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Facadas Molhadas, Machadadas de Prazer: Delírios Eróticos na Floresta do Sexo Mole!

Posted in Cinema with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on outubro 15, 2012 by canibuk

“Wet Wilderness” (1976, 54 min.) de Lee Cooper. Com: Daymon Gerard, Alicia Hammer, Raymond North e Faye Little. Direção de Fotografia de Alan Jolson; Som de T.A. Hom; “Música” de Melvin Devil; Edição e Produção de Robert Thomas.

Este pornô slasher é uma bomba completa, tenho a obrigação de avisar que este lixo é apenas para trashmaníacos profissionais. Dito isso, aí vai a sinópse da porcaria: Mãe, com casal de filhos e a namorada da filha, chegam numa floresta para um pic nic em família. Tão logo chegam ali, a filha e a namorada vão prá local reservado fazer fotinhos taradas e se comem (burocraticamente) em uma cena lésbica que não empolga. Até que surge um assassino mascarado (que tem escrito em sua máscara a palavra “love”, sabe-se lá porque) que diz para as lésbicas que elas precisam de um homem e obriga elas a chuparem seu pau. O mascarado estupra as duas meninas para satisfazer seus instintos bestiais até gozar na boca da namorada da filha de boa família, que se aproveita da distração do mascarado e foge. Aí o psicopata tarado pega seu facão e mata a menina em cena com gore tímido e, após o assassinato mal filmado, sai rindo e caminhando vagarosamente (vários anos antes de Jason caminhar vagarosamente pelas florestas de Crystal Lake).

Quando a menina foge, ela vai até sua mãe e irmão contando que sua namorada foi assassinada, só que o mascarado, mesmo com seu passo lento, faz todo mundo reféns de seu sadismo e os humilha obrigando a mãe a ficar peladinha (no chão da floresta, como num passe de mágica, surge um lençol para eles transarem em cima sem se sujar no chão) e a chupar seu pau enquanto os filhos são obrigados a transar entre si praticando um incesto forçado (filmes da década de 1970, mesmo que ruins, sempre tentava dar uma chocadinha) e uma orgia na floresta tem início. O mascarado, sádico que só ele, mete gostoso no cu da mãe enquanto a menina fica chupando o pau mole do irmão. Então o psicopata tira o pau do cu da mãe estuprada, pega seu facão, e obriga a mãe a chupar o pau de seu filho enquanto a menina foge novamente em outro descuido do psicopata mascarado. Mãe e filho continuam fodendo (burocraticamente sem empolgação) enquanto a filha/irmã encontra um negro amarrado em uma árvore, outra vítima do psicopata sexual).

O Mascarado leva a mãe de refém até onde a filha está libertando o negro e obriga-a a chupar o pau do negro e ela cai de boca no pau mole desta nova personagem. A mãe faz umas caretas impagáveis enquanto é obrigada a ver a filha chupando o negro até que ele goze gostoso bem pertinho do rosto de sua filha. Então a mãe da família arrombada é obrigada a se juntar com sua filha para uma segunda rodada de sexo com o negro que goza agora na boca da mãe. Aí, surgido sabe-se lá d’onde, o mascarado tem uma machadinha (no lugar do facão) em suas mãos e mata o negro, sangue respinga contra mãe e filha enquanto o machado fica afundado no peito do negro (em uma cena de gore bem feitinha, levando-se em conta a vagabundagem geral deste filme). E prá fechar de uma vez por todas essa história ruim, o mascarado leva as duas mulheres até uma cabana e obriga-as a chupar seu pau mole novamente, elas se ajoelham e mamam nele. É aí que a filha pega o facão e mata o psicopata com um único golpe e o filme termina no mesmo instante com um frame escrito “the end” numa placa de madeira com sangue/tinta vermelha sendo jogada nele.

