma ótima repercussão. 2007 , 2008 e 2009 foi a fase que a banda tocou em muitas gigs e participou do 4way “NAKED GRINDING FEAR”, com as bandas SMG, Violent Gorge e Pureza Genocida. A demo ‘TOTAL DECAY’ seria um 3way CD com Subcut (Sp), e NO MAS NO (México) por um selo mexicano, porem devido a problemas, nunca saiu em material físico.

Tempos depois, Diego passa a morar em SP temporariamente, o que tornou as atividades da banda praticamente nulas. No final de 2011 a banda Homicide voltou a ativa!! A atual formação é: Sommer (Baixo e vocal), Diego (Guitarra e vocal), Marlon (Bateria). Com a volta as atividades, saiu pelo selo Dëtëstö Records a demo Total Decay em formato físico, e ainda encontra-se disponível a quem interessar.

Recentemente a banda iniciou as gravações de um Full Lenght que será lançado em 2012.
Uma prévia com 2 sons encontra-se disponível CLICANDO AQUI.

Não deixe de entrar em contato!!
homicidegrind@gmail.com

Saeki Toshio

Posted in Arte Erótica, Bizarro, Ilustração with tags , , , , , , on junho 8, 2011 by canibuk

Nascido em 1945, Saeki é famoso por seus desenhos e pinturas que abordam violência, erotismo e perversidade. Com diversos livros, é uma grande influência no Japão para muitos artistas contemporâneos. Sua arte recebeu várias advertências do governo japonês por conta da temática, mas nunca foi oficialmente proibida e é sempre consumida com avidez por inúmeros fãs em vários continentes.  Seu objetivo maior é o de chocar as pessoas, e ele faz isso muito bem, trazendo à tona personagens que estão sempre em evidência em alguns fetiches japoneses e que  habitam o lado obscuro da mente humana.  Sem dúvida um dos maiores representantes do Eroguro de todos os tempos.