Arquivo para fevereiro, 2011

Nos Trilhos às 17 Horas

Posted in Fanzines, Quadrinhos with tags , , , , on fevereiro 21, 2011 by canibuk

“Arghhh” número 24 publicou a cômica HQ “Nos Trilhos às 17 Horas” do desenhista Luciano Irrthum, a qual resgato aqui.

2 Curtas

Posted in Cinema with tags , , , , on fevereiro 20, 2011 by canibuk

“Les Gros et le Maigre” (1961, 15 minutos) de Roman Polanski.

Logo após graduar-se na National Film School, Polanski realizou este hilário curta onde ele mesmo interpreta um escravo que toca flauta e bate num tambor para entreter seu mestre (enquanto sonha em fugir para Paris). Polanski foi influenciado pelo teatro do absurdo ao escrever este curta e, após essa produção, Polanski ficou internacionalmente conhecido com o longa “Knife in the Water” (1962, já lançado em DVD no Brasil pela Amazonas Filmes).

“Nobody Wants to Play With Me” (1976, 13 minutos) de Werner Herzog.

Muitos anos antes da palavra “bullying” se tornar clichê na imprensa brasileira, o visionário Herzog (dos clássicos “Fitzcarraldo”, “Cobra Verde”, “Fata Morgana” e inúmeros outros filmaços) realizou este curta educacional onde vemos uma criança que não é aceita por seus colegas de aula. Herzog encontrou tempo para realizar esse curta entre a produção do “Jeder für sich und Gott gegen alle” (“O Enigma de Kaspar Hauser”) e “Herz aus Glas” (“Coração de Cristal”), com grana do Institut für Film und Wissenschaft und Bild em Unterricht (Instituto de Cinema e Imagem na Ciência e Eduação).

Jayme Cortez e o Finis Hominis

Posted in Posters with tags , , , , , , , on fevereiro 20, 2011 by canibuk

Encontrei na revista “O Grande Livro do Terror!” número 1 (que apesar do nome é uma revista em quadrinhos) da editora Argos, lançada em 1978, um importante depoimento do desenhista Jayme Cortez sobre a elaboração do cartaz do filme “Finis Hominis” (O Fim do Homem) de José Mojica Marins. Segue abaixo texto do próprio Jayme Cortez que na revista se chamava “O Cartaz no Filme de Terror”:

“A idéia para um cartaz de cinema é baseada no tema e no clima do filme. Geralmente o produtor fornece as melhores fotos de cena e uma sinópse da história onde o artista se inspira para criar o cartaz.

O caminho mais profissional e eficiente seria assistir ao copião do filme e criar uma proposição gráfica que despertasse o interesse do espectador e, como na maioria dos cartazes estrangeiros, principalmente dos filmes norte-americanos, produzir fotos especiais dentro das necessidades da criação, que nem sempre são atendidas com as fotos de cena.

O autor do cartaz, após um layout da composição dos elementos, dos efeitos da iluminação e da colocação dos letreiros, supervisionaria a produção das fotos  dentro das suas proposições, sugeridas no layout aprovado. Esse tipo de esquema não é difícil se a produção do filme, na sua fase final, ainda com todos os elementos em ação, produzisse as fotos especiais para o cartazista contratado.

Durante a produção das fotos, o autor dirige a composição dos modelos no clima da luz, construída para dar os efeitos estudados. Várias fotos são tiradas, com variações para uma seleção final. É necessária a colaboração técnica do diretor de fotografia, além da assistência da produção do filme. Todo o esquema de luz das figuras centrais é mudado para a foto do close do rosto.”

Nesta altura do texto Jayme Cortez começa a falar dos cartazes nacionais que ele fez pro “The Curse of the Cat People” (“Maldição do Sangue de Pantera”, 1944, dirigido por Gunther Von Fritsch e Robert Wise) e “Isle of the Dead” (“Ilha dos Mortos”, 1945, dirigido por Mark Robson), distribuidos aqui no Brasil, na época deste texto, pela Polifilmes. Achei melhor só transcrever o texto até na parte que continha referências ao cartaz do “Finis Hominis” do Mojica.

Abaixo uma seleção de fotos da produção do ensaio fotográfico que serviu de base para a feitura do cartaz (retirado da capinha do “Finis Hominis”, lançado em DVD pela distribuidora Cinemagia, que estavam com impressão melhor do na revista) e na seqüência o cartaz pronto em preto e branco e depois colorido.

