Arquivo para janeiro, 2012

A Noite dos Malditos

Posted in Vídeo Independente with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 21, 2012 by canibuk

Dia 03 de fevereiro o SESI de Maceió, Alagoas, vai trazer uma programação de primeira para quem curte cinema gore e música fora dos padrões convencionais.

A Programação:

22h

Abertura com a banda Necronomicon (som hard-prog).

22h30

Double feature Canibal Filmes com “Zombio” (1999, 45′, Petter Baiestorf) e “O Doce Avanço da Faca” (2010, 35′, Petter Baiestorf).

Após a exibição dos dois filmes, mesa de debate comigo (Baiestorf). Leyla Buk, que fez as ilustrações eróticas pro filme “O Doce Avanço da Faca”, estará me acompanhando nesta mostra.

00h30

Banda Imprensa Anônima (som experimental com influências literárias).

01h

Exibição de “A Noite do Chupacabras” (2011, 106′) de Rodrigo Aragão, novo longa-metragem da Fábulas Negras estrelado por Joel Caetano (Douglas, o mocinho), Walderrama dos Santos (Chupacabras, a besta sangüinária), Cristian Verardi (Velho do Saco, o comedor) e eu (Ivan Carvalho, o vilão alucinado) no elenco.

Classificação Indicativa: 18 anos.

Ingressos: R$ 6.00 (meia) e R$ 12.00 (inteira).

Quanto ao Canibuk, informo nossos leitores e amigos que Leyla e eu estaremos em nova lua de mel, voltaremos a postar material no blog depois do dia 10 de fevereiro de 2012. Até mais Canibuqueiros!!!

Alguma Coisa

Posted in Literatura with tags , , , on janeiro 20, 2012 by canibuk

estou sem fósforos.

as molas de meu sofá

estouraram.

roubaram minha maleta.

roubaram minha tela a óleo de

dois olhos rosados.

meu carro quebrou.

lesmas escalam as paredes de meu banheiro.

meu coração está partido.

mas as ações tiveram um dia de alta

no mercado.

de Charles Bukowski.

 

Download de Produções Canibal Filmes

Posted in Nossa Arte, Vídeo Independente with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 19, 2012 by canibuk

Ontem teve uma megamobilização de net contra o projeto de lei SOPA que acabou sendo barrada pelo Obama. Não vou me adentrar aqui em discusões sobre a lei, nem sobre censura, nem nada! Só sei que qualquer meio de controle, qualquer tipo de proibição, qualquer método de fiscalização das informações me assusta (sou daqueles que pensa que a maioria dos problemas podem ser resolvidos com educação de qualidade, aprender a interpretar um texto te ajuda em muito na vida, estudar história para conhecer o futuro, etc…). Sou produtor de filmes independentes, pouco da minha produção está disponível na internet para download, mas devido a esse projeto de lei sem noção, resolvi divulgar alguns links de filmes que estão na net e podem ser baixados gratuitamente (tenho todos estes filmes em DVDs colecionáveis, se alguém quiser eles com capinha escreva para baiestorf@yahoo.com.br solicitando informações).

Segue links de alguns filmes que estão disponíveis na net para download:

Zombio (1999) – escrevi e dirigi este média-metragem em 1998, ele foi produzido pelo Coffin Souza em nossa última parceria pela Canibal-Mabuse Produções. Aqui contamos a história de um casal que vai namorar numa ilha e acabam descobrindo zumbis carniceiros. “Zombio” acabou sendo considerado o primeiro filme brasileiro com zumbis (não concordo com este título, já que em 1996 produzi/escrevi/dirigi o “Blerghhh!!!” onde já explorava a temática zumbi). Leia mais sobre isso AQUI.

DOWNLOAD de ZOMBIO

Fragmentos de uma Vida (2002) – Este curta-metragem nem era prá existir! Em 2000 escrevi o longa-metragem “Mantenha-se Demente” que comecei a filmar e não consegui concluir por falta de dinheiro. As cenas vistas neste curta foram filmadas para fazer parte do longa abortado e, como sou contra desperdiçar material, resolvi transformar num curta-metragem que acabou fazendo considerável “sucesso” em mostras de botecos e shows de grind. Em cena temos a oportunidade de acompanhar o Loures Jahnke (que fez o papel do Monstro Legume em 1995) e o PC desmembrando a Juliana (que trabalhou conosco em apenas este filme).

DOWNLOAD de FRAGMENTOS DE UMA VIDA

O Monstro Legume do Espaço 2 (2006) – Após eu ter filmado o longa-metragem porra-louca “A Curtição do Avacalho” (também de 2006) a grana em caixa na Canibal Filmes era praticamente nenhuma, mas a gente tem problemas e mesmo assim resolvemos fazer a continuação do “O Monstro Legume do Espaço” (1995). Sem dinheiro, com meia dúzia de amigos me ajudando, filmando no mais completo improvisso, finalizamos uma verdadeira porcaria completa. Aqui, um veterinário (Elio Copini) encontra o Monstro Legume (desta vez interpretado pelo Everson Schütz) ferido e o ajuda, assim a amizade entre Monstro Legume e o humano bonzinho desperta a fúria de um bando de colonos do Oeste Catarinense preconceituosos. Mesmo sendo ruim que dói, está na programação da Retrospectiva Canibal Filmes 20 Anos.

DOWNLOAD de O MONSTRO LEGUME DO ESPAÇO 2

Arrombada – Vou Mijar na Porra do seu Túmulo!!! (2007) – Esse média-metragem marca a volta da Canibal Filmes na produção de sexploitations. Escrevi este filme em 3 dias, chamei a Ljana Carrion para ser a atriz (parceria que continuamos com “Vadias do Sexo Sangrento” e “Ninguém Deve Morrer”), filmamos tudo em 4 dias com PC, Coffin Souza, Gurcius Gewdner e Vinnie Bressan, foi divertido demais a produção deste pequeno exercício de humor negro. Agora meu amigo Osvaldo Neto colocou o média prá download em comemoração ao SOPA.

DOWNLOAD do trailer de ARROMBADA

DOWNLOAD de ARROMBADA

Vadias do Sexo Sangrento (2008) – Este é o média-metragem onde mais me diverti filmando, não tive nenhum problema de produção, o orçamento era mais alto do que costumo ter na mão, não precisei mudar nenhuma cena do filme e os 5 dias de filmagens foram extremamente calmos. Tenho que agradecer aqui, publicamente, pela grande ajuda de Coffin Souza, Ljana Carrion, Lane ABC, PC, Jorge Timm, Elio Copini, Gurcius Gewdner, CB Rot e meu pai Claudio Baiestorf que deram duro para que o filme ficasse essa diversão toda. Aqui no filme duas lésbicas são perseguidas pelo ex-namorado de uma delas e acabam cruzando o caminho do psicótico Esquisito.

DOWNLOAD de VADIAS DO SEXO SANGRENTO

A Milhões de Quilômetros da Terra

Posted in Fotonovela, Museu Coffin Souza with tags , , , , , , , , , on janeiro 18, 2012 by canibuk

Nas décadas de 1950, 60 e 70 as fotonovelas eram extremamente populares, algumas delas eram montadas com frames de filmes, como essa “A Milhões de Quilômetros da Terra” que foi publicada aqui no Brasil pela “Cosmos Aventura” (número 9), baseada no filme “20 Million Miles to Earth” (1957) de Nathan Juran, com efeitos de stop motion do mestre Ray Harryhausen. Canibuk, através do “Museu Coffin Souza”, disponibiliza agora (digitalizada) essa fotonovela para as novas gerações se divertirem com essa arte (quase) extinta. Estamos com mais umas 20 fotonovelas de filmes (todos clássicos sci-fi ou de horror) para digitalizar (mas não digitalizarei mais nenhuma na íntegra porque são revistas antigas demais e a capa desta “A Milhões de Quilômetros da Terra” soltou os grampos enquanto eu realizava o trabalho de digitalização, as próximas vou digitalizar apenas as capas e algumas páginas internas mais empolgantes).