Nos anos 70 a pornografia era mais rica em sua abordagem narrativa, ousava-se mais com os produtores tentando surpreender o público, mesmo em produções tão vagabundas quanto este lixo “Wet Wilderness”. Este filme é completamente amador, como muitos dos filmes realizados no período. Mas estes amadores legaram aos cinéfilos tarados por sexo e violência algumas verdadeiras maravilhas como “Forced Entry” (1973) de Shaum Costello (usando o pseudônimo Helmut Richler), sobre um veterano do Vietnã que estupra e mata mulheres; o clássico da sangueira pornô explícita “Hardgore” (1976) de Michael Hugo (não creditado no filme), onde uma ninfomaníaca se diverte com sangue, porra, tripas, membros humanos decepados e necrofília num hospício; “Unwilling Lovers” (1977) de Zebedy Colt, rape movie envolvendo cenas de assassinato e gore mal filmado; entre outras produções alucinadas de gente boa como Joe D’Amato, Doris Wishman, Jesus Franco (e tantos outros), onde ousar parecia ser a palavra de ordem.

“Wet Wilderness” foi feito com uma equipe reduzida (além do diretor Lee Cooper e a meia dúzia de atores ruins que trepam mal, trabalharam o produtor Robert Thomas – que também foi o editor – Melvin Devil (que deve ser pseudônimo do diretor ou do produtor, já que está creditado como compositor da trilha sonora mas a trilha sonora foi roubada de “Psycho/Psicose” (1960) de Alfred Hitchcock), Alan Jolson como diretor de fotografia e T.A. Hom no som), que um ano antes já haviam trabalhado junto no pornô “Winnebango”. Tudo em “Wet Wilderness” não funciona: As atuações são sem inspiração, a fotografia é mal feita, o som é abafado, a edição é tosca, a produção inexistente e a direção nula. A se julgar pelos pintos moles, tudo foi filmado no mesmo dia! Mas “Wet Wilderness” é um slasher pornô que diverte e tem o atrativo de ter sido lançado dois anos antes de “Halloween” (1978) de John Carpenter, verdadeiro responsável pela febre de slashers que assolou o cinema americano nos anos de 1980. O filme acabou sendo premiado pela The Movies Made Me Do It justamente por suas deficiências. A justificativa pelo prêmio veio com a frase “Não é uma obra-prima, não é um filme perfeito, mas é um filme extremamente divertido que deve agradar, e muito, aos fãs de trash-movies!”. Justificativa certeira!!!

Não sei se Lee Cooper é o nome real do diretor, mas pelos levantamentos que fiz aqui ele teria dirigido apenas três títulos pornôs: “A Fantasy Fulfilled” (1975), não creditado, e os já citados “Winnebango” (1975) e “Wet Wilderness” (1976), além de ter produzido “And Then Came Eve” (1976), dirigido por R.J. Doyle (que teria ainda, no mesmo ano, dirigido outro pornô, “Cream Rinse”). A se julgar pelo amadorismo dos filmes dá prá entender porque Lee Cooper não emplacou na indústria cinematográfica. O produtor Robert Thomas produziu também dois outros pornôs, “Ensenada Pickup” (1971) e “Run, Jackson, Run” (1972), ambos com direção de Mark Hunter, e teria feito o som de “The Life and Times of Xaviera Hollander” (1974) de Larry G. Spangler, diretor do western de horror “A Knife For the Ladies” (1974), e, mesmo sendo um dos piores editores que já vi, foi o responsável pela edição de “Devil’s Ecstasy” (1977), um pornô de horror dirigido por Brandon G. Carter. Todas essas pessoas que citei neste parágrafo desistiram de fazer cinema ainda na década de 1970. Uma pena, gosto muito de inúteis persistentes, são eles quem fazem os filmes mais divertidos!

por Petter Baiestorf.

Poppin Cherry – Omitto San Episode 2

Posted in Quadrinhos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on junho 15, 2012 by canibuk

Dando seqüência a publicação da segunda parte de “Poppin Cherry – Omitto San”. Um pouquinho de putaria é sempre bem-vinda e sabemos que os leitores do Canibuk adoram uma boa sacanagem. Faça sexo gostoso, não consuma tanto e burle o imposto de renda fazendo sexo saudável/tarado. Sexo é de graça. Divirta-se sem sair de casa!

Para ler a primeira parte clique em “Poppin Cherry – Omitto San Episode 1“.