Spektro 16

Posted in Quadrinhos with tags , , , , , , on fevereiro 20, 2011 by canibuk

“Spektro” foi uma revista de quadrinhos de horror/Sci-fi brasileira dos anos 70/80 do século passado, editada pela ed. Vecchi, que trazia sempre muito material de desenhistas brasileiros (misturados à HQs gringas). Tenho verdadeira adoração por essa revista de HQs (na época que ela saia nas bancas eu era guri e aprendi a ler com ela, tenho todas guardadas até hoje e, aos poucos, vou postando aqui no Blog as histórias que eu mais gosto), meu plano ainda é transformar essa revista em um filme (mas pode demorar bastante ainda já que precisarei de investimentos para tornar o projeto realidade). “Spektro 16” foi um número especial onde metade da revista trazia histórias de aliens e a outra metade histórias de assombração. Segue a HQ “Tupi” de Gustavo Machado (do lado Aliens) e ilustrações do Ricardo Leite em cima do poema “O Corvo” de Edgar Allan Poe (no lado assombrações).

Penne ao molho de tomate

Posted in Culinária Vegetariana with tags , , , , , on fevereiro 19, 2011 by canibuk

Ingredientes:
(para meio pacote de penne)

1 cebola média bem picadinha
2 dentes grandes de alho
4 tomates maduros sem casca
1/2 pimenta dedo de moça picadinha
1/2 lata de ervilha
1/2 caixinha de molho de tomate
Orégano e salsinha verde ou seca à gosto
Sal e cominho à gosto.

Modo de preparo:

Cozinhe o penne até ficar ao ponto al dente em água com sal à gosto e enquanto ele cozinha comece a preparar o molho.

Em outra panela esquente bem o azeite e refogue  o alho e a cebola até dourar, acrescente os tomates picados e mexa por alguns minutos. Coloque a pimenta picada. Continue mexendo e depois de cinco minutos acrescente a meia caixinha de molho de tomate e meio copo de água, mexa de vez em quando até ferver e acrescente as ervilhas, o cominho, a salsinha, o orégano e o sal à gosto.  Deixe apurar por alguns minutos em fogo brando e de vez em quando vá mexendo até o molho ficar no ponto de sua preferência.

Depois do macarrão escorrido, jogue um pouco de água fria filtrada em cima, isso faz com que ele fique soltinho e não grude, coloque a massa num refratário e jogue o molho por cima, acrescente queijo ralado à gosto.

Obs: Penne é uma massa que se deve comer al dente e que pede bastante molho, então dois cuidados necessários que se deve tomar ao prepará-lo é o de não deixá-lo cozinhar demais e não reduzir muito o molho. Não tenha medo de fazer bastante molho!!!

 

 

Vincent Price no The Muppet Show

Posted in Televisão with tags , , on fevereiro 19, 2011 by canibuk

Vincent Price não era apenas um ator de filmes de horror, vivia aparecendo (e se divertindo) em todo tipo de programas e filmes. O Episódio número 119 (nos vídeos que achei no youtube diz episódio 19, mas acredito estar errado) do “The Muppet Show” trazia-o como convidado especial, foi ao ar pela primeira vez no dia 31 de Janeiro de 1977. Este episódio foi escrito pela dupla DW McKim e Phillip Chapman (com contribuições de Jogchem Jalink e Dave Ebersole). Vincent Price também apareceu no especial “The Muppets Go Hollywood” (1979). Além de atuar, Price também era chef gourmet e tem extenso material escrito sobre o assunto e apresentou alguns programas de culinária nas décadas de 70 e 80 do século passado. Morreu de cancêr dia 25 de Outubro de 1993.

Ensaios de Annette Schwarz

Posted in Arte Erótica with tags , , , , on fevereiro 17, 2011 by canibuk

Annette, em seu site oficial, se apresenta assim: “Meu nome é Annette Schwarz e nasci em 1984 numa pequena aldeia alemã na fronteira com a França. Já na minha adolescência eu sonhava em ser famosa, então, me mudei para Munique e comecei a trabalhar como enfermeira, o que me deu a possibilidade de me tornar independentes de meus pais e ter minha primeira experiência sexual. Mas ainda sentia falta de uma coisa: SEXO!!! Sexo tanto quanto possível, sexo com homens e mulheres, sexo 24 horas por dia, sexo suficiente para mil vidas. Então, no meu aniversário de 18 anos, fiz meu primeiro contrato com uma famosa produtora de filmes adultos. Como sempre fui diferente das garotas da minha idade, não foi o dinheiro, mas o puro prazer que me atraiu para a pornografia.”