Como Viajar de Graça Fazendo Filmes Baratos

Posted in Anarquismo, Arte e Cultura, Nossa Arte, Vídeo Independente with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 17, 2012 by canibuk

Comecei a fazer filmes no ano de 1992, primeiro como uma forma de me divertir com amigos e, logo em seguida, descobri que fazer filmes independentes, mesmo sem grana nenhuma, é uma ótima maneira de convencer as pessoas a te pagarem por viagens. Foi assim que conheci, praticamente de graça, o Brasil inteiro (para minha frustração, ainda não conheço a região norte de nosso país).

Você gostaria de viajar de graça, mas não possuí nem câmera para realizar seu pequeno filme?

Bem, não vejo isso como um empecilho, pois sabemos que hoje bons filmes podem ser feitos sem câmeras. Minha sugestão é você utilizar uma câmera fotográfica digital (pode ser de celular ou aquelas máquinas fotográficas bem baratinhas, tanto faz a definição das imagens) ou um scanner. Tanto com a máquina fotográfica quanto com o scanner, você poderá capturar as imagens e transformá-las em filme usando qualquer programa de edição em computadores (e, hoje em dia, qualquer pessoa possuí um computador a disposição). Mas, se por ventura, você não tiver nada dessas coisas das quais falo aqui, é bom exercitar sua lábia de produtor e convencer as pessoas sobre a necessidade nobre delas te ajudarem a produzir seu filme.

Apesar de que, hoje em dia, se você olhar ao seu redor, vai encontrar com muita facilidade câmeras dos mais variados estilos e qualidade a sua disposição: Câmeras de celular, WEB CAM, câmeras de máquinas fotográficas, câmeras de segurança, etc. Por exemplo, para ilustrar minha linha de raciocínio, você pode construir seu filme combinando todos esses instrumentos que citei aqui, são notas esperando pelo arranjo harmônico. Você pode ter a disposição o computador de seu melhor amigo (que vai ter um scanner acoplado, se não tiver, use o scanner de uma lan house, porra!), com um programa de edição pirata que você baixou da NET. Você pode combinar animação de imagens (capturadas via máquina fotográfica ou scanner) com cenas filmadas através de câmeras de celular, com takes retirados das câmeras de segurança da padaria de seu bairro (o padeiro, além de emprestar as câmeras de segurança para as filmagens necessárias, se bem conversado, ainda poderá patrocinar a alimentação de sua equipe, voltamos ao quesito “fazer filmes sem grana pede que você exercite sua lábia”) e alguma seqüência envolvendo imagens de web cam ou pequenos takes com câmeras fotográficas na função filmar. Seu papel como realizador é ser criativo o suficiente para transformar essa bagunça toda proposta aqui em estética (como parte da lábia de produtor, depois que seu filme estiver finalizado, você precisa ainda criar alguma teoria que justifique a importância de sua obra e crie uma expectativa nos produtores de mostras e festivais de que sua presença palestrando vai engrandecer o evento, isso garante a sua viagem de graça, com passagens aéreas, estadia em hotel bonitão, alimentação e pessoas te pagando bebidas, é uma delícia!).

Agora, sou contra fazer um filme que não diga nada. A falta de dinheiro, equipamentos, condições para realizar seu filme não impede que você tenha idéias, seu cérebro, sua criatividade, sua capacidade de criação, são seus instrumentos mais importantes. Na hora de criar você tudo pode, não há limites. E você pode discutir qualquer assunto, qualquer temática, pois qualquer assunto por você abordado terá seus defensores e seus detratores também. A delícia do mundo está nas diferenças. Você precisa se assegurar que seu projeto pareça único e que sua presença na cidade que você escolheu conhecer de graça seja estritamente necessária.

Em 2005, por exemplo, fiz um filme chamado “Palhaço Triste”, que chamei de autobiografia para dar uma polpa no troço todo, fazer com que um filme vazio ficasse parecendo algo importante. Filmei ele com três amigos me ajudando nas filmagens (dei alguma bebida em troca da ajuda), usei uma filmadora super-VHS velha que tinha em casa e editei as imagens com outro amigo me ajudando. O resultado foi um arthouse sobre as frustrações de um cineasta impossibilitado de realizar seus projetos, tudo isso embalado com um efeito digital (que nem sei o nome) que deixou as imagens com um clima de pesadelo surrealista lisérgico. Não me custou nenhum centavo (editei o “Palhaço Triste” em Florianópolis, a 650 km da minha casa, com minhas passagens bancadas pelo governo de Santa Catarina que, naquela semana, havia me contratado para participar de um debate sobre a produção de filmes independentes) e logo que ficou pronto este filme me proporcionou alguns dias de descanso em Belo Horizonte/MG, onde ele foi exibido em clima de festa num festival de cinema, ganhei bebidas, fiquei num hotel maravilhoso, revi amigos mineiros de longa data e ainda participei como ator no longa-metragem “O Sonho Segue sua Boca” do genial cineasta underground Dellani Lima.

Produza seu filme, as possibilidades de tudo dar certo e ser uma experiência positiva são grandes. Estou torcendo por seu filme e, espero, te encontrar viajando de graça na minha próxima viagem gratuita. Longa vida aos filmes sem grana!

escrito por Petter Baiestorf.

Sujeira em Lamaçais Cinematográficos

Posted in Literatura, Nossa Arte with tags , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 16, 2012 by canibuk

A caixinha de leite caiu vazia no chão recoberto por larvas fecais. Duas ninfetas olhavam para as formas coloridas que se movimentavam de modo retangular na escuridão. Sujeira, o sujeito guru dos andróginos grelhados, fumava seu baseado olhando para as mocinhas. Bicos de seios excitados pela dança das cores, com mamilos durinhos que agradavam ao Sujeira, eterno perdido que tentava encontrar seu tão aguardado Eu Individual para deixa-lo batendo um papo com sua alma. Teria, talvez, neste momento, se aproximado do ideal procurado. Cogumelos do Sol Clandestino e cartelas de ácido, reunidos para sua alma atravessar o enorme muro e encontrar o Eu. Ninfetas lésbicas se esfregavam agora ao ritmo das formas coloridas. Sujeira, o guru de negro sentava todas as tardes sobre colinas do Sol e com as chamas ultra-violetas deixava-se viajar aos gritos mudos que surgiam das entranhas do padre que nunca sorriu, traficante malicioso que usava seu confessionário para entregar suas encomendas. Os drogadinhos cristãos adoraram a novidade. Ninfetas se contorciam, Sujeira babava e o padre ficava milionário com a classe-média desiludida. Vaginas conversavam soltando suspiros de histeria cósmica. Cores vivas dançavam na escuridão, pairavam sobre o gelo abissal e Sujeira flutuava na complexidade dos seios durinhos, esculpidos com amor e carinho. Sujeira agora era celestial, iluminado, ser vivo vibrante, amigo das delicias do padre traficante, profundo conhecedor dos mistérios individuais, explorador da própria alma, mistérios que o acompanhavam desde o quebrar dos ovos de onde as ninfetas nasceram enroladas em meleca espectral especial.