La Bestia Nello Spazio

Posted in Cinema with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on junho 4, 2012 by canibuk

“La Bestia Nello Spazio” (“The Beast in Space”, 1980, 92 min.) de Alfonso Brescia. Com: Sirpa Lane, Vassili Karis, Lucio Rosato, Maria D’Alessandro e Marina Lotar.

“La Bête” (1975), dirigido pelo mestre do erotismo Walerian Borowczyk, sobre um casamento arranjado entre duas famílias burguesas onde a noiva, para que possa receber a herança de seu falecido pai, precisa se casar com um homem deformado que cria cavalos, foi um marco do cinema erótico com suas ousadas cenas de sexo entre uma mulher (Sirpa Lane) e um monstro (a título de curiosidade: A seqüência do sonho onde o monstro estupra/é estuprado pela mulher foi filmado para ser um dos seis episódios do filme “Contes Immoraux/Contos Imorais” (1974), obra anterior de Borowczyk, mas na edição ele e outro episódio ficaram no chão da sala de montagem e o diretor resolveu usa-lo em seu grande clássico). “La Bête” e a tradição da bela sendo estuprada pela fera, que vem do inconsciente branco-cristão europeu antes mesmo da invenção do cinema, serviram de inspiração para a produção de “La Bestia Nello Spazio” de Alfonso Brescia (não confundir com a dupla de diretores Brescia do Brasil).

“La Bestia Nello Spazio” é uma mistura entre “Star Wars” (apesar que produções sci-fi européias sempre ficam mais prá “Barbarella” do que para “Star Wars”) e “La Bête” que conta a história de um grupo de soldados espaciais que recebem a missão de ir ao planeta Lorigon obter Antalium (o elemento chave para a construção da bomba de neutron). Assim que a equipe começa a missão, Sondra (Sirpa Lane, do elenco de “La Bête”) começa a ter sonhos envolvendo sexo violento. Logo chegam ao seu destino e pousam no planeta (o pouso da espaçonave lembra os filme de sci-fi de 30 anos antes, de tão tosco e mal executado). Para poupar dinheiro com cenários, logo o grupo de corajosos desbravadores encontra um bosque igualzinho à qualquer bosque aqui do planeta terra e sua primeira visão perturbadora em Lorigon é ver dois cavalos fazendo sexo (em cenas de stock footage, outra referência explícita à “La Bête”), visão essa que deixa as mulheres do grupo excitadas. Depois desta cena gratuita de sexo animal, encontram uma casa de design alienígena onde seu moderno equipamento detecta Antalium. Em uma entrada triunfal ficam conhecendo Onaph, o anfitrião do planeta, que lhes conta a história de Lorigon e do super computador Zocor. No banquete que é servido de boas-vindas, todos comem, bebem e ficam tarados, vítimas de uma alucinação sexual coletiva, e a pegação entre a tripulação tem início. Onaph se revela um fauno bestial movido a sexo e torna os pesadelos de Sondra reais com cenas de sexo onde as penetrações explícitas foram enxertadas (casualmente todos os closes de penetrações nas vaginas foram feitos na mesma buceta, reconhecível pelo pentelhos pavorosos). Assim que todos conseguem sair da alucinação, escapam da casa e travam uma batalha com robôs lorigonianos, culminando numa cena de absoluta cara de pau onde sacam seus sabres de luz a la “Star Wars”. No meio desta batalha nossos heróis encontram tempo para destruir Zocor, o super computador que se alimenta de Antalium, e até o próprio planeta (a explosão mal feita do planeta fecha o filme com chave de ouro).

Os cenários e figurinos são pobres, mas de cores chamativas como todo bom filme barato que se preze deve ter. As armas são um achado com seus canos montados sobre lanternas, a cada tiro a ponta da arma se acende e os inimigos caem mortos. Os efeitos especiais parecem ter sido feitos para um filme dos anos 60 de tão precários. O roteiro escrito por Brescia, com uma ajudinha de Aldo Crudo, é uma grande bobagem com a missão de mostrar cenas de sexo que são bem filmadas (a versão que assisti tem 92 minutos e mais 3 minutos adicionais de cenas de sexo explícito que acabaram ficando de fora da versão final, mas cuidado, há versões deste filme rodando por aí com duração variando entre 73 e 86 minutos). O super computador é uma caixa gigante colorida com luzes vermelhas que piscam, nada melhor para um filme que não se leva a sério em nenhum momento, dá prá notar que os atores estão se divertindo. A trilha sonora do filme foi composta por Marcello Giombini (sob pseudônimo de Pluto Kennedy).