Fiz uma pequena seleção usando como base 5 ensaios fotográficos da Annette (que ela realizou para a Juliland) que achei belíssimos. Boa diversão!!!

O Anticlericalismo e a Luta pela Emancipação Feminina

Posted in Anarquismo with tags , , , on fevereiro 16, 2011 by canibuk

Os libertários denunciavam que a mulher na sociedade burgo-clerical era vista como o sexo fraco, considerada tanto intelectual como fisicamente inferior ao homem. A concepção dominante da repartição dos papéis masculino e feminino bloqueava o acesso das mulheres a muitas funções. Nas famílias burguesas ficava quase restrita aos cuidados da família, conservando o estado de espírito e hábitos firmemente enraizados.

Até mesmo setores intelectualizados, como as correntes positivas, alegando comprovações legítimas através de experimentos pretensamente científicos, defendiam, no final do século XIX, que o cérebro da mulher, por ser mais leve e com menos circunvoluções, era incapaz de maiores condições de discernimento.

No século XIX, ocorreu uma nítida feminilização do catolicismo. A Prática religiosa das mulheres era mais intensa e regular do que a dos homens. A existência de uma proeminente religiosidade entre as mulheres gerou a feminilização das práticas de devoção. Na sua primeira fase, a vida feminina encontrava-se demarcada pelo véu branco da primeira comunhão e pelo também imaculado véu do casamento.

O afastamento da Igreja, o anticlericalismo militante ou passivo são, no século XIX, fenômenos exclusivamente masculinos. Este é um lamento generalizado dos párocos: os homens não comparecem.

Para a Igreja, o corpo é o lugar do pecado. A luxúria continuava sendo uma das culpas mais graves que a mulher poderia incorrer. A virgindade mantinha-se como um valor sagrado. O culto a Maria, que desde 1854 assumiu o caráter de dogma de Virgem Imaculada, reforçava a concepção de que todo tipo de comportamento pecaminoso deveria ser imputado às mulheres.

Afinal,

desde Eva que a luxúria é feminina; então que mérito pode ser maior do que aquele que se adquire ao libertar-se da mácula que conspurca todos os decendentes da primeira mulher (com excecão de Maria)?

A intensa devoção mariana e a importância dada aos valores da maternidade foram o modelo em que a Igreja apostou para ampliar sua influência. As mulheres católicas deviam aprender a perfeita dosagem entre as práticas devocionais e os deveres domésticos. “A pureza da Virgem tornou-se modelo de identificação , o centro da educação feminina.”

Havia uma preocupação excessiva com a observância das regras que garantissem a manutenção da pureza feminina. O que as mulheres liam era motivo de rigoroso controle. A rígida educação católica propunha-se a amordaçar as fantasias femininas e estabelecer uma clara distinção entre os bons e os maus costumes. O livro deveria cumprir seu papel de educador moral. A Igreja vigiava as leituras, desconfiando de qualquer livro que pudesse provocar tentações e levar as almas das raparigas ingênuas em direção aos pecados da carne. Ao padre cabia a função de afastar o perigo das leituras consideradas lúbricas. As obras prescritas eram poucas, a maioria formada basicamente por livros de oração e devoção. Durante o oitocentismo, não seria muito temerário afirmar que caso não fosse necessário alguma escolaridade para que as moças pudessem dedicar-se aos seus livros de oração, muitos padres seriam contrários a alfabetização feminina. Ainda no início do século XX, o romance era considerado um gênero literário pecaminoso, apesar da difusão da leitura dos folhetins baratos nessa época.

Como tática de controle da honra feminina era mantida uma rigorosa separação entre os sexos e a mais estreita vigilância possível. No modelo feminino de perfeição virginal, a donzela deveria ser capaz de resistir às tentações. A sociabilidade mista era atacada por favorecer a permissividade, sendo imprudente manter raparigas em contato com rapazes. Os religiosos apregoavam, insistentemente, as vantagens da manutenção de barreiras intransponíveis entre os sexos como principal meio para não colocar em risco a virgindade feminina.

A educação da mulher exaltava a família como o único lugar onde era possível a felicidade terrena. Viver para os outros – o marido e os filhos – era o ideal que toda boa mulher católica deveria seguir. Dessa mulher doce e submissa esperava-se sacrifícios, despojamentos e ascetismo. Ela não podia vacilar na sua missão tão nobre e altruísta.