Unhas cravadas nas costas !!!

Garanhões unidimensionais fazem amor na pocilga.

Seus pênis se entrelaçam e seus rostos se tornam um,

Apenas um,

No eterno momento do gozo,

Gozo anatomicamente perfeito !!!

escrito por Petter Baiestorf.

The Beast with a Million Eyes

Posted in Cinema with tags , , , , , , , , , , on janeiro 15, 2012 by canibuk

The Beast with a Million Eyes (“A Besta com Um Milhão de Olhos”, 78 min.) de David Kramarsky. Roteiro de Tom Filer. Efeitos Especiais de Paul Blaisdell. Com: Paul Birch, Lorna Thayer, Dona Cole, Richard Sargeant, Leonard Tarver e Bruce Whitmore na voz da Besta com um milhão de olhos.

Na introdução do filme a criatura alienígena anuncia (através da potente voz de Bruce Whitmore) que “Eu preciso da Terra. De milhões de anos-luz, eu me aproximo de seu planeta. Logo, minha espaçonave aterrisará na Terra. Eu preciso de seu mundo. Eu me alimento de medo, vivo do ódio humano. Eu, uma mente poderosa, sem carne e sangue, quero seu planeta. Primeiro, o impensável, os pássaros do ar, os animais da floresta, então o mais fraco dos homens estará sob meu controle. Eles serão meus ouvidos, meus olhos, até que seu mundo me pertença. E porque posso ver seus atos mais íntimos, vocês me conhecerão como A Besta com um milhão de olhos”. E logo uma família desestruturada emocionalmente, que vive numa fazenda isolada, está sendo atacada por cachorros, pássaros e vacas. Como é regra nos filmes vagabundos do período, logo o fazendeiro (Paul Birch) descobre que os animais estão sendo controlados por uma força alienígena e que quer se apoderar também de suas mentes e se unem (como uma típica família americana: pai, mãe, filha e namorada da filha) para com amor vencer o alien. O diálogo final do filme é uma pérola; após ver uma águia voando, o fanzendeiro quer matá-lo com seu rifle, ao que é impedido por sua mulher, que diz:

Carol Kelley (Lorna Thayer): “Eu me pergunto de onde teria vindo. E Allan, tem mais uma coisa. O que matou aquela criatura na nave?”

Allan Kelley (Paul Birch): “De onde aquela águia veio? Porque os homens tem alma?”

Carol Kelley: “Se eu pudesse responder isso, eu seria mais do que humano!”

Este filme de baixíssimo orçamento é um drama familiar misturado com sci-fi do período. “The Beast With a Million Eyes” é ruim, tão ruim que eu simplesmente não conseguia desligar a TV, sempre esperando o próximo diálogo ridículo, o próximo furo de roteiro, mais interpretações amadoras do elenco. É um filme na melhor tradição do clássico “Robot Monster” de Phil Tucker ou de filmes do Roger Corman (aliás, reza a lenda que este filme teria sido co-produzido por Roger Corman e Samuel Z. Arkoff e co-dirigido por Lou Place – apesar de no IMDB a co-direção estar creditada ao Roger Corman – mas como “The Beast with a Million Eyes” foi distribuido pela America Releasing Corporation, que depois virou a America International Pictures, acredito que a confusão com a autoria do filme pode ter começado aí).

David Kramarsky, o diretor, dirigiu apenas este “The Beast with a Million Eyes”, mas durante os anos de 1950 produziu outros 4 títulos (“The Oklahoma Woman” (1956) de Roger Corman; “Gunslinger” (1956) de Roger Corman, “Dino” (1957) de Thomas Carr, estrelado por Sal Mineo e “The Cry Baby Killer” (1958) de Jus Addiss, estrelado pelo então jovem Jack Nicholson). Depois destes filmes Kramarsky sumiu da indústria cinematográfica. O roteirista Tom Filer foi outro que percebeu que cinema não era seu forte, após essa maravilhosa tranqueira escreveu somente mais um filme, “The Space Children” (1958) de Jack Arnold e fez o papel de “Otis” no western clássico “Ride in the Whirlwind” (1965), dirigido por Monte Hellman e escrito e estrelado por Jack Nicholson. O responsável pela construção da criatura alienígena foi Paul Blaisdell em sua estréia na função, que aqui colocou uma meia na mão, jogou latéx em cima, moldou a cara do monstro alienígena e filmou. Blaisdell fez poucos trabalhos mas deixou sua marca no departamento dos efeitos especiais tendo trabalhado em filmes que se tornaram clássicos do gênero, como “Day the World Ended” (1955), “It Conquered the World” (1956) e “Not of This Earth” (1957), os três de Roger Corman; “Invasion of the Saucer Man” (1957) e “It! – The Terror from Beyond Space” (1958), ambos de Edward L. Cahn e “Teenagers from Space” (1959) de Tom Graeff. Nada como se envolver com os amigos certos.

Um fato curioso é que este “The Beast with a Million Eyes” poderia ter sido o “The Birds” (1963, de Alfred Hitchcock) dos anos 50, pois muitas das situações vistas filmadas sem talento algum nesta produção, se repetiram depois (extremamente bem executadas) comandadas pelo mestre Hitchcock. Kramarsky não é Hitchcock!!! Outra curiosidade é que este clássico vagabundo foi homenageado pelo pessoal do “Futurama” em 2008, que realizou o divertido longa “Futurama: The Beast with a Billion Backs”, já lançado em DVD aqui no Brasil com o lindo nome de “A Besta de um Bilhão de Traseiros”.

por Petter Baiestorf.

O filme pode ser visto via youtube:

Roteiro de Vadias do Sexo Sangrento

Posted in Roteiro with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 14, 2012 by canibuk

Em 2008 escrevi, fotografei, produzi e dirigi o média-metragem “Vadias do Sexo Sangrento”, que foi estrelado por Ljana Carrion (Tura), Lane ABC (Mirza), Coffin Souza (Esquisito), PC (Russ), Jorge Timm (pescador tarado) e eu no papel do narrador. As maquiagens do filme foram executadas pela dupla C.B. Rot e Coffin Souza, a edição ficou à cargo de Gurcius Gewdner, alguns cenários do filme foram pintados por Marciano Lorini e depois lançamos um DVD duplo por uma parceria que eu tinha na época entre a Canibal Filmes e a Bulhorgia Produções (este DVD duplo chegou a ser eleito pelo jornalista Frans Dourado da revista Road Crew como o melhor lançamento aquele ano). E o “Vadias do Sexo Sangrento” virou uma espécie de clássico da bagaceirice udigrudi onde os espectadores foram surpreendidos por doses cavalares de sarcasmo e humor negro Baiestorfiano.

Resolvi disponibilizar o roteiro original aqui para quem quiser compará-lo ao filme pronto (que pode ser adquirido em DVD duplo, cheio de extras, via e-mail baiestorf@yahoo.com.br pelo simbólico valor de R$ 20.00, já com correio incluído). Uma ótima oportunidade para estudantes de cinema (e cinéfilos em geral) compararem o antes/depois de uma produção independente.