Alfonso Brescia (nascido em 1930 e falecido em 2001) é mais conhecido pelo pseudônimo de Al Bradley (ou Bradly Al) e se tornou famoso por seus filmes de sci-fi de baixo orçamento (na linha dos filmes de Antonio Margheriti como “Assignment: Outer Space/Destino: Espaço Sideral” (1960) ou “Il Pianeta Degli Uomini Spenti/Battle of the Worlds/O Planeta dos Desaparecidos” (1961), ambos lançados em DVD double feature pela London Films) que valem a pena serem conhecidos. Filmes como “Battaglie Negli Spazi Stellari” (1977), “Anno Zero – Guerra Nello Spazio” (1977), “La Guerra dei Robot” (1978) e “Sette Oumini D’Oro Nello Spazio” (1979) foram todos produzidos para lucrar em cima do sucesso de “Star Wars”, mas são muito mais divertidos, com aquele sabor especial que somente os filmes vagabundos tem. Exploitation man por natureza, começou dirigindo peplum movies. “La Rivolta dei Pretoriani” (1964) e “Il Magnifico Gladiatore” (1964) são sua visão do império romano que, nos anos 60, estavam na moda. Versátil como todos os diretores de exploitations, foi mudando de gênero conforme o gosto do consumidor mudava. Já em 1966 abandonou a produção de peplum para se dedicar ao western e realizou “La Ley del Colt”, na cola do sucesso dos filmes de Sergio Leone. Seu melhor filme no gênero western foi “Killer Calibro 32” (1967). Quando os filmes de faroeste começaram a dar sinais de cansaço, fez o drama “Nel Labirinto de Sesso” (1969) e o filme de guerra “Uccidete Rommel” (1969), para ver qual caminho seguir. Nenhum, nem outro! No início dos anos 70 era o horror que começava a chamar atenção do público, assim fez “Il Tuo Dolce Corpo da Uccidere” (1970), estrelado por Eduardo Fajardo (figurinha fácil dos spaghetti westerns) e “Ragazza Tutta Nuda Assassinata nel Parco” (1972). Depois de algumas comédias onde destaco “Superuomini, Superdonne e Superbotte” (1975), que zoava com o mundo dos super-heróis, e de seus filmes de sci-fi já citados, Brescia teve problemas com Joe D’Amato ao lançar “Ator 3: Iron Warrior” (1986) sem autorização de D’Amato, verdadeiro dono da série. No final dos anos 80 lançou uma imitação barata de “Rambo” chamada “Fuoco Incrociato/Cross Mission/Missão Mortífera” (1988) que tentava lucrar com o gênero ação. Brescia é um diretor pouco citado por trashmaníacos, mas merece destaque por sua carreira cheia de obras muito bagaceiras com alto grau de diversão.