Ao contrário das mulheres das classes mais abastadas, a mulher proletária não podia ser tratada como um adorno ou um símbolo de posição social. A necessidade de contribuir com algo que complementasse o salário do marido empurrava as mulheres das camadas populares para as fábricas, oficinas, empregos domésticos, escritórios ou lojas.

As condições de subsistência da mulher trabalhadora eram ainda piores do que a dos homens. A quase totalidade dos trabalhos qualificados nas fábricas era exercida por eles. Os salários femininos eram ainda menores do que os pagos aos homens. As mulheres eram fonte de mão-de-obra barata e consideradas menos rebeldes, sendo muitas vezes olhadas com desconfiança nos meios sindicais. Além de serem desvalorizadas em seu trabalho, sofriam a superexploração da jornadadupla – trabalho fora de casa e afazeres domésticos.

Para os anarquistas, a mulher era mais suscetível à influência dos padres e freiras. Pelo fato de freqüentarem as igrejas, encontravam-se ainda atreladas às explicações teológicas do mundo. A força conservadora da Igreja mantinha a mulher presa à ignorância, ao mesmo tempo em que eram reforçados os comportamentos conformistas e resignados.

Em todos os veículos de propagação das idéias libertárias, o clero é apresentado como força extremamente prejudicial à adesão da mulher ao anarquismo, como a grande força conservadora que a mantém presa a uma verdadeira teia de superstições, impendindo o seu acesso à educação e à ciência e justificando sua subjugação e exploração, fortificando cada vez mais os preconceitos que a remetem aos papéis de esposa e mãe abnegada e pronta a se sacrificar pelos seus.

A mulher era considerada o principal suporte do catolicismo, com a Igreja procurando regular o ritmo de sua vida através das práticas religiosas. A preservação das virtudes cristãs das mulheres era um importante baluarte para a manutenção da religiosidade, pois ela dependia, em grande parte, a transmissão das crenças religiosas no seio da família. É a mãe cristã que fortifica a fé no coração dos filhos e, através do mais ativo zelo, instiga no marido a necessidade da conversão às virtudes católicas.

Os anticlericais procuravam encontrar meios para tornar as famílias imunes aos padres. A educação da mulher trabalhadora aparecia como uma tarefa importante na luta contra as classes dominantes e contra o poder da Igreja e do Estado. A educação racional e científica permitiria a desmistificação da religião e fulminaria a influência nefasta do padre como conselheiro moral e guia espiritual.

escrito por Eduardo Valladares (parte do livro “Anarquismo e Anticlericalismo).

Hilda

Posted in Arte Erótica, Quadrinhos with tags , , , on fevereiro 15, 2011 by canibuk

“Hilda” é uma HQ adulta realizada pelo fantástico artista Kovacq, segue o primeiro volume desta HQ:

Eihi Shiina – Caçadora de Mutantes

Posted in Cinema with tags , , , on fevereiro 15, 2011 by canibuk

Nascida em 03 de Fevereiro de 1976, Eihi Shiina é atriz e modelo no Japão. Sua estréia no cinema foi no “Dog Food” (1999), mas chamou mesmo atenção no filme seguinte, “Audition” (1999) de Miike Takashi, como a psicopata Asami Yamazaki. Depois participou de filmes não tão famosos, como “Eureka” (2000) de Shinji Aoyama, “Gaichû” (2001) de Akihiko Shiota e alguns filmes para TV, até se destacar novamente no delirante filme “Tôkyô Zankoku Keisatsu” (“Tokyo Gore Police”, 2008) de Yoshihiro Nishimura, no papel da matadora de mutantes, Ruka. Em seguida também fez parte do elenco de “Kyûketsu Shôjo tai Shôjo Furanken” (“Vampire Girl Vs. Frankenstein Girl”, 2009) de Yoshihiro Nishimura e Naoyuki Tomomatsu, desta vez no papel da mãe da personagem Monami (a vampire girl do título, interpretada por Yukie Kawamura). Em 2010, Eihi Shiina trabalhou em sua terceira parceria com o diretor Yoshihiro Nishimura no filme “Nihon Bundan: Heru Doraibâ”, um Sci-Fi de horror ainda sem título aqui no ocidente. Shiina também é autora do livro “No Filter, Only Eyes”, de fotografias e poemas.