Essa HQ de Renato Pereira Coelho, publicada originalmente no fanzine “Arghhh” número 18, é baseada numa letra da banda Cannibal Corpse.
Arquivo para novembro, 2011
Pelo Olho do Morto!
Posted in Fanzines, Música, Quadrinhos with tags anos de 1990, arghhh, Cannibal Corpse, fanzines, letra de música, renato pereira coelho, RPC, splatter songs on novembro 3, 2011 by canibukFelizes
Posted in Literatura with tags beatnik, erivaldo mattüs, literatura brasileira, literatura underground, poesia etílica, poesia marginal on novembro 2, 2011 by canibukFumando uma erva, chupando uma laranja…
Vivendo sem ver a vida passar
Sou Feliz e Agradeço por tudo que o LSD me deu
Benzina Com Coca-Cola ou Prozac com Achocolatado?
Droga do Diabo ou Felicidade Eterna do Usuário?
Divinos!Divinos!Divinos!
Cocktail de êxtase com toda a alegria do Mundo!
As Drogas nos trouxeram a realidade,
Mas depois ficamos na saudade
E Decidimos voltar ao Inconsciente!
Bebo!Fumo!Fodo!
Até depois de Morto!
E Vocês Crianças nunca deixem de Cheirar seu Leite em pó!
Escrito por Erivaldo Mattüs.
A Sina do Aventureiro
Posted in Cinema with tags a sina do aventureiro, brazilian cinema, cinema brasileiro, cinema nacional, cinemascope, feijoada western, josé mojica marins, zé do caixão on novembro 1, 2011 by canibuk“A Sina do Aventureiro” (1958, 88 min.) de José Mojica Marins.
Após ser baleado fugindo de um tiroteio, o bandido Jaime se envolve romanticamente com Dorinha, a filha de um fazendeiro e, para provar seu amor, se entrega à policia. Ao sair da cadeia, agora o bom moço Jaime, precisa enfrentar Xavier, um sanguinário bandido que planeja se vingar do pai de Dorinha.
A estréia profissional de José Mojica Marins como diretor é um dramalhão mexicano digno das tramas das novelas da Globo. “A Sina do Aventureiro” é um autêntico feijoada-western que foi produzido por Augusto Pereira de Cervantes com grana de sua namorada quarentona Nilza de Lima que estudava na “escolinha” de interpretação de Mojica e era cheia da grana. A dupla de esfomeados enrolou Nilza e ela entrou com o dinheiro da produção (com duas condições: como inicialmente o projeto se chamava “Passos da Vingança”, pediu um novo título, mais romântico e, segundo, que seu irmão Acácio de Lima ficasse com o papel principal).
“A Sina do Aventureiro” foi o primeiro filme brasileiro rodado em Cinemascope porque o dono da loja onde Mojica alugou o equipamento, Honório Marin (também diretor de fotografia do filme), quis testar uma nova câmera que havia adquirido. Segundo a biografia de Mojica, “Maldito” (escrito por André Barcinski e Ivan Finotti), Mojica além de dirigir o filme e atuar, foi também maquiador, carregador de equipamentos, cenógrafo, figurinista, cabeleireiro e eletricista na produção dado a probreza de tudo.
A censura classificou, na época, “A Sina do Aventureiro” para 18 anos, fato que prejudicou suas chances na bilheteria. A recepção de público foi bem morna, mas mesmo assim o filme se pagou e deu algum lucro à Mojica (que mandava seus alunos para as filas de filmes que eram exibidos em outros cinemas, dizerem coisas como: “Você já viu aquela fita que tá no Coral? Um bangue-bangue de arrebentar!”). Mojiquismo puro!
É possível encontrar “A Sina do Aventureiro” em DVD, com boa qualidade de imagem e a fotonovela do filme e cartazes originais de extras, além de um brinde inusitado: presos num saquinho, fotogramas originais de outros filmes do Mojica. Imperdível, como quase tudo que Mojica já fez.