No elenco de “La Bestia Nello Spazio” temos atores/atrizes que topavam tudo que é tipo de filme para pagar o aluguel. Sirpa Lane foi lançada no cinema por Roger Vadim com o filme “La Jeune Fille Assassinée” (1974), thriller erótico que destacou a beleza da jovem e fez com que Borowczyk a chamasse para viver Romilda de L’Esperance, sua personagem mais famosa no cinema, em “La Bête”. Em 1978 Joe D’Amato realizou “Papaya dei Caraibi/Papaya – Love Goddess of the Cannibals” e lhe deu o papel de Sara. Nos anos 80 trabalhou em mais dois filmes que merecem destaque, “Le Notti Segrete di Lucrezia Borgia” (1982) de Roberto Bianchi Montero e “Giochi Carnali” (1983), dirigido por Andrea Bianchi, mesmo diretor dos cults “Malabimba” (1979) e “Le Notti del Terrore/Burial Ground” (1981). Vassili Karis já havia trabalhado com Brescia em “Battaglie Negli Spazi Stellari” e “Anno Zero – Guerra Nello Spazio” antes deste “Bestia”. Outros filmes onde Karis dá as caras são “È Tornato Sabata… Hai Chiuso Un’Altra Volta/O Retorno de Sabata” (1971, disponível em DVD pela MGM Vídeo) de Gianfranco Parolini, um divertido western estrelado por Lee Van Cleef; “Casa Privata per le SS/SS Girls” (1977), asneira nazixploitation de Bruno Mattei; “Le Porno Killers” (1980), comédia de humor negro de Roberto Mauro e “Scalps” (1987) da dupla Claudio Fragasso e Bruno Mattei, um western gore chato, mas lindo. Outro ator de “Battaglie Negli Spazi Stellari” que aparece nesta produção é Lucio Rosato que, como todos os atores italianos em atividade nos anos 60, 70 e 80, teve a oportunidade de trabalhar em muitos filmes divertidos. Não deixe de ver Rosato em ação nos filmes “Gli Specialisti” (1969), western do mestre Sergio Corbucci; “Carcerato” (1981), um drama musical onde foi novamente dirigido por Brescia e “The Barbarian” (1987), um adorável lixo cinematográfico de Ruggero Deodato.

Atentem ainda para a presença da pornostar sueca Marina Hedman Bellis (também conhecida pelos nomes Marina Frajese, Marina Lotar ou Marina Lothar) no elenco. Marina era modelo quando Lucio Fulci lhe deu um pequeno papel (não creditado) na comédia “La Pretora” (1976), estrelado por Edwige Fenech. Logo em seguida apareceu já em sua primeira cena de sexo hardcore no cult movie “Emanuelle in America” (1977) do esperto Joe D’Amato, que com este filme chamou atenção por usar algumas cenas que seriam de torturas reais (mas que sob olhar atento percebemos que são trucagens). Ainda com D’Amato ela fez outros filmes, como a comédia “Il Ginecologo Della Mutua” (1977) e “Immagini di un Convento” (1979), nunsploitation com seqüências de sexo explícito. Depois de trabalhar com D’Amato foi descoberta pelos diretores italianos e trabalhou com vários caras bons. “Pasquale Festa Companile a contratou para “Gegè Bellavista” (1978) e “Come Perdere una Moglie e Trovare un’Amante” (1978); com Dino Risi fez o drama “Primo Amore” (1978); o atento Jesus Franco a chamou para um papel na comédia “Elles Font Tout” (1979), estrelado por sua musa Lina Romay, lógico; e Federico Fellini a chamou para sua obra-prima “La Città Delle Donne/Cidade das Mulheres” (1980), divertido clássico estrelado por Marcello Mastroianni e Anna Prucnal (que faz a personagem Anna Planeta no cult absoluto “Sweet Movie” (1974) de Dusan Makavejev). Fazer cinema na Europa dos anos 70/80 era algo realmente mágico. Depois deste começo de carreira promissor, Marina Hedman resolveu seguir o caminho dos filmes de horror e hardcore e fez o terror adulto “Orgasmo Esotico” (1982) de Mario Siciliano, “La Bimba di Satana/Satan’s Baby Doll” (1972) de Mario Bianchi, “La Bionda e La Bestia” (1985) de Arduino Sacco, “The Devil in Mr. Holmes” (1987) de Giorgio Grand, entre muitos outros pornôs europeus.

Dificilmente “La Bestia Nello Spazio” será lançado em DVD no Brasil, mas deixo aqui a dica para quem quiser conhecer essa pequena peça do selvagem cinema italiano que, quando faliu, deixou saudades. O estilo de filmar dos cineastas italianos sempre foi uma grande bagunça que no fim dava certo e rendia ótimos filmes.

por Petter Baiestorf.

“La Bestia Nello Spazio” copiando a arte de “Zardoz” descaradamente.

Poppin Cherry – Omitto San Episode 1

Posted in Putaria, Quadrinhos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on maio 28, 2012 by canibuk

Postando o primeiro episódio de “Omitto San”, HQ de sacanagem japonesa. Os próximo episódios vamos postar devagar, dando seqüência a série.