CANIBAL FILMES apresenta

VADIAS DO SEXO SANGRENTO

um roteiro de Petter Baiestorf

(2008)

Seq. 01 – casa baiestorf/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
SOBRE A IMAGEM ABAIXO DESCRITA OS CRÉDITOS INICIAIS DO FILME: ELENCO, EQUIPE-TÉCNICA (fica de fora somente o título do filme):

Vagina de Tura em close, se masturbava em ultra-close, dedos batendo siririca de maneira rápida e quente.

Seq. 02 – prainha da ilha/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Na prainha da ilha da Ilha Redonda Esquisito corre atrás de Tura, estão ambos ensangüentados e nus.
Câmera rente ao chão, correndo juntos das personagens, nunca câmera estática normal aqui.
Esquisito agarra Tura com fúria. Segura-a pelo pescoço:

ESQUISITO: Porque fica fugindo de mim vadiazinha, já não chega esse putos aí que estão destruindo o Planeta com sua sede por dinheiro… Tu também quer cortar minha diversão???

Enquanto Esquisito fala isso câmera se volta para a construção da hidroelétrica que está acontecendo ao lado deste cenário. Preparar alguns closes do maquinário para inserts.

TURA: Puta que pariu, só que me faltava, um psicopata com consciência ecológica… Tu é doente cara!!!

Esquisito coloca-a em seus ombros. Valorizar as formas da atriz para dar o tom sexploitation do filme em homenagem ao Russ Meyer.
Esquisito gargalha, ela se debate.
Essa imagem congela.

NARRADOR (sobre essa imagem em still): “Aí caralho, acho que é melhor começar a história de Esquisito e Tura do meio… Preste atenção, não vamos contar nada duas vezes!”

Seq. 03 – Crédito – nome do filme
Música:

VADIAS DO SEXO SANGRENTO

Seq. 04 – casa de baiestorf/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Close na vagina de Tura novamente, mão batendo siririca novamente, movimentos ágeis e gostosos, agora com som dos gemidos de Tura que estava gozando.
Câmera se afasta e revela Mirza nua deitada ao lado de Tura (que estava amarrada na cama) que masturbava Tura.
As duas se beijam, Mirza morde os seios de Tura. Closes em rostos, lábios na pele, olhos, expressões de prazer.
Mirza vai deslizando para o meio das pernas de Tura. Mirza morde os lábios fazendo um expressão sacana. Começa a fazer sexo oral com Tura.
Celular de Mirza toca.
As meninas continuam fazendo amor.
O celular de Mirza continua tocando.
Mirza se levanta para pegar o celular, sob protestos de Tura.

TURA: Não atende esse mala não, fica aqui comigo porra!!!

Mirza atende o fone.

MIRZA: O que tu quer Russ!!!

Russ com o campo bucólico à suas costas (que é do lado de fora da casa onde elas estariam) esta em seu fone celular. De agora segue-se esses dois ambientes durante todos os diálogos dessa cena.

RUSS: Eu sei que vocês estão aí, abre essa porta sua vaca!
MIRZA: Se fode Russ, me deixa em paz!!!
RUSS: Porra Mirza, eu te amo caralho, não posso ficar longe de ti, eu preciso de ti, eu te amo porra!!!…

Mirza desliga o celular.

MIRZA: O Mala ta ali fora…
TURA: Porra Mirza, manda o Russ se foder e me chupa logo!!!
MIRZA: Não Tura, ta na hora de resolver isso de uma vez por todas, senão ele vai ficar enchendo o saco sempre!!!

Mirza diz isso já desamarrando Tura, que está contrariada com a situação de sua foda ter sido atrapalhada.

Seq. 05 – pátio da casa de eduardo/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Russ do lado de fora vê as duas saindo pela porta, vai até Mirza, que o ignora e continua caminhando pelo cenário do campo, câmera na mão acompanha, tentar filmar o diálogo todo num único travelling plano-seqüência (decorrem essas falas).
RUSS: Mirza, larga essa vagabunda e fica comigo, to de saco cheio de tu saindo com todo mundo e me ignorando… Porra Mirza, eu não sou lixo não!!!
MIRZA: Te fode Russ… Eu quero me divertir…
TURA: Te liga mane, Mirza é minha agora…
MIRZA: Eu não sou de ninguém porra!!!
RUSS: Mirza… escuta… eu te amo porra, mas vou te encher de porrada se continuar assim…
TURA: Eu vou te encher de porrada se tu continuar assim patético!!!

Russ se ajoelha na frente de Mirza, close em Russ, close em Tura puta (acendendo um cigarro)

RUSS: Eu quero ficar contigo!!!

Close no rosto sério de Mirza, close em Russ, close em Tura fumando contrariada com a situação.
Volta para Mirza (com Russ também no plano), parecia que ela iria ceder, mas neste momento começa a tocar uma música ridícula dentro do estômago de Russ (ver na edição alguma tranqueira que eu não gosto, bem idiota e festivo).
As duas meninas começam a gargalhar e saem caminhando abraçadas.
Russ estava desesperado (a música segue tocando)…

RUSS: Mirza… não me deixa não… isso não é nada, eu tive um problema antes com um cara… merda… merda…

As duas meninas seguem caminhando, abraçadas, se beijando, se arretando.
Câmera sai das duas meninas e desliza até Russ (tentar fazer isso com o tripé nas mãos, igual grua improvisada, se der errado câmera na mão mesmo).

RUSS: Se eu não posso ficar com essa desgraçada, vou matar elas duas!!!

Câmera ainda fica alguns instantes sobre o rosto de Russ.

Seq. 06 – prainha da ilha/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Imagem em Still de Esquisito com Tura nos ombros, sai do still após um segundo (continuando a cena donde havia congelado na seq. 02)
Esquisito carrega ela gritando pro meio do mato…
Câmera estática fica por um tempo ali parada, usar essa imagem para colocar voz do Narrador sobre ela, que diz:

NARRADOR: Puta merda, não falamos sobre o esquisito…

Seq. 07 – pátio do sítio/noite
Música:
Elenco:
Cenas:
Várias imagens de Esquisito super iluminado a noite, pelado, em alguns takes com sua própria cara, em outro takes com sua máscara de tetas, lambuzado de óleo johnson&johnson, fazendo poses de fisionomista, hora com facão na mão, etc… Termina essas cenas todas com Esquisito mostrando prá câmera uma caixa de sapato cheia de bucetinhas empalhadas.
Sobre essas imagens todas segue a narração:

NARRADOR: … Esse é o herói desta historinha… Esquisito foi abusado sexualmente por uma excursão de padres, só 48 no total, quando era apenas uma criança inocente e ainda normal… Depois disso passou a torturar pequenos animais se deliciando com as lágrimas que vertiam dos pequenos olhinhos de cotovias indefesas… Aos 19 anos se tornou vegetariano e eco-terrorista, percebeu que era muito mais divertido estuprar e torturar humanos e desde então se tornou uma besta sanguinária nada amável, completamente detestável, colecionador de sofrimento e bucetinhas empalhadas!!!

Seq. 08 – mato/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Esquisito caminha pelo mato com Tura nos ombros, que se debate bastante, até conseguir se agarrar numa árvore e com golpes de kung fu (ou alguma outra luta marcial) derruba-o.

TURA: Agora tu vai saber o que é o inferno na Terra!!!

E Esquisito apanha muito de Tura, até desmaiar. Fade-out com Tura sobre ele batendo no rosto de Esquisito.

