“Subterfuge # 21 – Especial Comix Brutal III (La Venganza)” foi um fanzine editado na Espanha por Carlos Galan e Borja Crespo e resolvi compartilhar aqui 2 HQs publicadas neste número.
“Reconversión Vengada!” (de Pedro Vera):
“La Comunión” (El Bute):
Resolvi postar essa HQ “Counterattack: Shine Spark” do álbum “Muchi Muchi! Monzetsu Fever” (da Toen Comics) porque foi a primeira vez que vi retratado sexo pelas glândulas mamárias e achei delirante.
Estou digitalizando inúmeras HQs publicadas no fanzine “Arghhh” que editei entre 1992 à 2002 e agora estava no scanner (são 02:28 da madrugada) com o infame número 16 do zine (talvez o mais escatólogico de todos os zines que bolei) e me deparei com a HQ do espanhol Henrique Lópes, “Gay-Line”, que é uma das coisas mais divertidas que publiquei no zine e achei que tinha que compartilhar imediatamente com todo mundo essa HQ. Na época que publiquei ela aqui no Brasil fiz uma tradução usando meu portunhol (na verdade re-criei os diálogos em português deixando ela ainda mais absurda já que meu senso de humor é bizarro ao extremo) e foi um verdadeiro sucesso entre os leitores do “Arghhh” (que nesta época, agosto de 1996, tinha uma tiragem de 1.000 exemplares).
“Gay-Line” é uma HQ do desenhista espanhol Henrique López e foi editada pela primeira vez no fanzine espanhol “Burp!” (número 1) editado pelo meu chapa Borja Crespo que me cedeu (com aprovação do Lópes) os direitos de publicação desta HQ traduzida para o português no meu zine.
Segue a HQ, não recomendo aos caras que passam a noite ligando para esses tele-serviços eróticos pois a HQ pode se tornar ofensiva.
Moebius
Jean Giraud, conhecido como Moebius, faz Histórias em Quadrinhos e colabora na produção de diversos filmes.
Começou a publicar em 1958, foi aprendiz de Jipé e nos anos 60 se tornou conhecido pela série de faroeste “Blueberry” que seria publicada pela revista Pilote.
O pseudônimo Moebius ele adotou para assinar seus trabalhos de Sci-Fi e fantasia que, geralmente, são mais experimentais. Foi Jodorowsky quem levou Moebius pro cinema. Juntos eles estavam cuidando do visual de “Duna” (que seria dirigido por Jodorowsky e trazia todo um universo de egos envolvido no projeto, como Salvador Dali – que queria 
salário de R$ 100 mil dólares por hora de trabalho -, Orson Welles, Alain Delon e Mick Jagger que estariam no elenco, a música seria composta pela banda Pink Floyd, Moebius e HR Giger cuidavam dos desenhos de produção e Dan O’Bannon passou um ano por lá chefiando os efeitos especiais), que 
acabou virando o filme não produzido mais famoso de todos os tempos (“Duna” acabaria chegando às telas numa produção meia boca dirigida pelo irregular David Lynch). Depois disso Moebius colaborou com Jodorowsky no filme “Tusk” (o único filme do Jodorowsky que eu acho pavoroso) e, juntos, criaram a HQ “Incal” que se tornou umas das maiores obra-primas dos quadrinhos mundial.
Na seqüência Moebius acabou colaborando em muitas outras produções de filmes, como “Alien” (que teve vários técnicos do “Duna” de Jodorowsky, como Dan O”Bannon – no roteiro – e HR Giger criando o visual do alienigena), “Les Maitres 
du Temps”, “Tron”, “Willow”, “The Abyss” e “The Fifth Element”.
No documentário “La Constellation Jodorowsky”, 1994, de Louis Mouchet, Moebius aparece com o Jodorowsky numa livraria fazendo aquelas picaretagens de Tarô, é hilário ver eles se divertindo com aqueles crentes vázios em busca de um pouco de espiritualidade – muletas – prá preencher suas vidinhas medíocres.
Canibuk 