Fade-In com Esquisito acordando, está amarrado no chão com braços e pernas abertos presos em 4 estacas (ou 4 árvores, decidir isso no set).
Câmera tomando o lugar de Esquisito, filmar Tura nua de baixo para cima…

TURA: Acho que tu não prestou atenção antes porque tava apanhando, mas… Agora tu vai ficar sabendo o que é o inferno na Terra!!!

Tura mija nele gargalhando…

ESQUISITO: Isso eu bebo em todos os cafés da manhã sua putinha… Isso não é o inferno sobre a Terra, isso é o paraíso… (e gargalha)…

Tura sorri, passa seu pé pelo pênis de Esquisito e vai baixando até perto do ânus dele e enfia o dedão numa só fincada.
Close no rosto de Esquisito berrando… Close no sangue vertendo do ânus dele sobre o pé dela. Ultra closes nojentos aqui para enojar a platéia, elaborar um pouco de merda também e coisas do gênero, quanto mais melequento melhor.
Elas arranca o pé do ânus dele. Novo grito de muita dor de esquisito, close no rosto. Ela se agacha sobre o ventre de Esquisito e agarra com a mão o pênis dele, close dela apertando as bolas dele com força. Câmera se desloca rápido até o rosto de Esquisito berrando.
Close no rosto de Tura lambendo os lábios, se abaixa saindo do ângulo.
Câmera plano geral com ela mordendo-o no pênis dele. Gritos, closes nos rostos, sangue aos borbotões até ela arrancar o pênis dele e cuspir pro lado… Sangue jorrando contra o corpo nu de Tura, lambuzando de maneira erótica seus seios.

TURA: Ainda ta achando que isso é o paraíso na Terra!!!
ESQUISITO: Bem melhor que ir pro exército!!! (gargalha)…
TURA: Além de sem noção também é engraçadinho???

Tura pega um pedaço de pau pontiagudo e começa a golpear o peito-estômago dele até abrir grandes feridas, pedaços de tripas começam a sair do estômago. Ela larga seu pedaço de pau pontiagudo e se banha alucinadamente com as vísceras e muito sangue, ao mesmo tempo que faz sexo com ele, sentando-se sobre o nariz de esquisito e se masturbando loucamente.

Seq. 09 – mato/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Câmera em plano geral mostrando Tura sentada sobre o nariz de Esquisito, se masturbando e se banhando com as vísceras…
Sobre essa imagem poética narrador volta…

NARRADOR: Bonito isso, erótico isso, sexy isso, to aqui batendo uma punheta gostosa prá essa cena saborosa… Mas não foi isso que aconteceu… Estou brincando com vocês…

Seq 10 – estrada perto da barreira/dia
Música:
Cenas:
Elenco:
Narrador escorado num carro. Um radinho de pilha tocava alguma música (inserts do radinho enquanto o narrador fala). Narrador em primeiro plano, ao longe Russ caminhava em direção ao narrador que falava olhando diretamente prá câmera.

NARRADOR: … O que aconteceu mesmo foi muito mais bizarro e inacreditável… Logo depois dessa cena vocês gozarão pelas orelhas conhecendo a verdadeira história…

Russ para ao lado do narrador.

RUSS: To procurando minha mulher cara…

Narrador ataca-o com violência gratuita jogando-o no chão. Close em sua mão pegando o radinho de pilha. Narrador faz Russ engolir o rádio e chuta-o dali, fazendo com que Russ sai meio que rastejando dali, levando chutes na bunda…

NARRADOR: Continua tua história infeliz e me deixa em paz!!!

Russ segue rastejando, tossindo, cambaleando.
Narrador fica em primeiro plano novamente, olha-se pelo reflexo da lente da filmadora e arruma seu cabelo, seu óculos escuros e sorri de modo cafajeste pro público cúmplice da violência gratuita.

Seq. 11 – casa de eduardo (pátio)/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Russ chega no pátio da casa onde as meninas estavam, vai até na porta e tanta abri-la, estava fechada. Russ sempre fazendo um irritante barulho com a garganta, Música ridícula toca um pouco, as vezes e para, conforme ele se mexe …
Russ pega seu celular e liga para Mirza.

No interior do quarto:

TURA: Não atende esse mala não, fica aqui comigo porra!!!

Mirza atende seu fone celular.

MIRZA: O que tu quer Russ!!!

Russ com o campo bucólico à suas costas (que é do lado de fora da casa onde elas estariam) esta em seu fone celular. De agora segue-se esses dois ambientes durante todos os diálogos dessa cena.

RUSS: Eu sei que vocês estão aí, abre essa porta sua vaca!
MIRZA: Se fode Russ, me deixa em paz!!!
RUSS: Porra Mirza, eu te amo caralho, não posso ficar longe de ti, eu preciso de ti, eu te amo porra!!!…

Mirza desliga o celular.

Russ ao perceber o celular sendo desligado, joga-o contra a parede quebrando-o.

RUSS: Puta merda de vida idiota… Quero nascer eunuco da próxima vez!!!… Ou virar um viado boqueteiro!!!

Lá dentro do quarto as meninas:

TURA: Porra Mirza, manda o Russ se foder e me chupa logo!!!
MIRZA: Só até tu gozar querida!!! (diz isso com um sorriso sacana nos lábios e volta a meter sua boca na deliciosa vagina de Tura, chupando-a com grande prazer)

Russ, lá fora, estava impaciente, caminhava de um lado pro outro, chutava baldes, pedras, galinhas, qualquer coisa que tiver no set.

FADE ESCURO COM LEGENDA:
“CINCO HORAS DEPOIS”

Seq. 12 – pátio da casa de eduardo/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Russ, que agora estava sentado no chão, entediado, olhos cheios de lágrimas, se levanta quando percebe as duas saindo. As duas passam por Russ que as segue, vão conversando com a câmera fazendo cortes prá cada diálogo.

RUSS: Mirza, larga essa vagabunda e fica comigo, to de saco cheio de tu saindo com todo mundo e me ignorando… Porra Mirza, eu não sou lixo não!!!
MIRZA: Te fode Russ… Eu quero me divertir…
TURA: Te liga mané, Mirza é minha agora…
MIRZA: Eu não sou de ninguém porra!!!
RUSS: Mirza… escuta… eu te amo porra, mas vou te encher de porrada se continuar assim…
TURA: Eu vou te encher de porrada se tu continuar assim patético!!!

Russ se ajoelha na frente de Mirza, close em Russ, close em Tura puta (sem acender um cigarro)

RUSS: Eu quero ficar contigo!!!
MIRZA: Russ, eu to te deixando porque tu é daquele tipo de homem que acha que nós mulheres só servimos prá aparecer peladas, só servimos prá fazer sexo, prá ter filhos, cuidar da casa… Porra guri, tu não tá com saudades de mim, tu ta com saudades é da minha buceta, tem este sentimento de perda… Se é só uma buceta que tu quer, vai comer uma puta!!!

Mirza termina de dizer esse diálogo, pega na mão de Tura, abraça-a, beija-a…
Russ fica olhando para as duas de maneira patética, era um homem destruido.
As duas meninas colocam fucinhos de porco e imitam porquinhas prá ele, rindo dele, pisando completamente sobre aquele patético representante da raça masculina, hehehhehehheheh…
E elas se vão abraçadas.

RUSS: Eu vou matar essa duas merdas!!!

A música ridícula começa a tocar imadiatamente após Russ dizer esse diálogo.
Russ fica um tempinho em silêncio, ajoelhado, a música patética toma conta do ambiente.

Seq. 13 – mato/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
As duas meninas seguem pela mata abraçadas. Elas param e ficam se olhando, se beijam com paixão, olhos fechados, close nos lábios, desejo, etc…
Neste momento começar a tocar um surf-psycho music e as duas fazem striptease, câmera ao estilo Russ Meyer e edição também. Striptease bem erótico.
Aos que as duas estão nuas se abraçam. Close nos biquinhos dos seios das duas se encostando. Beijo. Mãozinha na vagina, mão nas nádegas…

Seq. 14 – mato/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Câmera desvia das duas meninas para mostrar Russ chegando perto com um pedaço de pau. Acerta a cabeça de Tura que desmaia na hora. Mirza grita.

RUSS: Russ seu pau no cu… Para com isso!!!

Russ vai em direção à Mirza e acerta a cabeça dela.
Fade-out.

Fade-in com Mirza acordando, câmera subjetiva, em primeiro plano Russ sorrindo bem filho da puta.

Plano geral: Tura caída no chão, desacordada. Mirza amarrada em uma árvore, Russ pelado na frente dela.

Russ começa a beijar os seios de Mirza, deslizando pela barriga dela, beijando as coxas, o ventre…

MIRZA: Tenha paciência Russ, tu ta doente!!!
RUSS: Relaxa e goza putinha!!!
MIRZA: Tu nunca me fez gozar otário!!! (e gargalha)…

Russ se levanta rápido, pega-a pelo cabelos… Dá a volta e para atrás dela.

RUSS: É, nunca te fiz gozar ein… Vou comer teu cu então vadia!!! Se não vai se lembrar de mim pelos momento bons, vai se lembrar pelos pontos que vão dar no teu rabo depois que eu gozar!!!
MIRZA: Me solta Russ… (neste instante Russ faz força, como se tivesse penetrado a força o ânus de Mirza, que grita de dor parando de falar…)

Russ fica no movimento vai e vem. Mirza gritava de dor. Russ tapava a boca dela com as mãos. Tura desmaiada no chão.
Russ goza animalescamente logo, bufando e mordendo e lambendo o pescoço de Mirza.
Russ sai de trás dela, nu, dá a volta e olha prá ela.
Sangue com esperma escorria pelas coxas de Mirza. Russ passa a mão no sangue com esperma e esfrega na cara dela. Mirza se babava soluçando…

MIRZA: Eu vou te perseguir Russ, eu vou pagar dez garotões prá comer teu cu, seu viado!!!

Russ se ajoelha exausto se agarrando nas coxas de Mirza. Lambe o sangue com esperma que ainda restava nas coxas dela.
Não percebe que Tura havia se levantado ao fundo.
Tura mete uma porrada nas costas de Russ com seu pé direito, derrubando-o de bruços.
Em um único golpe de kung fu (filmar de lado a cena para parecer estar penetrando no ânus) ela penetra sua mão no ânus do Russ. Close na bunda dele jorrando sangue denso contra Tura. Sangue e merda de preferência (estamos tentando fazer um filme nojento, ok?).
Close no rosto de Russ gritando. Closes em Tura irada. Close em Mirza gargalhando alto, quase tendo um orgasmo.
Tura retira seu braço num único impulso trazendo para fora as tripas anais de Russ.
Russ coloca as mãos na bunda, meio que segurando as tripas e sai correndo sem direção. Correndo e gritando e seguindo a canção, hehehehehe…

Seq. 15 –mato/dia
Músicas: Sponge Bob – “The Best Day Ever”
Elenco:
Cenas:
Cenas em câmera lenta de Russ correndo com suas tripas saindo pela bunda, realizar vários ângulos. Editar de maneira nojenta e poética, com closes na bunda do Russ ensangüentada e cagada.

Seq. 16 – mato/dia
Músicas:
Elenco:
Cenas:
Tura estava abraçada às coxas de Mirza, exatamente como Russ estava também momentos antes.
Tura lambia o sangue com esperma das coxas de Mirza.

MIRZA: Me solta Tura…
TURA: Relaxa e goza meu amor…

E tura continua lambendo as feridas de Mirza, subindo até o ventre e afastando um pouco as pernas dela, até coloca-las ao redor de sua cabeça e proporcionando prazer à sua amada.
Câmera desliza da cabeça de Tura no meio das pernas de Mirza subindo pelo corpo dela até revelar que ela estava curtindo, de olhos fechado, com grande prazer…

Seq. 17 – beira do rio uruguai/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Um pescador gordo, sentado numa cadeira confortavelmente, bebendo suas cervejas em paz, é atrapalhado pelos gritos patético de Russ correndo com sua tripas saindo pelo cu…
O pescador gordo se levanta e vai ate onde Russ estava sentado na água gritando de dor…
Pescador gordo fica gargalhando com sua cerveja na mão…

PESCADOR GORDO: Racharam a roquinha do viadinho!!!

Então se vira olhando a trilha de sangue e pedaços de tripas e merda que Russ havia deixado pelo caminho.
O Pescador Gordo pega mais umas latinha e segue a trilha com certa curiosidade…

Seq. 18 – mato/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Mirza estava gozando cada vez mais alto.
Câmera em plano geral mostrando as costas da Mirza com as mãos de Tura apalpando suas nádegas…
Ao fundo surge a figura de Esquisito, já nu, agora com sua máscara de peitos escondendo-lhe a cara. Caminha em direção às duas depois de um tempinho parado olhando-as.
Sem que elas percebam, Esquisito arranca Tura do meio das pernas de Mirza agarrando-a pelo pescoço e a trazendo para junto de seu corpo e colando junto do rosto de Tura sua máscara de giallo sem noção.
Mirza fica gritando. Tura consegue se soltar das mãos de Esquisito caindo mais ao chão e sai correndo em direção à prainha (para resolvermos a cena chave do filme)…

MIRZA: Tura… Tura…
ESQUISITO: Olha só, tava pensando agora… As pirâmides são monumentos de um povo escravo, foi preciso pôr debaixo da canga toda uma nação para que essas enormes massas fosse levantadas… Mas se esperavam a ressureição dos corpos, porque diabos lhes extraíam os miolos antes de embalsama-los???… Será que os egípcios deviam ressucitar sem cérebro, típico em se tratando dos líderes??? …

Mirza olha-o surpresa pela explanação completamente fora de propósito.

ESQUISITO: O que quero dizer na verdade é que vou foder com aquela vagabunda agora e depois volto prá foder contigo!!!

E Ao terminar de dizer isso Esquisito sai correndo atrás de Tura…

Seq. 19 – mato/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Pescador gordo continuava seguindo a trilha de sangue e pedaços de tripas de Russ, ao que escuta os berros de Mirza…

MIRZA: Tura!!!… Porra, alguém me solta!!!…

Ao ouvir isso o Pescador Gordo apura o passo.
Pescador Gordo para em frente à Mirza, olha para o corpo dela de cima à baixo. Câmera desliza o corpo de Mirza. Quando sobre a vagina dela, corte para ultra close. Corte de volta para o rosto do Pescador Gordo completamente tarado e sem conseguir desviar os olhos dela.

MIRZA: Me solta cara, minha amiga foi atacada por um louco!!!

O pescador gordo nem toma conhecimento dessas palavras, continuava olhando prá vagina dela.
Plano geral com o pescador enfiando sua mão direita dentro das calças para se masturbar… Enquanto ele se masturba alternar ultra-closes dos seios e vagina de Mirza.

MIRZA (com olhar incrédulo no que lhe acontecia): Cara, não acredito nisso… Só tem doente aqui!!!

O pescador goza logo revirando seus olhos de prazer ao ejacular.
Closes nas coxas de Mirza, onde respinga esperma novamente em jorros (molho de alho, testar isso souza).

Mirza, depois de receber essa nova ejaculada, grita de raiva, chegará ao seu limite.
Com uma força inumana se solta da árvore arrebentando as cordas que a prendiam e derruba o gordo tarado e abre o estômago dele com as mãos mesmo…

(para a cena de Mirza abrindo o peito do pescador elaborar algo similar aos efeitos usados no David Camargo no “Blerghhh!!!”).
Muitos closes, gritos histéricos, muito sangue contra o corpo de Mirza e esses detalhes todos.

Após Mirza abrir o estômago ela entra dentro dele.

ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES SOBRE ESSES EFEITOS:

Seq. 20 – mato/prainha do Rio Uruguai/dia
CENA PARA SER EDITADA SE ALTERANDO COM AS SEQÜÊNCIAS DESCRITAS ACIMA.
Músicas:
Elenco:
Cenas:
Primeiro:… Tura correndo nua no mato… Perseguida por Esquisito, nu, no meio do mato com sua máscara ridícula.
Sempre sem esquecer que as meninas continuam com seus fucinhos de porcos.

Segundo:
Na prainha da ilha da Ilha Redonda Esquisito corre atrás de Tura, estão ambos ensangüentados e nus. Com fucinho de porco e máscara (que na seqüência 02 não tem).
Câmera rente ao chão, correndo juntos das personagens, nunca câmera estática normal aqui.
Esquisito agarra Tura com fúria. Segura-a pelo pescoço, bastante firme, vira o rosto dela em direção à barragem que está sendo construída ao lado.

ESQUISITO: Ta vendo isso aí vagabunda… É por culpa de vocês que o planeta está sendo destruído… Se você levantasse essa bunda do sofá, se você lutasse por uma planeta mais limpo, não precisava destruir lugares bacanas prá construir hidroelétricas estúpidas!!!

Enquanto Esquisito fala isso câmera se volta para a construção da hidroelétrica que está acontecendo ao lado deste cenário. Preparar alguns closes do maquinário para inserts.

TURA: Puta que pariu, só que me faltava, um psicopata com consciência ecológica… Tu é doente cara!!!
ESQUISITO: Se um psicopata não tem consciência social, quem vai ter minha putinha!!!

Esquisito coloca-a em seus ombros. Valorizar as formas da atriz para dar o tom sexploitation do filme em homenagem ao Russ Meyer.
Esquisito gargalha, ela se debate.

Na montagem cuidar para terminar essa cena (19 e 20 editadas de maneira simultânea) com take de Mirza entrando dentro do estômago do gordo.

Seq. 21 – Montar cenário do estômago/noite
Música:
Elenco:
Cenas:
Mirza cai dentro do Estômago do gordo, completamente ensangüentada.
Dentro ela encontra pilhas de Televisões, muitas televisões com marreta encostada ao lado.

NARRADOR: E não podemos esquecer da vez em que Deus apareceu entre suas criaturas e foi devorado por elas… Detone seu Deus… Detone seu Deus!!!

Mirza berra, grita e pega a marreta e começa a destruir todas as televisões.
Câmera na mão.
Takes de televisões quebrando.
Na edição ver se editamos algumas cenas em close.
Em cada tela de TV colar algum ícone ou imagem de símbolos da sociedade de espetáculo (consumo).

Seq. 22 – mato/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Mirza sai de dentro do estômago do Pescador gordo, trazia a marreta em suas mãos…
Em pé, ao lado do corpo do pescador, Mirza olha para a marreta.

MIRZA: Caralho, devo estar ficando maluca de vez!!!

E sai, nua, correndo atrás de Tura para tentar resgata-la.

Seq. 23 – porão casa do sítio – montar cenário pintado/noite
Música:
Elenco:
Cenas:
Câmera passeia por algumas correntes até revelar Tura amarrada numa cama.
Ela estava estava deitada, acorrentada e do teto descia ao chão um bastão (ou barra de ferro) onde seus pés estava amarrados, deixando suas pernas abertas…
Esquisito segurava um bisturi nas mãos, olhava para a vagina de Tura.

ESQUISITO: Tua buceta é linda… Vou tirar ela prá minha coleção, ta???
TURA: Cara, só me estupra…. tu vai gostar, eu vou gostar e todo mundo fica feliz…

Esquisito pensa um pouco, coça sua careca…

ESQUISITO: Porra menina, eu coleciono bucetas e a tua vai estar na minha coleção…

E começa a delicada operação de retirar a pela da vagina de Tura… Na hora da edição testar editar essa cena sem som, com vários ultra closes, sangue em demasia e muito sofrimento no rosto de Tura. Para deixar quem assiste constrangido, tendo sensações que nunca tiveram ao assistir um filme.

Som volta à cena quando Esquisito termina de retirar a vagina de Tura, ele leva a vagina (pele na verdade) até o nariz e sente o doce perfume.
Tura se debatia, chorava, gritava de dor…
Esquisito olha para a vagina descarnada de Tura. Beija gostoso a carne viva…

ESQUISITO: Não se preocupa putinha, ninguém morre com isso…

E coloca a vagina de Tura dentro de uma caixa de sapato onde já havia outras vaginas empalhadas.
Esquisito se levanta, coloca a caixa sobre uma mesa.

ESQUISITO: Vou pegar tua amiguinha agora, achei a bucetinha dela bem bonita também…

E sai dali.

Câmera vai até Tura, toda arregaçada, com a vagina em carne viva, com as pernas abertas, pés presos no bastão… Câmera passa entre as pernas dela e fica filmando por um tempo seu rosto, lágrimas vertiam, soluços, olhos vermelhos, dor…

Filmar tempo esse take, tempo suficiente para usa-lo na próxima seqüência onde o narrador diz seu texto.

Seq. 24 – porão do sítio/noite
Música:
Elenco
Cenas:
Na edição manter somente o rosto de Tura na imagem, como descrito acima.

NARRADOR: E esquisito foi atrás de Mirza, como não a encontrou voltou e continuou abusando de Tura pelo próximos cinco dias não deixando que morresse. Sodomizou a menina com um cabo de vassoura e depois teve orgasmos cheirando a merda que havia ficado no cabo… Tura aguentou as torturas e continua viva… Mas não é isso que vamos mostrar… No sexto dia Mirza encontrou Esquisito e foi isso que aconteceu!!!

Seq. 25 – barreira/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Em local deserto, Mirza completamente louca, nua, carregava uma motoserra, estava com ela ligada, olhando com raiva.
Em sua frente estava Esquisito, nu, carregando sua motoserra ligada.
Vários takes estilo duelo de faroeste, caprichar nos takes brincando com os clichês do gênero, mas propriamente Sergio Leone.

MIRZA: Onde está Tura???
ESQUISITO: Vai ser um espetáculo isso, hahahahahahahahahahahahahahaha…

E Esquisito parte contra Mirza.
Elaborar uma luta com muito sangue e pedaços de membros voando.
Elaborar próteses para ultra-closes.
Disfarçar na hora de filmar que as motoserras estarão sem as correias de corte.
Vários planos abertos do alto.
Muito sangue.
E Ultra closes, elaborar uma luta nervosa.

Termina-la com Mirza matando Esquisito…
Enquanto Mirza faz uma referência ao “The Texas Chainsaw Massacre” depois de ter vencido o duelo, narrador entra sobre essa imagem:

NARRADOR: Bem, não foi bem assim que aconteceu a morte de esquisito… Na verdade Mirza arranjou uma arma e casualmente o encontrou  por aí e o matou pelas costas… Mas em nossa história um duelo com motoserras ficou bem mais “cool”…

Filmar também Mirza pegando a arma, engatilhando ela, caminhando pela mata, encontrando Esquisito de costas, atirando nele pelas costas, saindo caminhando a esmo com uma expressão distante…

Seq. 26 – estrada perto da barreira (mesmo local da seq. 10)/dia
Música:
Elenco:
Cenas:
Narrado em primeiro plano, olhando para a câmera, Mirza ao fundo estava chegando perto dele com a espingarda na mão…

NARRADOR: … Mirza nunca mais encontrou sua amada Tura… Teria tudo prá ela ter ficado louca, certo?… Mas não, ela acabou encontrando um grande amor logo em seguida e se entregou a ele de alma e coração…

Narrador sorri de forma cafajeste prá filmadora, vai até Mirza e a pega pelas mãos, ela em estado catatônico, quase louca e tal… Nua.
Narrador coloca-a de bruços sobre o capo do carro, levemente inclinada sobre o capô, então se agacha e beija a vagina dela, retira suas calças e a enraba de maneira nada sutil…

NARRADOR: Calma minha pequena, a vida é uma caixinha de surpresas… Se não dá certo um relacionamento, não quer dizer que todos os outros não darão certo… Relaxa e goza gatinha…

E ficam transando, logo os dois começam a gritar alto, como se estivesse gozando como loucos.
Câmera vai se afastando devagar com o Narrador enrabando Mirza…

Seq. 27 – porão da casa do sítio/noite
Música:
Elenco:
Cenas:
Em close rosto de Tura ainda viva, inchado, dolorido, postulento, feio, pegajoso…
Começa aqui a narração:

NARRADOR: (1) E pensar que nada dessa história sórdida teria acontecido se Mirza tivesse aceitado o amor de Russ / (2) e Tura tivesse ficado em casa se masturbando / (3) ou ainda, como o mundo teria sido mais seguro se Esquisito não tivesse sido estuprado por 48 padres… / (4) Mas, nossa história também poderia ter acabado melhor se Russ, / (5) ao ficar com Mirza, / (6) tivesse aceitado Tura no relacionamento / (7) e os três tivessem dado amor , carinho e compreensão ao esquisito / (8) e todos teriam vivido felizes em uma orgia deliciosa que duraria duas eternidades / (9) … Ou não?

AS IMAGENS A SEGUIR VÃO SE ALTERNANDO CONFORME A NARRAÇÃO SEGUE:

Início: Tura ainda viva (já descrita ali em cima).
Começa a narração:
01-    Mirza e Russ parados se olhando um pro outro e começam a se abraçar/beijar.
02-    Tura em casa se masturbando
03-    Esquisito parado em frente da filmadora com um buquê de flores de modo alegre.
De agora em diante câmera parada no mesmo lugar, sobre tripé:
04-    Russ parado sozinho de frente prá filmadora.
05-    Aparece Mirza abraçada com Russ e dando-lhe beijinhos.
06-    Aparece Tura no meio dos dois lhe beijando.
07-    Aparece Esquisito no meio dos 3 amantes…
Aqui câmera na mão estilo filmes pornôs dos anos 70
08-    Os quatro numa orgia, deitados no chão, em algum lugar a definir.
09-    Cara do Narrador terminando a narração…

Segue daqui em diante:

Câmera na cara do Narrador, se afastando…

NARRADOR: … Ou não?

Diz isso sorrindo prá filmadora, enquanto a câmera se afasta revelando Tura ainda viva no mesmo cenário do porão, amarrada do mesmo jeito ainda, como Esquisito havia abandonado-a.
Em algum canto detalhe da vassoura com merda no cabo…

Narrador, pelado, afasta as pernas dela, beija sua boca, seus seios, sua vagina com sangue podre e a estupra carinhosamente…

Seq. 28 – créditos finais:
Música:

FIM

Elaborar os créditos finais, incluindo elenco, equipe-técnica, músicas, agradecimentos e muito mais.

The Incredible Shrinking Man

Posted in Cinema with tags , , , , , , , , , on janeiro 13, 2012 by canibuk

“The Incredible Shrinking Man” (“O Incrível Homem Que Encolheu”, 1957, 81 minutos) de Jack Arnold. Com: Grant Williams e Randy Stuart.

Homem em férias com seu barco pela costa da Califórnia é contaminado por uma nuvem radioativa. Seis meses depois ele começa a encolher, desesperado busca ajuda médica e descobre que aquela névoa radioativa (combinada à exposição com um pesticida) fez com que suas células começassem a encolher. Logo o homem está com 93 centímetros de alturae em crise emocional, tratando de maneira cada vez mais tirana sua compreensiva esposa. Sem uma cura em vista, quando o homem fica em miniatura, passa a morar numa casa de bonecas e é atacado por seu gato de estimação e na luta acaba se perdendo no porão de sua casa, que se revela um novo mundo selvagem, com uma aranha rondando o local, a fome e a luta pela sobrevivência.

“The Incredible Shrinking Man” é um dos grandes clássicos da Sci-fi americana dos anos 50, tendo sido nomeado em 2009, pela Biblioteca do Congresso Americano, para o “National Film Registry” e será preservado para todos os tempos como patrimônio cultural. Originalmente um livro de Richard Matherson, “The Incredible Shrinking Man” foi roteirizado pelo próprio autor com várias mudanças substânciais, como a retirada das personagens da filha de cinco anos do homem que encolhe e a babysitter de 16 anos com quem ele ter certa tensão sexual e a inclusão do genial solilóquio que fecha o filme de maneira brilhante, um dos melhores finais de filmes já feitos. Matherson escreveu um roteiro para uma possível continuação, “Fantastic Little Girl”, que nunca chegou a ser produzido.

Muito do charme do filme se deve ao talento de seu diretor Jack Arnold, um aficcionado por ficção-científica desde criança, que dirigiu nos anos 50 uma série de clássicos, com destaque às produções “It Came from Outer Space” (1953), “Creature from the Black Lagoon” (1954) e “Tarantula” (1955). Em 1958 dirigiu o quase tosco “Monster on the Campus” que, em minhas lembranças (faz mais de 15 anos que vi o filme pela última vez), tem maquiagens muito mal executadas. Após este “Monster on the Campus” passou as três décadas seguintes dirigindo séries de TV como “World of Giants”, “Peter Gunn”, “Gilligan’s Island” e “Buck Rogers in the 25th Century”.

“O Incrível Homem Que Encolheu” foi recentemente lançado em DVD no Brasil pela Cult Classic, com capinha linda e boa qualidade de imagem e aúdio, valendo o salgado preço de R$ 29.90 que essa distribuidora costuma cobrar por seus produtos, muito deles desprovidos completamente de qualidade.

por Petter Baiestorf.

A Morte da Besta Fera

Posted in Quadrinhos with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on janeiro 12, 2012 by canibuk

Na “Spektro # 7” (setembro de 1978) foi publicado a HQ “A Morte da Besta Fera” com roteiro de Gilberto F. Costa e desenhos do mestre Watson. Resgato ela aqui no Canibuk para as gerações mais novas tomarem contato com essa época maravilhosa dos quadrinhos brasileiros.